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#ELEIÇÕES2018: Estudo indica reposicionamento do voto do eleitor conservador

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Dados preliminares do Estudo Painel do Eleitor Brasileiro, elaborado para o Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, apontam para mudança no comportamento de parte do eleitorado brasileiro e a adesão a valores considerados conservadores.

O estudo mediu predisposições e percepções do eleitorado sobre diversos temas, inclusive questões morais como diversidade, aborto, LGBTI, ensino de religião nas escolas e combate ao crime. “O que os dados sobre esses temas, em geral, favorecem a candidatura de Jair Bolsonaro”, assinalava Lucio Remuzat Rennó Junior, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), antes da vitória do candidato do PSL.

O painel, ao qual a Agência Brasil teve acesso parcial em apresentação durante a 42ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs), em Caxambu (MG), foi elaborado com informações colhidas durante três momentos junto aos mesmos eleitores.

Em março, antes da campanha eleitoral e da descompatibilização de cargos, com dados da pesquisa A Cara da Democracia no Brasil. Na primeira quinzena de agosto, antes do registro dos candidatos nas eleições. Em outubro, após a votação de primeiro turno.

Segundo Rennó, que também preside em Brasília a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), ligada ao governo local, “percebe-se claramente e é consistente de março para cá uma predominância de visões conservadoras”. Para o acadêmico, “há um florescimento de um pensamento conservador”.

“O que me parece que está havendo é uma depuração do voto da direita”, diagnostica o cientista político assinalando o enxugamento da votação do PSDB. “O eleitor que ficou com o [Geraldo] Alckmin é um eleitor mais claramente social-democrata e liberal nos costumes”. Segundo análise inicial, o comportamento do eleitor Bolsonaro se diferencia mais do votante tucano do que dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) e até de Fernando Haddad (PT).

O Estudo Painel do Eleitor Brasileiro, que está em sua terceira edição sobre eleição nacional (as primeiras pesquisas ocorreram em 2010 e 2014), teve a participação de pesquisadores da UnB, UFMG, Uerj, Unicamp, e a colaboração de especialistas da UFSC e da Universidade Estadual de Londrina na elaboração do questionário.

Os dados ainda não tiveram a publicação definitiva. A publicação final é prevista para o mês de novembro. A equipe trabalha na especificação do modelo estatístico utilizado e na realização dos testes de consistência interna para demonstrar o grau de confiabilidade dos dados apresentados.

Além do comportamento de eleitores de Bolsonaro sobre questões morais, a versão final do estudo permitirá perceber o efeito das novas mídias sobre os eleitores; a influência das entrevistas e debate de TV; e se e como se deu a transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Haddad.

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Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho

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Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)

Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.

As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).

A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.

Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!

Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.

Diferenças

Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).

Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.

“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.

Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.

Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves

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