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Madeira doada pelos Juizados Especiais de Ji-Paraná é utilizada na construção de maloca indígena na Rondônia Rural Show

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capaMaloca

Como já vem sendo feito com o projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas”, os Juizados Especiais Criminais da Comarca de Ji-Paraná, coordenados pelo juiz Maximiliano Deitos, destinaram carga de madeira apreendida para a construção de uma maloca, símbolo da cultura indígena, que vai integrar a 10ª Edição da Rondônia Rural Show, de 22 a 27 de maio, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná.

A parceria do Judiciário com as organizações indígenas é mais uma iniciativa de responsabilidade socioambiental empreendida, já que a maloca destacará a cultura, produtos, tecnologias e conhecimentos de vários povos indígenas do estado de Rondônia. Segundo o cacique-geral Hellington Gavião, da Terra Indígena Igarapé Lourdes, que participou da construção da maloca juntamente com outras lideranças e indígenas Gavião e Arara, “É uma grande oportunidade para a gente mostrar nossa cultura, quebrar barreiras de preconceitos e visibilizar a questão indígena”, acrescentando que “serão mostrados ao público a produção sustentável de diversos produtos que contribuem diretamente para a economia do estado, como castanha, borracha nativa, óleo de copaíba, açaí, mandioca, farinha, sementes nativas e artesanato”, ressaltou Hellington.

Dentre as organizações estão a Cooperativa de Produção e Extrativismo Sustentável da Floresta Indígena Vekála Igarapé Lourdes, Associação Indígena Zavidjaj Djigúhr (ASSIZA), Associação Indígena Ma’pâyrap Karorap, Associação Indígena Karo Paygap, Cooperativa dos Povos Indígenas do Rio Branco-COOPIRB, Associação Indígena Doa Txato, Associação Indígena Waypa, Associação Indígena Õtaibit, Associação Indígena Kwazá e Aikanã e o Projeto Entrelaçar: saberes WARI’ e empreendedorismo como fonte de geração de renda e valorização cultural. Ao todo mais de vinte povos indígenas estarão representados por essas organizações, demonstrando, a partir do Espaço Indígena, a diversidade cultural e linguística que abrange os povos indígenas no estado. 

colagemMaloca

Em Rondônia há enormes ativos ambientais, contando com 87 áreas protegidas, que totalizam 14.970.058,15 ha, correspondendo a 63% de sua extensão territorial. Destas, 73 são de uso sustentável, das quais 30 são terras indígenas, o que representa uma extensão de mais de 7,5 milhões de hectares (33,65 % de Rondônia), habitado por mais de 20 etnias, somando aproximadamente 15 mil pessoas.

Além dos povos, a Sagri, a Universidade Federal de Rondônia – UNIR e a organização Pacto das Águas estão contribuindo diretamente na implementação do espaço na Rondônia Rural Show. O Pacto das Águas atua na estruturação de cadeias produtivas agroextrativistas em Terras Indígenas e Resexs, por meio do desenvolvimento de projetos socioambientais. 

Para o juiz Maximiliano Deitos, a parceria vem ao encontro dos propósitos sustentáveis dos projetos desenvolvidos pelos Juizados Especiais. “Os viveiros produzem um meio ambiente melhor para as cidades, as comunidades indígenas são os guardiões das florestas, e tudo isso deve ser valorizado, respeitado e incentivado”, destacou.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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