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Por que tanta gente tem HPV? Quem já pegou fica com o vírus para sempre?

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Uma de suas principais características é ser bastante transmissível, tanto que no Brasil há registros de 2 milhões de casos todo ano

Você sabia que é bastante provável que já tenha tido uma infecção por HPV? Pois é, isso parece um pouco assustador, mas é algo totalmente normal.

O papilomavírus humano é relatado desde a Grécia Antiga e, geralmente, ele atinge pessoas com vida sexual ativa.

Uma de suas principais características é ser bastante transmissível, tanto que no Brasil há registros de 2 milhões de casos todo ano.

Essa transmissão ocorre, principalmente, por via sexual e envolve praticamente toda modalidade, seja o sexo vaginal, anal, oral, e até mesmo ao masturbar sua parceira ou parceiro.

Até mesmo aquela pegação “inocente” pode transmitir o vírus.

Uma vez em contato com vírus, a pessoa pode ter três tipos de infecção pelo HPV. Uma delas é a latente, quando se detecta o vírus, mas a sua presença não causa nenhum tipo de lesão ou percepção clínica.

Um segundo tipo é a chamada subclínica, quando alterações só são descobertas por exames mais detalhados, como papanicolau e colposcopia.

O último caso, mais sério, é quando há infecção clínica e lesões, que pode surgir na forma de verrugas.

As verrugas podem aparecer em diferentes lugares. Nas mulheres, é comum elas surgirem no colo do útero e nas paredes vaginais.

Já nos homens elas aparecem na maioria das vezes no pênis, mas podem ocorrer no ânus, bolsa escrotal, boca ou garganta.

Independentemente do quadro clínico, o HPV é um vírus lento, o que implica que qualquer consequência da sua infecção demora para aparecer.

Dependendo do caso, o tratamento será diferente e um dos principais intuitos é eliminar as verrugas. Elas podem ser tratadas através de cauterizações com substâncias químicas, eletrocautério ou laser.

O tratamento, em si, não elimina o HPV, mas na maioria dos casos o corpo da pessoa expulsa o vírus em cerca de dois anos.

Acredita-se que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo HPV são capazes de eliminar o vírus de maneira espontânea, por meio de uma resposta imunológica eficiente.

Porém em cerca de 20% dos casos a presença do vírus no organismo pode se tornar crônica e ocasionar o aparecimento de lesões de baixo grau, quando infectadas pelo grupo de baixo risco, ou lesões de alto grau, quando infectadas pelo grupo de alto risco oncogênico. Elas são chamadas de infecções persistentes.

Esses casos, inclusive, são os que demandam mais atenção, pois podem evoluir para quadros de câncer, que podem ser de colo de útero nas mulher e de pênis nos homens.

A parte boa dessa história é que, com o devido acompanhamento médico, é possível detectar o HPV e tratar suas consequências com antecedência. Outro ponto simples são as formas de se precaver da infecção.

Uma delas é a vacina, que tem distribuição gratuita pelo SUS e é mais eficiente para quem ainda não tem uma vida sexual ativa.

Mas pessoas mais velhas também deveriam tomar, mesmo que o corpo não produza a mesma carga de anticorpos de quando se é mais jovem. E, claro, a mais óbvia: sempre usar preservativo em qualquer contato sexual.

UOL

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Casais revelam fetiches mais populares de 2024, de acordo com pesquisa do Bumble

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Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo

Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.

O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um “pré-aquecimento”.

A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, “ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível” e sexo no chuveiro.

Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.

POSIÇÕES FAVORITAS

No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).

 

Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição “missionário” como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X.

 

Fonte: O Globo

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