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Em reunião com dirigentes da Ampro e da Ameron, presidente Laerte Gomes reafirma compromisso da ALE em não deliberar Regra de Transição

Projeto que trata da Reforma da Previdência será discutido apenas no ano que vem após retorno do recesso parlamentar

Em reunião com dirigentes da Ampro e da Ameron, presidente Laerte Gomes reafirma compromisso da ALE em não deliberar Regra de Transição

Na manhã desta terça-feira (24), o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, se reuniu com O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), desembargador Alexandre Miguel, o presidente da Associação dos Membros do Ministério Público de Rondônia (Ampro), promotor de Justiça Éverson Antônio Pini, com a vice-presidente da Ameron, juíza Inês Moreira e o promotor de Justiça, Alexandre Santiago.

Na pauta da reunião, o projeto que está na Casa de Leis e trata da Reforma da Previdência, em específico, a Regra de Transição.

“Anteriormente, fizemos um compromisso em não discutir essa matéria sem antes realizar audiência pública e sem dar a oportunidade para as entidades se pronunciarem dentro do processo. Hoje, reafirmamos esse compromisso de que, neste ano, essa matéria não será deliberada e nem discutida. Vamos esperar o retorno do recesso no ano que vem e aí, debater esse assunto junto os servidores e as instituições”, garantiu o presidente Laerte Gomes.

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Agronegócio

Alta no preço do frete pressiona custos do agronegócio e afeta escoamento da produção

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O setor de transporte brasileiro enfrenta desafios e mais desafios em 2024, com alta do dólar e oscilações de mercado, intempéries climáticas e agora também com o aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado, que alcançou R$ 6,50 em novembro, maior valor registrado no ano. Os dados são do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), que apontou um crescimento de 1,56% em relação a outubro, quando o preço médio era R$ 6,40.

Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se a alta de 0,65% no preço médio do diesel comum, que fechou novembro a R$ 6,15, e do diesel S-10, com valor médio de R$ 6,21, registrando alta de 0,49%. A composição do índice é baseada em dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, que monitora os preços em todo o território nacional.

Isan Rezende, presidente do IA               Imagem Assessoria

Segundo especialistas, a alta do combustível, somada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento da taxa Selic, elevou os custos operacionais no setor de transporte.

“O aumento no preço do frete reflete uma cadeia de custos que está sendo pressionada por diversos fatores econômicos e operacionais. No caso do agronegócio, que depende fortemente do transporte rodoviário, isso pode comprometer a competitividade dos nossos produtos nos mercados interno e externo”, destacou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

Rezende também pontuou a importância de uma política econômica mais estável e investimentos em infraestrutura para mitigar os impactos sobre o setor. “É fundamental buscar soluções para reduzir o custo logístico, seja por meio da modernização das rodovias ou pelo incentivo a outros modais de transporte. Se o agronegócio não consegue escoar sua produção de forma eficiente, toda a economia sofre as consequências”, lembrou o presidente.

Isan destacou que o aumento no preço do frete tem um impacto direto no agronegócio, principalmente nas atividades de produção e escoamento de grãos. “Com a alta nos custos do transporte, a margem de lucro do produtor rural tende a ser comprimida, o que pode afetar toda a cadeia produtiva. O setor precisa de uma infraestrutura de transporte mais eficiente e custos mais previsíveis para continuar competitivo no mercado global”, explicou Rezende.

O impacto do aumento no frete é sentido em várias cadeias produtivas, especialmente no agronegócio, setor que depende intensamente do transporte rodoviário para escoar sua produção. A alta no preço do diesel, somada à pressão da inflação e aos custos financeiros elevados, desafia transportadoras e produtores, que buscam soluções para minimizar o impacto nos custos finais.

Fonte: Pensar Agro

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