Agronegócio
Piauí avança na produção sustentável com Projeto Nordeste Bioenergia
Agronegócio
O Piauí está prestes a dar um passo significativo na produção de biocombustíveis com o Projeto Nordeste Bioenergia, que acaba de obter a Licença Prévia (LP) da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Localizada em Baixa Grande do Ribeiro, a nova usina promete não apenas revolucionar a matriz energética do estado, mas também impulsionar a economia local.
Com uma capacidade projetada de produção de 222.337,50 m³ de etanol por ano, a usina se tornará um marco na diversificação energética do Brasil, aproveitando o milho como matéria-prima. Este biocombustível renovável se apresenta como uma alternativa sustentável, especialmente durante a entressafra da soja, oferecendo uma nova perspectiva para os produtores locais e contribuindo para a segurança energética do país.
Além de seu impacto ambiental positivo, o Projeto Nordeste Bioenergia trará benefícios econômicos significativos para a região. Durante a fase de construção, serão criados até 750 empregos temporários, e após o início das operações, a usina garantirá 150 empregos permanentes. Essa geração de empregos é vista como uma oportunidade crucial para o desenvolvimento econômico local, proporcionando renda e melhorando a qualidade de vida na comunidade.
Daniel Guimarães, auditor fiscal ambiental e diretor de licenciamento ambiental da Semarh, ressaltou o compromisso da Secretaria em garantir que o projeto seja implementado de maneira sustentável. “Estamos comprometidos em equilibrar a inovação com a responsabilidade ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Piauí”, afirmou Guimarães, destacando as medidas de mitigação dos impactos ambientais que foram cuidadosamente planejadas.
O Projeto Nordeste Bioenergia não só fortalece a posição do Piauí no setor de biocombustíveis, mas também sinaliza um avanço estratégico para o estado na busca por um desenvolvimento econômico mais sustentável e integrado à preservação ambiental. Com a produção de etanol de milho, o estado se coloca na vanguarda da transição energética brasileira, alinhando crescimento econômico com compromisso ecológico.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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