Rondônia
Nova obra de construção no Cemetron vai ampliar leitos de UTI, em Porto Velho
Rondônia
Um canteiro de obras está instalado em frente ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron). É a nova obra do governo do estado, que inclui a construção de área para 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de uma central de material esterilizado (CME) e um novo almoxarifado central, totalizando uma área de 2.658,85 m2 na unidade de saúde. A ampliação é voltada ao atendimento de pacientes com patologias como tuberculose, HIV/AIDS, leishmaniose, malária, leptospirose, acidentes por animais peçonhentos, dengue, entre outras.
A construção será conduzida pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) especializado em infraestrutura, e que possui acordo de cooperação técnica com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Outro destaque é a construção do novo centro administrativo da unidade, provido de um auditório para 100 pessoas, que irá modernizar a estrutura de gestão, e futuramente vai liberar espaço para ampliação da área assistencial. A obra vai contemplar ainda, uma central de utilidades, onde ficarão abrigados o gerador, a subestação de energia e os gases medicinais. Com isso, as novas instalações terão autonomia de operação, sem sobrecarregar a atual estrutura do Cemetron.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as obras têm mudado a realidade da saúde do estado, “o Cemetron foi inaugurado em 1989, e recentemente passou por uma reforma, proporcionando melhorias no bem-estar dos pacientes e servidores. Agora vai contar com uma ampliação em sua estrutura. Fazer parte dessa evolução é motivo de felicidade, estamos avançando para o bem do nosso povo”, enfatizou.
O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha destacou que, “o Cemetron é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas e tropicais para pacientes oriundos de todas as regiões de Rondônia. A nova obra vai agregar no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde.”
O valor do investimento é R$ 15.689.945,60 (quinze milhões, seiscentos e oitenta e nove mil, novecentos e quarenta e cinco reais e sessenta centavos). A previsão é que as obras iniciem em julho, com prazo de execução de oito meses.
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Fonte: Governo RO
Rondônia
Lei garante obrigatoriedade do Teste do Pezinho em todos os recém-nascidos em Rondônia
Com o objetivo de garantir o cuidado e a prevenção de doenças nos nascidos no estado, o governo de Rondônia alterou e acrescentou a obrigatoriedade da realização de exames diagnósticos por meio do Teste do Pezinho em recém-nascidos, pela Lei n° 5.960, sancionada na quarta-feira (8).
Para o vice-governador em exercício, Sergio Gonçalves, a obrigatoriedade na lei fortalece a equidade no acesso ao exame, garantindo que todas as crianças, independente de sua condição socioeconômica ou local de nascimento, tenham acesso a esse direito básico.
TESTE DO PEZINHO
Em Rondônia, o teste do pezinho é disponibilizado em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), com cobertura nas unidades de coleta presentes nos 52 municípios do estado, podendo ser realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Para os recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIneo), há equipes qualificadas e insumos adequados para garantir a realização do exame dentro do prazo necessário.
DOENÇAS DETECTADAS
O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é realizado a partir da coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, entre o 3º e o 5º dia de vida. O teste permite identificar doenças, ainda nos primeiros dias de vida, o que é fundamental para iniciar tratamentos precoces e prevenir complicações graves.
No estado, as doenças que são triadas pelo exame são:
- Fenilcetonúria (PKU)
- Hipotireoidismo congênito
- Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
- Fibrose cística
- Hiperplasia adrenal congênita
- Deficiência de biotinidase
- Toxoplasmose congênita
- Aminoacidopatias
O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou que, o teste é uma ferramenta essencial de saúde pública, permitindo que os bebês, caso diagnosticados, recebam tratamento adequado logo nos primeiros dias de vida, aumentando significativamente sua qualidade de vida.
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Fonte: Governo RO
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