Agronegócio

“O Senar trouxe uma forma de fazer a gente crescer de maneira correta”, diz produtor atendido pela ATeG

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Produtor Josiberto Oliveira acompanhado da técnica de campo e de seus pais

Depois de uma pausa de seis anos dada pelo seu pai na criação de vacas leiteiras e caprinos, Josiberto retomou com a criação no início de 2020, e em novembro do mesmo ano começou a receber a ATeG (Assistência Técnica e Gerencial) do Senar, após apenas um ano sendo acompanhado já se pode observar o progresso feito pelo produtor.

“Sempre tive o desejo de voltar a criar os caprinos, surgiu a oportunidade e eu agarrei”, diz ele.

Começou com apenas 12 animais e possuía uma estrutura mínima para que o desenvolvimento do seu negócio fosse a frente, no entanto havia nele o desejo de crescer profissionalmente e mudar de vida.

No momento em que ficou sabendo da formação das turmas realizadas pela ação do Senar na região, tratou de buscar o auxílio da técnica de campo do Senar, Ana Jaqueline, que o orientou sobre o processo para que sua fazenda pudesse se tornar uma empresa lucrativa com o apoio do Senar. Algum tempo depois consideraram juntos investir em ovinos de corte, a atividade já vem gerando resultados e o produtor já vislumbra investir mais na área.

Josiberto recebe orientações da técnica de campo do Senar, Ana Jaqueline

“Ele foi um produtor que chamou muito atenção, porque a cada visita ele cumpria todas as orientações. Muito esforçado”, enfatizou a técnica.

Josiberto também se aperfeiçoou em sua área através dos cursos de cortes especiais de caprinos, ovinos e plantio de palma adensada. Sobre como aprendeu a lidar com os investimentos feitos em sua empresa, o produtor relatou que só depois da assistência do Senar começou a aplicar com mais sabedoria.

“Porque muitas das vezes temos aquela vontade de crescer, mas não sabemos a forma certa de realizar o investimento, de como fazer e foi justamente isso que o Senar trouxe, uma forma de fazer a gente crescer de maneira correta, para não ter prejuízos”, acrescentou ele.

O que antes era visto como insignificante, hoje é enxergado como uma aposta que deu certo por Josiberto.

“É daqui que tiro meu sustento. Hoje não vejo como uma criação qualquer e sim como uma empresa, que me traz o recurso, eu tendo o manejo e o cuidado adequado, a responsabilidade como produtor e dando uma qualidade melhor aos animais isso também vai me trazer retorno”, complementou.

Produtor rural, Josiberto Oliveira

Prêmio ATeG Agronordeste – Gestão e Resultados 2021

Josiberto ficou em primeiro lugar na categoria ovinocaprinocultura de corte e recebeu como prêmio um kit gerador de energia solar e uma balança mecânica.

“Foi uma alegria muito grande, me motivou muito como produtor rural. Não esperava uma surpresa como essa que tive, o privilégio e a oportunidade de ser o ganhador do Agronordeste, isso nos motiva e nos da força como produtor, o reconhecimento”, contou Josiberto que ainda acrescentou ao afirmar que vivermos da agricultura é possível sim, se feito da maneira correta.

O produtor não perdeu tempo e já tem planos para o uso de sua premiação. Dentre os planos para o futuro está a construção de um abatedouro para aumentar a produtividade de carne para venda, a expansão do rebanho e o melhoramento genético dos animais, além de utilizar as suas premiações para ativação de um poço e para o fornecimento de silagem tanto para os animais quanto para comercialização. “Quero fazer crescer mesmo sabendo que é passo a passo”, enfatiza o produtor.

“Agradeço a técnica Jaqueline e ao Senar que veio transformando e ajudando a transformar sonhos no decorrer desses anos”, finaliza ele com orgulho do seu desenvolvimento e feliz com a sua vitória por mérito.

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Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Apesar das dificuldades, Mapa faz balanço positivo de 2024

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O Ministério da Agricultura (Mapa) fez um balanço de 2024 lembrando que 0 ano foi marcado por uma série de desafios, mas também avanços no agronegócio brasileiro. O Mapa frisou que o governo buscou reforçar políticas agrícolas para apoiar produtores e impulsionar a sustentabilidade do setor.

Um dos destaques de 2024 foi o lançamento do Plano Safra 2024/2025, que representa o maior volume de recursos já destinado ao financiamento agrícola no Brasil. Com um montante total de R$ 508,59 bilhões, o Plano incluiu R$ 400,60 bilhões para custeio, comercialização, investimentos e industrialização. Este aumento de 10% em relação ao ano-safra anterior reflete a confiança e o suporte contínuo ao setor, garantindo que os produtores tenham acesso aos recursos necessários para suas operações.

De acordo com o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, “2024 foi um ano de desafios, mas também um ano de grandes conquistas para o setor. Com o aumento nos recursos do crédito rural e políticas voltadas para o fortalecimento da produção, o Brasil continua a garantir a segurança alimentar e a competitividade global”. Uma das novidades do Plano foi o incentivo à produção sustentável, com taxas de juros mais baixas para sistemas de produção ambientalmente amigáveis.

O Rio Grande do Sul, um dos estados mais produtivos do país, enfrentou severas inundações em abril e maio deste ano, afetando severamente tanto as lavouras quanto a pecuária. O Ministério da Agricultura e Pecuária respondeu com ações de recuperação, incluindo a renegociação de parcelas de crédito rural e a liberação de recursos para mitigar os impactos. “O apoio fornecido é fundamental para ajudar os produtores a retomar suas atividades e garantir a continuidade da produção, especialmente em regiões que foram gravemente afetadas”, destacou o governo federal.

Outro grande passo dado pelo governo foi a sanção da Lei do Combustível do Futuro, que visa expandir o uso de combustíveis sustentáveis, como etanol, biodiesel e biocombustíveis. O programa prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2037 e uma redução estimada de 705 milhões de toneladas de CO2. “O Brasil é líder na produção energética graças à nossa rica base agropecuária. Pequenos, médios e grandes produtores são fundamentais para essa transição, que está conectada diretamente à terra e aos recursos naturais do país”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

O seguro rural também recebeu atenção especial em 2024, com uma significativa ampliação na subvenção ao prêmio do seguro. Até o momento, já foram comprometidos R$ 882 milhões, resultando na contratação de mais de 116 mil apólices que cobrem uma área de 6,3 milhões de hectares. As culturas mais beneficiadas foram soja, milho, café, trigo e pecuária. “Investimos pesado para garantir que o seguro rural esteja disponível e acessível para todos os produtores, oferecendo a segurança necessária para enfrentar os riscos naturais e garantir a estabilidade do setor”, afirmou Campos.

Além disso, o Rio Grande do Sul recebeu um crédito extraordinário de R$ 210 milhões para expandir a cobertura de seguro nas áreas afetadas pelas enchentes, abrangendo cerca de 26 mil produtores em 1,2 milhão de hectares segurados.

2024 foi também um ano de apoio específico para o setor cafeeiro, que recebeu R$ 5,7 bilhões através do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Com grande parte desses recursos já liberados, o setor está em expansão, oferecendo suporte financeiro e melhorando a competitividade no mercado global. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) publicou 400 portarias, abrangendo 33 sistemas de produção, para garantir a segurança e a sustentabilidade das culturas agrícolas no país.

O agronegócio brasileiro continua a ser um pilar vital da economia do país, impulsionado por políticas eficazes e investimentos estratégicos. 2024 mostrou que, apesar dos desafios, o setor está preparado para enfrentar as dificuldades e continuar crescendo, garantindo a segurança alimentar e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Com políticas robustas e o apoio contínuo do governo, o setor agropecuário brasileiro está bem posicionado para se manter como líder global em produção e inovação.

Fonte: Pensar Agro

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