Política

Léo Moraes cobra do governo compromisso que reconhece promoção dentro da Polícia Civil

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Parlamentar enalteceu o trabalho da categoria e afirmou que a promoção é amparada por uma lei vigente há 10 anos.

O deputado Léo Moraes (PTB), na sessão plenária de terça-feira (25), cobrou do governo do Estado, o reconhecimento da promoção dos profissionais da Polícia Civil de Rondônia. Segundo o parlamentar, existe um acordo, citado na Sessão Itinerante em Pimenta Bueno onde o governo, através da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da direção geral da Polícia Civil, honrará o compromisso de, através de decreto, reconhecer a promoção dos servidores da Polícia Civil.

 

Léo Moraes enalteceu o trabalho da Polícia Civil afirmando que a classe “trabalha com galhardia, em defesa dos interesses sociais para mediar problemas, conflitos, atuando na Polícia Judiciária com maestria, mesmo com pouco efetivo e muitas vezes, com falta de gestão. Porém, sem se esquivar de suas responsabilidades”, destacou.

O deputado defendeu que a promoção tanto dos delegados, como de servidores de diversas áreas do conhecimento e das atividades da Polícia Civil, a exemplo dos agentes e escrivães, é mais do que merecida, porém, ela só pode ser executada através de uma lei.

“Que, aliás, é uma lei que já existe e está em vigência há mais de 10 anos. E em nenhum momento, governo algum deixou de cumpri-la religiosamente. Nos meses de março e setembro, começa-se o processo para que a promoção seja integralizada nos vencimentos de cada servidor”, ressaltou o deputado.

Léo Moraes argumentou, ainda, que não faz sentido o governo deixar de honrar uma lei já vigente, pois segundo ele, não se trata de uma pauta inédita, mas sim, de uma luta antiga da classe.

Não estamos passando o pires para uma nova conquista, não é uma nova luta. Estamos falando de profissionais que trabalham com muito pouco. Cito como exemplo, a Central de Flagrantes, interditada há alguns dias pela Vigilância Sanitária por não apresentar as mínimas condições de trabalho. “E mesmo assim, o policial está lá, trabalhando e fazendo mais do que prevê o regimento da sua atividade. Ficamos felizes quando vemos outras forças de segurança pública avançando, mas precisamos que esses avanços também beneficiem a Polícia Civil”, concluiu o deputado Léo Moraes.

Geovani Berno         

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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