Pesquisar
Close this search box.

Política

Maurão de Carvalho defende emancipação de Extrema e de outros distritos

Política

​​​​​​​Ele disse que vai acionar a bancada federal pela aprovação do PLP 137/15, que dispõe sobre criação de municípios.

Ao presidir a audiência pública realizada no último sábado (10), para discutir o PLP/2015, que tramita no Congresso Nacional e trata da trata da criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), defendeu a emancipação do distrito de Extrema e de outros distritos rondonienses, que seriam economicamente autônomos.

Ele lamentou a ausência de membros da bancada federal, mas anunciou que a Assembleia Legislativa irá criar uma Comissão para acompanhar o caso, atuando junto aos deputados federais e senadores, para que a matéria seja votada e aprovada em plenário, com previsão de ocorrer ainda neste mês de março.

“É o Congresso Nacional que está com a responsabilidade de aprovar esta lei, que vai tornar possível, depois de anos de espera, que Extrema e outros distritos possam se emancipar. A Assembleia está à disposição para contribuir com este processo e para aprovar a lei criando o novo município, conforme prevê o PLP 137, caso seja aprovado”, destacou Maurão.

Em Rondônia, além de Extrema, distrito de Porto Velho há Tarilândia, distrito de Jaru, que também já realizou plebiscito e está um passo adiante no processo de emancipação. “A autonomia política e administrativa é importante para assegurar o desenvolvimento das localidades. Em Rondônia, muitos distritos já são maiores e economicamente mais fortes do que diversas cidades, reunindo plenas condições de emancipação”, acrescentou Maurão.

De acordo com o PLP 137, esse processo de criação, incorporação, fusão ou desmembramento, depende de Estudos de Viabilidade Municipal (EVMs) e de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos e além de aprovação de lei estadual. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a população mínima exigida é de 6.000 habitantes para tornar uma região apta à emancipação.

Após ser votada na Câmara, a matéria deverá voltar ao Senado e depois será encaminhada ao presidente Michel Temer (MDB), que pode vetá-la ou sancioná-la. Temer estaria disposto a se reunir com uma comissão de emancipalistas de todo o país, antes de decidir pelo veto ou sanção do texto, para definir melhor a sua posição.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

Publicados

em

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08 (1).jpeg

Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.18.jpeg
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08.jpeg

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA