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NO ESTADO: Marcos Rogério solicita apoio do Ministério da Justiça para solucionar conflitos

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Em ofício, o senador rondoniense pede que o Governo Federal coloque a Força Nacional de Segurança Pública à disposição do estado

No último fim de semana, um conflito agrário no distrito de Mutum-Paraná, localizado na cidade de Porto Velho, em Rondônia, resultou na morte de dois policiais e diversos feridos entre militares e civis.

De acordo com as investigações preliminares o tenente Figueiredo, da reserva remunerada, foi morto a tiros pela milícia rural durante um passeio em família, em uma fazenda nos arredores do distrito de Mutum-Paraná. Após o homicídio, a Polícia Militar de Rondônia foi acionada, mas ao chegar no local os militares sofreram uma emboscada, onde houve troca de tiros. O confronto deixou vários PMs feridos e resultou na morte do sargento Márcio Rodrigues da Silva.

Em vista de todo esse cenário preocupante, o vice-líder do Governo, senador rondoniense Marcos Rogério, enviou, na segunda-feira (05.10), um ofício ao Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitando que o Governo Federal acompanhe de perto essa situação e avalie a necessidade de envio da Força Nacional de Segurança Pública para o estado de Rondônia, ou até mesmo recomendar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a instauração de Garantia de Lei e Ordem – GLO. “O histórico de conflitos no campo em Rondônia é antigo, porém não é possível continuar assistindo crimes como este, praticados por grupos armados que invadem propriedades privadas e instalam o terror. Portanto essa solicitação vem no sentido de dar uma resposta firme a esses criminosos, protegendo a sociedade rondoniense e preservando a ordem pública contra as milícias rurais”, afirma o senador.

Marcos Rogério acrescenta ainda que a pandemia do Coronavírus não pode ser impedimento para o cumprimento de ordens judiciais de reintegração de posse. “Grandes números de invasores aglomerados aproveitaram este momento para solidificar suas ações e dificultar ainda mais a proteção das propriedades. Além desses atos de invasão e violência atentarem contra o direito de propriedade, eles não resolvem os problemas sociais e ainda fomentam a escalada do poder de grupos políticos que ao longo dos anos tem saqueado os cofres públicos”, ressalta o parlamentar.

E conclui: “ É por isso que insisto, defender a política agrária em nosso país não pode ser confundido jamais com tolerância a qualquer ato de violência contra a propriedade privada ou contra os proprietários. Defender a Reforma Agrária distribuindo terras para quem realmente precisa e quer produzir é uma coisa, ser compassivo com a violência e a barbárie é outra muito diferente”.

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Lei garante obrigatoriedade do Teste do Pezinho em todos os recém-nascidos em Rondônia

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Em Rondônia o teste do pezinho é oferecido pelo SUS, com cobertura nos 52 municípios do estado

Com o objetivo de garantir o cuidado e a prevenção de doenças nos nascidos no estado, o governo de Rondônia alterou e acrescentou a obrigatoriedade da realização de exames diagnósticos por meio do Teste do Pezinho em recém-nascidos, pela Lei n° 5.960, sancionada na quarta-feira (8).

Para o vice-governador em exercício, Sergio Gonçalves, a obrigatoriedade na lei fortalece a equidade no acesso ao exame, garantindo que todas as crianças, independente de sua condição socioeconômica ou local de nascimento, tenham acesso a esse direito básico. 

TESTE DO PEZINHO

Em Rondônia, o teste do pezinho é disponibilizado em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), com cobertura nas unidades de coleta presentes nos 52 municípios do estado, podendo ser realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Para os recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIneo), há equipes qualificadas e insumos adequados para garantir a realização do exame dentro do prazo necessário.

DOENÇAS DETECTADAS

O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é realizado a partir da coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, entre o 3º e o 5º dia de vida. O teste permite identificar doenças, ainda nos primeiros dias de vida, o que é fundamental para iniciar tratamentos precoces e prevenir complicações graves.

No estado, as doenças que são triadas pelo exame são:

  • Fenilcetonúria (PKU)
  • Hipotireoidismo congênito
  • Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
  • Fibrose cística
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Deficiência de biotinidase
  • Toxoplasmose congênita
  • Aminoacidopatias 

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou que, o teste é uma ferramenta essencial de saúde pública, permitindo que os bebês, caso diagnosticados, recebam tratamento adequado logo nos primeiros dias de vida, aumentando significativamente sua qualidade de vida.

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Fonte: Governo RO

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