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EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS: Estratégias para enfrentar a crise hídrica e incêndios florestais são discutidas durante visita técnica

Rondônia

Com o objetivo de realizar um diagnóstico situacional e avaliar estratégias para fortalecer as ações de monitoramento e resposta aos impactos das emergências climáticas em Rondônia, relacionadas à crise hídrica e aos incêndios florestais, em sua maioria criminosos, que afetam diretamente a saúde da população, o governo de Rondônia recebeu na segunda-feira (23), em Porto Velho, a visita técnica de representantes do Ministério da Saúde, Força Nacional do Serviço Único de Saúde (SUS) e de outras instituições para discutirem as ações de enfrentamento que afetam o estado.

Durante a reunião, realizada por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram discutidas ações de saúde pública, com foco na implementação de medidas que reduzam os impactos dos incêndios florestais e da seca sobre a saúde da população, principalmente nas áreas mais vulneráveis. É relevante observar a importância da gestão de crises diante dos desafios apresentados pelas mudanças climáticas e o empenho do governo do estado em buscar soluções para minimizar os efeitos da crise hídrica e dos incêndios florestais.

O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, destacou os desafios enfrentados pela rede de saúde devido aos incêndios florestais e à crise hídrica que afetam Rondônia. “O trabalho em equipe entre os poderes do estado e união, é fundamental para alcançar o equilíbrio na saúde pública e assegurar que a população tenha acesso a um atendimento eficaz, mesmo diante das adversidades climáticas.”

VISITA TÉCNICA 

A visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde atende à necessidade de uma atuação mais integrada entre os poderes. Além disso, as estratégias estão voltadas para mitigar os efeitos da crise hídrica e fumaça, criando iniciativas que mantenham a promoção da saúde, previnam doenças e reduzam a vulnerabilidade da população frente aos eventos climáticos extremos.

IMPACTOS 

Visita atende à necessidade de uma atuação mais integrada entre os poderes

A crise enfrentada pelo estado impacta, significativamente, não apenas a saúde da população, mas também o turismo e a economia local. A degradação ambiental e a poluição do ar comprometem a qualidade de vida e segurança dos cidadãos, afastando visitantes e reduzindo a geração de renda no setor turístico. Além disso, a economia é prejudicada pela diminuição da produção agrícola e pecuária, setores fortemente dependentes dos recursos naturais, agravando, ainda mais, o cenário de crise em Rondônia.

A equipe técnica pontuou diretamente os impactos que a saúde enfrenta. A secretária executiva estadual de Saúde, Michele Dahianne Dutra, apontou que, o estado enfrenta a exposição a doenças respiratórias e outras complicações associadas à poluição do ar, e indiretamente, também enfrenta sobrecarga nos serviços de saúde para atender à demanda atual. “Estamos nos antecipando para mitigar os efeitos dessa crise climática, pautando ações coordenadas entre os diferentes níveis de governo para proteger a saúde da população em meio a essas adversidades climáticas.”

PROGRAMAÇÃO 

A visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde acontece entre os dias 23 e 27 de setembro, com diversos debates voltados à crise climática, que não atinge apenas Rondônia, e sim, em todo o Brasil. Estiveram presentes autoridades como o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Adriano Massuda; coordenador da Força Nacional do SUS (FN SUS-DF), Rodrigo Guerino Stabeli; superintendente Estadual do Ministério da Saúde, Sid Orleans; secretário da Sesau, Jefferson Ribeiro da Rocha; a secretária executiva Estadual de Saúde, Michele Dahianne Dutra; comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO), coronel Nivaldo de Azevedo Ferreira; e o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Porto Velho, Isac Wajuru.

Fonte
Texto: Camila Lima
Fotos: Márcia Fialho
Secom – Governo de Rondônia

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Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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