Agronegócio

Federação da Agricultura apresenta aos dirigentes sindicais como está a formatação do Plano de Segurança Rural do ES

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O primeiro encontro do ano que reúne os Dirigentes Sindicais, Lideranças e Produtores Rurais ocorreu nesta segunda-feira (31), de forma online, e a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (FAES) apresentou aos participantes como está sendo a articulação para a formatação do Plano Estadual de Segurança Rural.

Em reunião anterior com o Governador Renato Casagrande, a entidade que representa os produtores rurais capixabas apresentou propostas que visam minimizar os crimes nas regiões agrícolas do Espírito Santo.

Os pedidos de atenção ao meio rural são urgentes, e diante disso o Governo do Estado solicitou atenção da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) às questões apresentadas, e acatou a proposta dos representantes da FAES de criar um plano de segurança rural para o Espírito Santo, em parceria com a Sesp e as polícias Militar e Civil.

Na reunião de hoje, o major Edinei Balbino de Souza, da Polícia Militar, apresentou como funciona a patrulha rural nas regiões de Domingos Martins e Marechal Floriano, projeto que colocou o Espírito Santo entre os cinco únicos Estados com projetos consistentes em uma apresentação sobre segurança rural em Brasília, em 2019, convocada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para o presidente da FAES, Júlio Rocha, é preciso ir muito mais além, por isso a instituição agradece à iniciativa do Governo no desenvolvimento do Plano de Segurança e se coloca à disposição para auxiliar.

“Registrar o Boletim de Ocorrência é fundamental, pois é com isso que o mapeamento das áreas começa. Outro ponto fundamental é desenvolver ações para inibir os receptadores que compram produtos roubados”, destacou Rocha.

Também na reunião de hoje, o vice-presidente da FAES, Wesley Mendes, destacou o Projeto Vigilantes, que é o videomonitoramento das estradas rurais e que tem o intuito de cruzar dados com as polícias Militar e Civil, a fim de agilizar e coibir os roubos. “Conseguimos uma empresa de Mimoso do Sul que deu possibilidade de fazer videomonitoramento das estradas rurais, que será um serviço pago pelo produtor rural, com a internet do produtor. Ainda teremos uma apresentação formal da empresa, mas aderir às câmeras terá um valor muito menor do que qualquer perda nas propriedades rurais”, destacou ele.

Wesley também reforçou a fala do presidente Júlio Rocha, de que “a pauta da segurança rural não pode ser abandonada ou esquecida”.

Está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (02) uma reunião para formar o Comitê que discutirá o Plano Estadual de Segurança Rural. O subsecretário de Estado de Integração Institucional, Coronel Márcio Celante Weolffel, falou aos dirigentes sindicais que um Comitê de Segurança Rural será instalado durante a reunião para o monitoramento da segurança rural no ES. “Com o comitê vamos reunir as expertises da Polícia Militar e do proprietário rural que vive essa realidade no campo, em conjunto com os membros dos sindicatos, além de alinhar como está a Patrulha Rural hoje e o que pode evoluir”, disse ele.

Fonte: Comunicação FAES/Iá Comunicação

Fonte: CNA Brasil

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MS dá prazo para declaração da área plantada de soja

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Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul têm até o dia 10 de janeiro próximo para declarar as áreas plantadas com soja da safra 2024/25. A obrigatoriedade foi reforçada pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), que destacou a importância do cadastro no combate à ferrugem asiática, a principal ameaça à cultura da soja no Brasil.

Neste ciclo, a área plantada com soja no estado deve crescer 6,8% em comparação à safra anterior, alcançando 4,501 milhões de hectares, de acordo com dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga-MS). A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare, com expectativa de produção total de 13,977 milhões de toneladas, baseada na média dos últimos cinco anos.

O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, destacou a gravidade da ferrugem asiática, que pode causar perdas de até 90% na produção. “Por isso o registro é obrigatório e deve ser realizado pelo site da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), sem custos para os agricultores”, enfatizou Ingold. A medida também complementa o calendário fitossanitário e o período de vazio sanitário, ambos essenciais para prevenir a propagação da doença.

A semeadura da soja no Mato Grosso do Sul teve início em 16 de setembro e segue até 31 de dezembro, respeitando o calendário estabelecido para garantir a sanidade da lavoura. Esse planejamento permite que os produtores mantenham altos índices de produtividade e reduzam os riscos de perdas causadas por pragas e doenças.

O cadastro da área plantada não é apenas uma exigência burocrática, mas também uma ferramenta estratégica para o agronegócio de Mato Grosso do Sul. Além de contribuir para a proteção das lavouras, ele permite um monitoramento mais eficiente por parte das autoridades e fortalece o setor como um todo. Os agricultores interessados podem realizar a declaração de forma simples e gratuita no site da Iagro.

Com o crescimento na área plantada e perspectivas positivas para a produção, o estado reafirma sua relevância no cenário nacional e internacional da soja. A colaboração entre produtores e entidades é essencial para manter a competitividade e enfrentar os desafios do setor.

Para fazer sua declaração clique aqui

Fonte: Pensar Agro

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