E ainda, epidemia de estupidez toma conta do país; e Ivo Cassol de volta ao Senado.

E agora José?

O governador eleito Marcos Rocha já enfrenta seu primeiro problema, quem ele vai apoiar para a presidência da Assembleia? Na terça-feira, pós votação do primeiro turno, ele esteve na Assembleia Legislativa onde se reuniu com o deputado Lebrão e se comprometeu a apoia-lo, em troca de ajuda no segundo turno. O problema é que Luizinho Goebel, que havia sido reeleito, abraçou a campanha de Rocha, e trabalhou como se fosse sua própria eleição, e também avalia entrar na disputa com apoio do governador eleito. E Luizinho ainda tem a seu favor, um padrinho forte, que é Jaime Bagattoli, empresário vilhenense que por pouco não foi eleito senador, e principal apoiador da campanha de Rocha.

Deu ruim

A chapa “OAB Pra Você” capitaneada pela advogada Mara Célia Lima cometeu um deslize que causou constrangimento. Eles usaram a logomarca da instituição em seu material de campanha e foram advertidos pela comissão eleitoral da entidade. O uso da logomarca é vetado e nestas eleições apenas duas Seccionais que terão chapa única, ou seja, sem disputa, adotaram a logomarca, já que se trata apenas de uma “eleição pró-forma”. Com a advertência, todo material de propaganda teve que ser refeito. Complicado sair para uma disputa sem atentar para questões primárias como esta.

É mais ou menos

Como um candidato a governador querer usar o brasão do Estado como logomarca de campanha. Não faz o menor sentido.

Que país é esse?

A terça-feira foi marcada por três episódios lamentáveis que nos fazem refletir sobre o comportamento atual da nossa sociedade. Um dos casos foi registrado no Rio Grande do Norte, quando uma mãe “fantasiou” seu filho de escravo e emendou, “vamos abrasileirar a festa”. O menino foi para uma festa a fantasia. Fora a questão racial, atendo-se apenas à escravidão, é uma questão de humanidade nem brincar com tal coisa. Uma total falta de bom senso, mostra o total desprezo pelo sofrimento de milhares que até hoje são submetidos a essa prática abominável. A polícia está no caso porque a “sinhazinha” postou a foto do menino em suas redes sociais. Tão escroto (desculpem a palavra chula) quanto o ato dela, foram de suas amigas e amigos, que “elogiaram” a “coragem” e “beleza da fantasia”.

“Negraiada”

O trófeu “sem noção” também pode ser dividido com o acadêmico de Direito da Mackenzie, que gravou (e postou) um vídeo onde aparece em seu carro, vestido com uma camiseta de Jair Bolsonaro, indo votar no domingo. No caminho, ele afirma: “indo votar a ao som de Zezé, armado com faca, pistola, o diabo, louco para ver um vadio, vagabundo com camiseta vermelha e já matar logo. Tá vendo essa negraiada? Vai morrer! Vai morrer! É capitão, caralho”. O espertão foi demitido do emprego logo pela manhã e suspenso (e possivelmente será expulso) da faculdade.

“Sem partido”

E a terceira colocada entre as pérolas está o caso da deputada estadual eleita por Santa Catarina Ana Campagnolo, que também é professora de História para alunos do ensino médio. Ela causou polêmica esta semana ao pedir que “alunos filmem seus professores doutrinadores” que, segundo ela, “são comunistas e esquerdopatas” que querem “criar uma escola doutrinadora” e ela defende a “escola sem partido”. O problema foi que um aluno postou uma foto dela enquanto professora, em sala de aula com uma camiseta do…Bolsonaro. O número de Whatsapp que ela divulgou para “receber denúncias” foi inundado com a imagem dela. Pelo jeito só vale ser “sem partido” se não for do partido dela.

Não tá nada liberado

Jair Bolsonaro ganhou a eleição mas ele não é dono do Brasil, tampouco está acima das leis. E isso também vale para seus eleitores, admiradores e seguidores. Ser oposição a algo, não concordar, é um direito de todos. Foi assim durante os 13 anos que o PT governou, a oposição reagiu, venceu a eleição e vamos seguir a vida. Chega dessa palhaçada, assuntos que vão mexer com a vida de milhares de brasileiros, simpáticos ou não a Bolsonaro já estão sendo debatidos, com a reforma da previdência e legislação trabalhista. Segurança pública quem faz é polícia e andar armado não te deixa à prova de balas ou de ser assaltado e morto por um pivete magricelo. Portanto, é bom lembrar todos os dias que vivemos em sociedade, gostando ou não de gente, e temos regras que precisam ser obedecidas por todos. Essa epidemia de estupidez precisa ser contida logo.

De volta

Após um afastamento de 120 dias, Ivo Cassol está de volta ao Senado para cumprir o final do mandato, que encerra em 29 de janeiro. O senador usou a tribuna nesta terça-feira para falar sobre o processo eleitoral, parabenizou Jair Bolsonaro e o governador eleito Marcos Rocha e o senador Marcos Rogério, que estava no plenário no momento do discurso. Cassol também lembrou que ao lado de Bolsonaro, encampou a luta pela liberação da fosfoetanolamina, a chamada “pílula do câncer”.

Divórcio ou falta de desejo sexual assombram pacientes que enfrentam câncer de mama

O abandono no momento em que a paciente mais precisa. A separação e o divórcio são uma realidade, embora pouco discutida, na vida das mulheres que enfrentam o câncer de mama. Após receberem o diagnóstico, além do combate à doença, elas precisam lidar com incertezas, dúvidas e ansiedades relacionadas ao casamento. Muitos casais que juram amor ‘na saúde e na doença’ não são capazes de resistir ao fardo pesado da confirmação da presença de um tumor. “Ao receber o diagnóstico de um câncer de mama, além do choque inicial e do medo da morte, muitas mulheres relatam o receio de perder o parceiro. E, infelizmente, esse tipo de abandono acontece com certa frequência”, conta a psicanalista Débora Damasceno. Além disso, a perda do cabelo e ou da mama são lutos do lado feminino da paciente difíceis de serem superados. A autoestima fica comprometida e o medo de não agradar mais o companheiro pode aparecer.Débora acrescenta que, em alguns casos, a paciente pode até mesmo sofrer abusos do companheiro. No meio disso tudo, podem ocorrer agressões verbais e ofensas que mexem com o emocional. Dar a volta por cima pode não ser nada fácil. O ideal, nesses caos, é procurar ajuda psicoterapêutica para enfrentar o câncer e ficar mais segura para lidar com as questões emocionais envolvidas