Agronegócio
Nosso Agro inicia nova temporada
Agronegócio
Brasília (03/02/2022) – O Nosso Agro começa uma nova temporada no sábado (5). O programa é uma parceria entre o Sistema CNA/Senar e o Grupo Bandeirantes para mostrar o trabalho dos produtores rurais e a importância da agropecuária brasileira.
A atração vai ao ar às 12h, na Band, e às 19h30, no canal AgroMais. No domingo (6), será exibido no canal Terraviva, às 8h.
Apresentado pelo jornalista Márcio Campos, o Nosso Agro traz reportagens sobre o agro e as ações do Sistema CNA/Senar para o crescimento do setor agropecuário brasileiro.
Em 2022, o programa terá uma nova linha editorial, promovendo uma nova visão da união entre o campo e a cidade. O objetivo é mostrar que o agro está no dia a dia de todas as pessoas e impacta positivamente na saúde da população, no progresso e na autossuficiência do Brasil.
Novos quadros – Três novos quadros estreiam neste ano: Nossa Gente, Senar Visita e i9-inove. O Nossa Gente trará reportagens sobre o lado pessoal de produtores rurais e a união entre o campo e a cidade por meio da produção de alimentos. O quadro vai exibir também o caminho reverso da cidade ao campo, com histórias de produtos do agro em uso pelo consumidor.
No Senar Visita, a proposta é estreitar a relação do Senar com o produtor rural em todo o país, disponibilizando um canal de comunicação (WhatsApp) para receber e esclarecer dúvidas, melhorando o processo de gestão ou produção.
Já o quadro i9-inove vai abordar ideias inovadoras, beneficiando e inspirando o espectador a criar tecnologias no campo.
Séries Nosso Agro – O Nosso Agro veiculará, ainda, temas relevantes para o setor em séries especiais, com três reportagens todo mês para aprofundar debates e informações sobre a realidade do campo.
A primeira série apresentará o impacto da agropecuária em municípios onde a atividade rural é fundamental para a economia, além do comportamento social, comércio e agroindústria, tecnologia e ações das federações e sindicatos rurais em prol do campo com reflexos na cidade.
Para a estreia da nova temporada, o canal preparou uma reportagem especial para mostrar a importância do agro na região do Oeste baiano.
O Agro Desafio (Quiz) será outra atração, com um conteúdo interativo de perguntas e respostas educativas que desmistificam a imagem que a sociedade urbana tem sobre a agropecuária, disseminando conhecimento com sustentação científica.
Histórico – A parceria com a Band em um programa de TV começou em 2018, com o “Agro Forte, Brasil Forte”, que, na época, exibia quadros, curiosidades e reportagens em todas as regiões do país, abordando as mais diferentes culturas e cases de sucesso na agropecuária, mostrando exemplos bem-sucedidos de produção sustentável, com a preservação do meio-ambiente, assistência técnica e gerencial e outras diversas iniciativas.
A estreia do programa com o nome “Nosso Agro” ocorreu em janeiro de 2020 com a veiculação aos sábados na Band e para todo o Brasil.
Horários do Nosso Agro
Band: Aos sábados, às 12h
AgroMais: Aos sábados, às 19h30, com reprise aos domingos, às 11h30
Terraviva: Aos domingos, às 8h, com reprise às segundas-feiras, às 13h30
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Agronegócio
Ponte desaba e expõe gargalos logísticos para o escoamento da safra
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no último domingo (22.12), trouxe à tona os problemas crônicos da infraestrutura logística brasileira. A estrutura, que conectava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desmoronou sobre o rio Tocantins, provocando uma tragédia com uma morte confirmada e pelo menos 14 pessoas desaparecidas. Caminhões que transportavam ácido sulfúrico e herbicidas também caíram no rio, levando as prefeituras a emitirem alertas sobre contaminação da água.
O acidente ocorre em um momento crítico para o agronegócio nacional. O Brasil deve alcançar uma safra recorde de 322,53 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este aumento de 8,2% em relação à safra anterior reflete o crescimento da produção de soja e milho, mas evidencia os desafios logísticos de um setor cada vez mais pressionado por gargalos estruturais.
A ponte Juscelino Kubitschek estava localizada na região do Matopiba, uma das áreas de maior crescimento do agronegócio no Brasil, englobando os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos dez anos, a produção de grãos na região aumentou 92%, saltando de 18 milhões de toneladas em 2013/14 para 35 milhões em 2024.
Essa expansão, no entanto, tem sobrecarregado a infraestrutura local. O intenso tráfego de cargas pesadas, principalmente de fertilizantes e grãos, contribuiu para o desgaste da ponte, que já apresentava rachaduras e denúncias de negligência na manutenção.
Além de afetar a segurança da população, o desabamento representa um entrave significativo ao escoamento da safra. Os portos do Arco Norte, responsáveis por 35,1% das exportações de grãos em outubro de 2024, são fundamentais para o agronegócio brasileiro. A interdição da ponte pode impactar negativamente a logística de transporte para esses portos, aumentando custos e atrasos.
O transporte de fertilizantes também está em alta, com as importações alcançando 4,9 milhões de toneladas em outubro, um crescimento de 5,9% em relação ao mês anterior. Essa demanda reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura para evitar colapsos como o ocorrido no rio Tocantins.
Entidades do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destacam que episódios como este evidenciam a urgência de investimentos em infraestrutura. “O crescimento do agronegócio brasileiro depende diretamente de uma logística eficiente. A tragédia no rio Tocantins é um alerta para a necessidade de modernização das rotas de transporte e manutenção das estruturas existentes”, afirma a CNA em nota.
O Ministério dos Transportes já anunciou a abertura de uma sindicância para investigar o desabamento e prometeu reconstruir a ponte em 2025. Enquanto isso, o setor agropecuário pede soluções imediatas, como rotas alternativas e a implementação de medidas para mitigar os impactos sobre a logística da safra.
Embora críticas à expansão do agronegócio tenham ganhado destaque após o acidente, é crucial equilibrar o debate. O setor é um pilar da economia nacional, responsável por 25% do PIB e por grande parte das exportações brasileiras. Investir em infraestrutura adequada e eficiente não é apenas uma questão de atender às demandas do agronegócio, mas de assegurar que o crescimento econômico venha acompanhado de segurança, sustentabilidade e benefícios para toda a sociedade.
O desafio agora é transformar essa tragédia em um ponto de virada, priorizando investimentos estratégicos que garantam a competitividade do agronegócio no mercado global, sem negligenciar a segurança das comunidades locais e a preservação ambiental.
Fonte: Pensar Agro
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