Agronegócio

Em Apodi-RN, jovem produtor aposta no cultivo de hortaliças

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Em Apodi-RN, desde os 15 anos, Jeferson de Paiva Costa iniciou a produção de hortaliças, hoje com 22 anos, o jovem produtor rural continua inovando e ampliando a produção após o acompanhamento da técnica de campo do SENAR/RN, Tecla Ticiane. A principal hortaliça é o coentro, mas Jeferson está inserindo pimenta de cheiro e pimentão.

Antes de ingressar na Assistência Técnica e Gerencial, Jeferson não fazia anotações sobre a produção, receitas e despesas, somente após a orientação técnica ele iniciou o acompanhamento gerencial. Em dois anos, o produtor conseguiu acesso ao crédito rural que possibilitou a aquisição do sistema de irrigação e de maquinário agrícola para a produção e, com isso, a produção e o lucro dobraram como também teve redução de custos. Fornecendo para o comércio local, o estudante de Agronomia, contou com os pais que o incentivaram, Jeferson também buscou capacitação do SENAR por meio dos cursos oferecidos em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Apodi, como o de Olericultura Básica e o Negócio Certo Rural. “Com o incentivo de plantar novas culturas na produção, a meta é ampliar a comercialização“, disse Jeferson.

“Trabalhamos para dobrar a área de produção e incentivo para adquiri insumos em quantidade maior para diminuir os custos, inserir tecnologia como o sistema de irrigação e a tela de sombreamento, que facilita o desenvolvimento da cultura”, destacou Tecla. 

Fonte: CNA Brasil

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Supremo agenda julgamento da lei de Mato Grosso que retira benefícios fiscais

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Deve acontecer entre os dias 14 e 21 do próximo mês o julgamento virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.774 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação questiona a constitucionalidade da lei estadual 12.709/24, do Mato Grosso, que retira benefícios fiscais de empresas que aderem a compromissos ambientais mais restritivos que os previstos no Código Florestal, como a Moratória da Soja.

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A ADI foi apresentada por grupos contrários à legislação, que alegam que a norma pode comprometer avanços conquistados na proteção ambiental. Organizações ambientais também participam da ação como “amici curiae” (amigos da Corte), oferecendo suporte técnico e jurídico ao STF na análise do tema.

No dia 26 de dezembro, o STF concedeu uma liminar suspendendo temporariamente os efeitos da lei estadual. A decisão, proferida pelo ministro relator, foi baseada na preocupação de que o início da vigência da norma em 1º de janeiro de 2025 poderia gerar impactos irreversíveis durante o recesso do tribunal.

O ministro apontou que a lei pode contrariar o princípio da vedação ao retrocesso ambiental, previsto na Constituição Federal, ao potencialmente enfraquecer medidas que incentivam práticas agrícolas sustentáveis. Com a liminar, a aplicação da norma estadual ficará suspensa até a decisão final do STF.

O debate em torno da lei reflete tensões entre diferentes setores da sociedade. No centro do embate, está a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O setor produtivo de Mato Grosso tem defendido a lei como uma forma de proteger o agronegócio local de exigências consideradas excessivas e que podem comprometer sua competitividade.

A crítica central é direcionada a iniciativas que, na visão de alguns, extrapolam as exigências do Código Florestal, impondo restrições que impactam diretamente a atividade agrícola no estado. Lideranças locais têm reafirmado o compromisso em seguir o que está previsto na legislação ambiental brasileira, mas se posicionam contra regras adicionais criadas por acordos privados ou organizações internacionais.

O resultado do julgamento no STF terá impacto significativo para o setor agrícola e para a política ambiental no país. Por um lado, pode reafirmar o papel do Código Florestal como marco regulatório para a atividade agropecuária. Por outro, poderá redefinir os limites para leis estaduais e compromissos ambientais adicionais.

O setor produtivo, que é responsável por uma parcela significativa do PIB nacional, acompanha atentamente o desdobramento desse julgamento. Independentemente do resultado, o debate reforça a importância de garantir segurança jurídica e previsibilidade para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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