Agronegócio

Incêndios em São Paulo afetaram 8 mil propriedades rurais e deixaram R$ 2 bi de prejuízos

Agronegócio

Os recentes incêndios no Estado de São Paulo afetaram quase 480 mil hectares em 8.049 propriedades rurais. No setor sucroenergético, aproximadamente 240 mil hectares foram atingidos. As perdas no agronegócio devido aos incêndios e queimadas devem ultrapassar R$ 2 bilhões, com o setor sucroenergético sendo o mais prejudicado, seguido por grãos e pecuária.

O governo de São Paulo declarou Estado de Emergência em 50 municípios, embora o total de municípios com focos de incêndio tenha chegado a 317.

Foi criado um gabinete de crise com a participação de diversas entidades, incluindo concessionárias de rodovias, empresas de distribuição de energia, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), a Secretaria de Meio Ambiente e a defesa civil. Este grupo está atuando de forma sinérgica em tempo real, com boletins online e comunicação com os prefeitos das áreas de maior risco.

A cooperação será intensificada nos próximos dias com a integração das empresas no Plano de Contingência da operação SP Sem Fogo, podendo ser o início de um plano maior de cooperação para resiliência climática.

Os riscos de novos incêndios são elevados devido ao fator triplo 30: temperaturas acima de 30ºC, ventos superiores a 30 km/h e umidade relativa do ar abaixo de 30%. Na próxima semana, entre os dias 13 e 14, os riscos aumentarão devido aos ventos intensos. No site da Defesa Civil é possível acompanhar o risco de incêndio em cada região.

Para mitigar as perdas, a Secretaria de Agricultura ofereceu um volume recorde em seguro rural, no valor de R$ 100 milhões. Além disso, foi lançado um crédito emergencial pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), com taxas de juros zero e dois anos para pagar, com custeio emergencial de R$ 50 mil por produtor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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