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Poder Judiciário de RO instala o Centro de atenção às vítimas de crimes e atos infracionais

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A foto mostra o momento do desenlace da fita de inauguração

Um espaço para acolher vítimas de crimes e atos infracionais está à disposição da sociedade, no Fórum Geral de Porto Velho. A inauguração da nova sala ocorreu durante o evento sobre a Política institucional do Poder Judiciário de atenção e apoio às vítimas e contou com a presença do Conselheiro do CNJ, juiz federal Márcio Coelho de Freitas, que também palestrou no evento acerca da resolução do Conselho Nacional de Justiça sobre o tema.

O conselheiro foi saudado pelo presidente do TJRO, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, que destacou a importância de se fazer uma releitura do papel do Poder Judiciário. “No passado, entendíamos, e isso era um consenso nacional, que o nosso papel era julgar um processo criminal, determinar a prisão de quem foi condenado ou para casa quem foi absolvido. Não tínhamos a dimensão e a necessidade de reinserção porque achávamos que o preso era um problema do executivo. Não tínhamos a necessidade de compreender os traumas causados pelo delito na pessoa da vítima. O tempo se encarregou de mostrar que essa necessidade existe e ela é premente. E é nossa responsabilidade”, refletiu o presidente ao comentar a resolução, que definiu como conspiração do bem. “Essa  é uma política que, prazeirosamente, nós cumprimos”, finalizou.

A tomada de consciência sobre  responsabilidade do Judiciário de Rondônia também foi o mote do discurso do diretor da Escola da Magistratura, desembargador Raduan Miguel Filho. “Estamos fazendo a nossa parte. Precisamos agora divulgar o Ceav, para que possamos minimizar junto à vítima e seus familiares, os efeitos de um ato criminoso”, disse.

O defensor público-geral Vitor Hugo e Souza Lima reconheceu a iniciativa como um olhar comprometido do TJRO com uma Justiça mais completa e equitativa. “É importante destacar a visão sempre de vanguarda deste tribunal em prestar o serviço público ao jurisdicionado com excelência, sempre de forma inclusiva e acessível à população rondoniense”, elogiou.

O juiz auxiliar da Corregedoria, Marcelo Tramontini, representando o corregedor, José Antonio Robles, destacou a humanização do atendimento. “Não estamos preocupados apenas com números e estatísticas, mas também com o ser humano que demanda a nossa intervenção”, completou.

Palestras

Colagem de fotos com vários momentos do evento no auditório do Fórum Geral.

Na segunda parte do evento a palestra “O papel da vítima como sujeito nos processos judiciais”, pelo Conselheiro Márcio Coelho de Freitas, trouxe reflexões sobre os novos parâmetros jurídicos advindos da evolução social. “Começar a tratar a vítima como sujeito de direitos pressupõe que nós não só tenhamos essa estrutura de acolhimento, mas que nós também, no exercício jurisdicional consigamos perceber que é também nosso dever e nossa missão, minimamente, garantir um equilíbrio entre as partes”, observou.

A juíza da 1ª Vara Criminal de Porto Velho,  Roberta Cristina Garcia Macedo,  proferiu a palestra “Atendimento às vítimas de crimes e atos infracionais no âmbito do Poder Judiciário de Rondônia”, relacionando a temática com sua própria experiência de 10 anos à frente de varas criminais.

“Não é nada fácil essa tarefa de sempre sentenciar processos e atender metas. Porque naquele momento que realizamos nossos atos processuais, as nossas audiências e atendemos uma vítima e não podemos dar a ela nenhuma palavra diferente, isso incomoda. Ao mesmo tempo traz uma preocupação, o que eu posso fazer”, ponderou.

Para a magistrada a política traz o apoio e base necessárias para seguir no aprimoramento do atendimento jurisdicional. 

Inauguração

Colagem de fotoss momentos do evento.

Após as palestras, autoridades e participantes do evento foram até o primeiro andar do Fórum geral para o desenlace da fita que inaugurou o Centro especializado de atenção às vítimas de crimes e atos infracionais (ceav).

PrintCEAV

Clique na imagem e assista ao vídeo sobre o Ceav

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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