Agronegócio

Exportações de carne suína atingem recordes e destacam força do setor

Agronegócio

As exportações brasileiras de carne suína alcançaram 121,1 mil toneladas em novembro de 2024, consolidando-se como o terceiro maior volume mensal da história do setor. O número representa um crescimento expressivo de 15,1% em relação às 105,7 mil toneladas enviadas ao exterior no mesmo período de 2023, conforme levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em termos financeiros, a receita subiu 29,5%, atingindo US$ 291,7 milhões no mês, frente aos US$ 225,2 milhões registrados no ano anterior.

No acumulado de janeiro a novembro, o setor exportou 1,243 milhão de toneladas, um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2023, com receita de US$ 2,774 bilhões — alta de 7,3%. Esse desempenho reflete a consolidação da suinocultura brasileira no mercado global e a crescente demanda por produtos de qualidade com certificação sanitária rigorosa.

Entre os maiores destinos, as Filipinas lideraram as compras em novembro, com 28,8 mil toneladas, um aumento impressionante de 143,9% em relação ao ano anterior. Outros destaques foram o Chile (+45,7%), Japão (+170,7%) e Vietnã (+66,9%), demonstrando a diversificação dos mercados internacionais. Em contraste, a China, tradicional compradora, reduziu suas importações em 17,2%, totalizando 21,1 mil toneladas.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, atribui o desempenho positivo ao fortalecimento de acordos comerciais e à implementação do sistema de pré-listing, que facilitou vendas para novos mercados. “A abertura de canais como Filipinas e Chile é reflexo de uma estratégia bem-sucedida de ampliar nossa presença global com qualidade e competitividade”, destacou.

Santa Catarina, maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, manteve a liderança em novembro com 62,2 mil toneladas exportadas (+8,7%). Rio Grande do Sul (+27,7%) e Paraná (+15,9%) também apresentaram crescimento robusto. Esse avanço está ligado ao modelo integrado de produção, que une eficiência operacional à sustentabilidade, e ao rígido controle sanitário do país.

Nos últimos oito anos, a suinocultura brasileira cresceu 54,4%, alcançando uma produção de 5,2 milhões de toneladas em 2023. Além disso, o consumo interno aumentou para 20,6 kg per capita, impulsionado por campanhas que destacam a carne suína como uma alternativa saudável e versátil.

Com os números crescentes, o Brasil se consolida como o quarto maior produtor global de carne suína e mira alcançar o terceiro lugar em breve. As expectativas incluem a ampliação das exportações para mercados mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul, e o fortalecimento das relações comerciais com parceiros estratégicos, como China e Rússia.

Para Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o momento é de otimismo. “A suinocultura brasileira combina inovação, rastreabilidade e qualidade. Isso tem nos colocado como um player estratégico no cenário global e como uma escolha cada vez mais presente na mesa do consumidor brasileiro.”

Com o cenário favorável e a expansão do mercado, a suinocultura brasileira continua a demonstrar sua importância como uma das principais forças do agronegócio nacional.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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