Agronegócio
População acampa em avenida de Ariquemes para ver cavalgada da Expoari
Agronegócio
A cavalgada que vai anunciar a contagem regressiva para a Expoari só será realizada no sábado, mas já tem gente acampada desde quarta-feira na avenida Tancredo Neves, para ver o desfile passar. É assim que o ariquemense demonstra a sua paixão por esta grande feira agropecuária que será realizada entre os dias 22 e 30 de julho.
O estudante Caio Rodrigues é um dos que decidiu acampar na avenida e ele explica o motivo. “Estou aqui guardando o lugar para mim e para meus amigos. Se a gente não vem antes não consegue um bom lugar para ver a cavalgada e se divertir”, lembra o estudante.
Não é só o Caio que está reservando um bom lugar para ver a cavalgada passar. Muitas outras pessoas também tiveram a mesma ideia. Desta forma, a população vai dando sinais de que vai lotar a avenida para acompanhar o desfile.
CAVALGADA
A concentração para o início da cavalgada será às 8h na avenida Capitão Sílvio, próximo ao terminal rodoviário. O desfile vai iniciar em um pequeno trecho da avenida Jamari até a Tancredo Neves, de onde segue até a avenida Machadinho e depois passa pela Candeias e termina no Parque de Exposição da APA.
EXPOARI
Neste ano, o visitante vai poder assistir na Expoari aos shows de Wesley Safadão, Pedro Paulo e Alex, Henrique e Diego, Humberto e Ronaldo, além do show infantil com Kira Garcez. Também vai concorrer ao sorteio de: uma caminhonete Hillux, um Ford Ka, um Cherry QQ Loock; 1 Chevrolet Onix, 1 Fiat Toro Freedom e quatro motocicletas exclusivas para quem tem o kit.
PROGRAMAÇÃO EXPOARI
15 de julho – Cavalgada
22 de julho – Abertura oficial e show de Henrique e Diego
23 de julho – Rodeio e sorteio de Toyota Hillux
24 de julho – Rodeio e Sorteio de Ford Ka
25 de julho – Show Humberto e Ronaldo
26 de julho – Rodeio e Sorteio Cherry QQ
27 de julho – Show Wesley Safadão
28 de julho – Rodeio Sorteio Onix – Show com Lu MOrgan; show com Glauber e Gleydson
29 de julho – Show Pedro Paulo e Alex
30 de julho – Rodeio e Sorteio Fiat Toro
Agronegócio
Alta no preço do frete pressiona custos do agronegócio e afeta escoamento da produção
O setor de transporte brasileiro enfrenta desafios e mais desafios em 2024, com alta do dólar e oscilações de mercado, intempéries climáticas e agora também com o aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado, que alcançou R$ 6,50 em novembro, maior valor registrado no ano. Os dados são do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), que apontou um crescimento de 1,56% em relação a outubro, quando o preço médio era R$ 6,40.
Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se a alta de 0,65% no preço médio do diesel comum, que fechou novembro a R$ 6,15, e do diesel S-10, com valor médio de R$ 6,21, registrando alta de 0,49%. A composição do índice é baseada em dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, que monitora os preços em todo o território nacional.
Segundo especialistas, a alta do combustível, somada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento da taxa Selic, elevou os custos operacionais no setor de transporte.
“O aumento no preço do frete reflete uma cadeia de custos que está sendo pressionada por diversos fatores econômicos e operacionais. No caso do agronegócio, que depende fortemente do transporte rodoviário, isso pode comprometer a competitividade dos nossos produtos nos mercados interno e externo”, destacou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).
Rezende também pontuou a importância de uma política econômica mais estável e investimentos em infraestrutura para mitigar os impactos sobre o setor. “É fundamental buscar soluções para reduzir o custo logístico, seja por meio da modernização das rodovias ou pelo incentivo a outros modais de transporte. Se o agronegócio não consegue escoar sua produção de forma eficiente, toda a economia sofre as consequências”, lembrou o presidente.
Isan destacou que o aumento no preço do frete tem um impacto direto no agronegócio, principalmente nas atividades de produção e escoamento de grãos. “Com a alta nos custos do transporte, a margem de lucro do produtor rural tende a ser comprimida, o que pode afetar toda a cadeia produtiva. O setor precisa de uma infraestrutura de transporte mais eficiente e custos mais previsíveis para continuar competitivo no mercado global”, explicou Rezende.
O impacto do aumento no frete é sentido em várias cadeias produtivas, especialmente no agronegócio, setor que depende intensamente do transporte rodoviário para escoar sua produção. A alta no preço do diesel, somada à pressão da inflação e aos custos financeiros elevados, desafia transportadoras e produtores, que buscam soluções para minimizar o impacto nos custos finais.
Fonte: Pensar Agro
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