Agronegócio
FAEAC promove encontro com governador do Acre para debater pautas do agronegócio
Agronegócio
Para alinhar a parceria entre governo do Estado do Acre e representantes do agronegócio, foi realizada na última segunda-feira (21/03), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), reunião com presença do governador Gladson Cameli, recepcionado pelo presidente da Federação, Assuero Veronez.
No encontro, que teve participação de autoridades ligadas ao agro acreano e produtores rurais, foram apresentadas e debatidas pautas ligadas às questões de infraestrutura, patrulha rural para as zonas do interior do Estado, tributação estadual, meio ambiente, entre outros assuntos de interesse do setor.
“O encontro foi excelente. O governador se dispôs a nos encontrar para tratar de pendências e reivindicações que estavam sendo cobradas há algum tempo. Já saímos daqui com algumas soluções, e algumas outras estão sendo trabalhadas. Daqui para frente teremos uma situação melhor para quem produz e para quem luta para desenvolver o Acre”, destacou o presidente da FAEAC, Assuero Veronez.
Entre os participantes da reunião, estava o produtor rural Jorge Moura, que trouxe à conversa o projeto de plantar, até 2024, cinco mil hectares de soja na propriedade: “Queremos que uma fábrica se instale e produza o óleo de soja, mas pra que isso aconteça, precisamos do apoio do governo”.
Gladson Cameli reforçou o compromisso com o agronegócio, afirmando que o governo não estará ausente. “Temos que estar unidos para construir uma pauta que respeite as regras, e que diminua a burocracia para quem gera emprego e renda. Minha vontade é a de criar pontes para que a iniciativa privada possa ter mais protagonismo, e esta com certeza é uma pauta do planejamento em 2022”, disse Cameli.
Entre os projetos já em andamento pela Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (SEPA), está a construção de dois novos silos graneleiros nos municípios de Senador Guiomard e Epitaciolândia, que serão feitos assim que os recursos sejam obtidos.
“O diálogo sempre é o ponto de partida para alavancar o desenvolvimento, e esperamos avançar para resolver questões que vão desde a infraestrutura (silos, armazéns, secadores, etc) para a produção e coleta de grãos; inclusão dos pequenos produtores nas políticas públicas de aumento de produção, e questões tributárias que precisavam de mais esclarecimentos para que seja possível diminuir os impostos aplicados aos maquinários agrícolas”, finalizou Veronez.
Também participaram da reunião o presidente do Sindicato Rural de Rio Branco, Edivan Maciel; secretário da SEPA, Nenê Junqueira; secretário de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Israel Milani; procurador-geral do Estado, Marcos Motta; o deputado estadual José Bestene; o secretário da Fazenda, Amarísio Freitas, entre outros.
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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