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Infectados por Covid-19 devem esperar 30 dias para tomar vacina

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A segunda dose de vacina Covid-19 administrada com intervalo inferior a 14 dias não poderá ser considerada válida

Rpndônia trabalha com vacinas contra a Covid-19 de dois laboratórios diferentes. Uma delas é a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e que é administrada em duas doses, com intervalo de 28 dias. Outra é a Fiocruz/Astrazeneca, também aplicada em duas doses, mas com intervalo de 90 dias. De ambos os fabricantes, a recomendação é a mesma: o indivíduo que contraiu Covid-19 deve esperar 30 dias após diagnóstico para receber a primeira dose do imunizante.

Por se tratar de novos imunizantes, com uso emergencial em razão da pandemia que já fez mais de 2,5 milhões de vítimas fatais no mundo e contamina milhares de pessoas todos os dias, são vários os protocolos a serem seguidos. Entre eles, a vacinação de menores de 18 anos não é indicada, por isso indivíduos que foram inadvertidamente vacinados deverão ter seus esquemas encerrados, sem que sejam administradas doses adicionais.

Ainda, a vacinação deverá respeitar os intervalos recomendados pelos fabricantes. A segunda dose de vacina Covid-19 administrada com intervalo inferior a 14 dias não poderá ser considerada válida, desta forma recomenda-se o agendamento de nova dose, respeitando o intervalo recomendado.

Nos casos em que o indivíduo tenha recebido a primeira dose de vacina contra Covid-19 de um laboratório e, com menos de 14 dias, venha receber a segunda de outro, essa segunda dose também deverá ser desconsiderada, sendo necessário agendar outra dose conforme intervalo indicado da primeira vacina.

Atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina devem ser evitados, uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose. Porém, caso ocorra atraso, o esquema vacinal deverá ser completado com a administração da segunda dose o mais rápido possível.

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Missões estratégicas e humanitárias marcam ações de proteção e resgate em 2024

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O CBMRO recebeu reforço significativo com a incorporação dos aviões Air Tractor no combate aos incêndios florestais nos parques de Rondônia 

O ano de 2024 foi marcado por avanços nas atividades desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO). A corporação se destacou pela ampliação da infraestrutura, modernização tecnológica, capacitação de equipes e operações marcantes em diferentes frentes.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, os investimentos em equipamentos, estruturas e capacitações fazem a diferença no atendimento aos rondonienses, garantindo mais proteção para população.

Em 2024, o CBMRO realizou mais de 20 mil atendimentos, incluindo emergências urbanas e desastres naturais. Apostando em inovação, foram adquiridas viaturas especializadas, drones e equipamentos de resgate de alta performance. Essas ferramentas aumentaram a eficiência e segurança das operações, especialmente no combate a incêndios e em situações de resgate em áreas de difícil acesso.

Foram mais de 20 mil atendimentos em 2024, incluindo emergências urbanas e desastres naturais

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

O planejamento estratégico da Corporação durante o período desafiador dos incêndios florestais resultou em uma redução significativa dos focos de incêndio criminosos em áreas críticas como Guajará-Mirim, Pimenta Bueno e Costa Marques. O helicóptero Falcão 2, equipado com o sistema Bambi Bucket com capacidade de arrebatar 450 litros d’água, desempenhou papel essencial no combate aéreo.

O governo de Rondônia contratou ainda 800 horas de voos das aeronaves especializadas, cada uma com capacidade para despejar 2 mil litros de água em cada lançamento. Um reforço significativo com a incorporação dos aviões Air Tractor no combate aos incêndios florestais no Parque Estadual Guajará-Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha, no município de Cujubim.

EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA

Entre os avanços, está a inauguração da Torre de Salvamento em Altura

Dentre os avanços no ano, está a inauguração da Torre de Salvamento em Altura, um equipamento pioneiro que amplia o padrão de treinamento dos bombeiros nas operações em locais elevados. Também foi entregue o novo Centro de Ensino da Corporação, considerado referência para a formação e qualificação dos militares.

A expansão da infraestrutura contemplou, ainda, a entrega do quartel do 3º Subgrupamento de Bombeiros Militar (2º SGBM) e o início da construção de duas novas unidades: o 4º Grupamento de Bombeiros Militar (4º GBM), em Pimenta Bueno, e o Quartel de Buritis. As melhorias ampliam o alcance operacional da instituição em regiões estratégicas.

VALORIZAÇÃO

A formação continuada também foi evidenciada em 2024. A participação dos servidores em cursos nacionais e internacionais, abordando temas como combate a incêndios florestais e resgates complexos, resultou em uma tropa ainda mais qualificada e preparada para os desafios.

Missão humanitária atendeu as vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul

MISSÃO HUMANITÁRIA

Um dos momentos mais marcantes de 2024 foi a missão humanitária realizada pelo governo de Rondônia para atender às vítimas de enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Pela primeira vez, o CBMRO atuou fora do estado. A equipe realizou 553 atendimentos diários, incluindo resgates, transporte aeromédico e distribuição de donativos.

O governo enviou, por meio do CBMRO, viaturas, embarcações, drones e outros equipamentos de salvamentos, necessários para atuação em situações de desastres. Para compor as equipes da Força-Tarefa, foram designados militares de todo estado. Durante a operação foram utilizadas uma aeronave “Caravan”, quatro caminhonetes e duas embarcações.

As equipes foram compostas por:

Governo de Rondônia entregou 52 medalhas para os participantes da ação humanitária

  • Dois binômios;
  • Dois pilotos;
  • Dois copilotos;
  • Dois operadores aerotáticos;
  • Um enfermeiro;
  • Dois médicos; e
  • Demais militares especialistas em salvamento terrestre.

No retorno a Rondônia, o governo do estado entregou 52 medalhas para os participantes da ação humanitária. Segundo o comandante-geral do CBMRO, coronel BM Nivaldo de Azevedo Ferreira, a operação demonstrou a capacidade técnica e a solidariedade dos bombeiros de Rondônia. “Foi uma missão desafiadora e histórica para nossa corporação. Mostramos que estamos preparados para atuar não apenas em Rondônia, mas em qualquer lugar onde nossa ajuda seja necessária”, afirmou.

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Fonte: Governo RO

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