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Lazinho da Fetagro alerta para possível retorno da escravidão branca

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Projeto em tramitação no Congresso, se aprovado, poderá escravizar trabalhador rural

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) em pronunciamento na tarde desta terça-feira (2), durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa parabenizou os trabalhadores pela mobilização nacional ocorrida na última semana e alertou para um Projeto de Lei, que está em tramitação no Congresso e poderá resultar no retorno da escravidão branca no campo.

O deputado parabenizou a classe trabalhadora pela mobilização no dia 28 em protesto ao governo atual e contra as reformas trabalhistas e previdenciárias. Ironizou a questão da livre negociação que consta no escopo da Lei, entre empregados e empregadores.

“Fico imaginando o trabalhador na mesa de negociação pedindo direitos ao empregador. Quando que ele irá atender algo que vai reduzir seu ganho de capital para dar ao trabalhador”, questionou.

Lazinho disse que a disputa entre capital e trabalho será sempre injusta e que achou interessante a retirada da obrigatoriedade do imposto sindical. “O sindicato que vive de imposto é mandado pelo patrão”.

Afirmou também que está em andamento no Congresso um Projeto de Lei que altera a relação de trabalho entre os trabalhadores do campo.

Lazinho afirma que pela proposta pode ser descontado do trabalhador rural aluguel e alimentação de quem morar no campo, no local de trabalho, além de prever uma jornada de trabalho de 12 horas. Para Lazinho “esta é a volta da escravidão branca no país”.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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