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Presidente da CCJ, deputado Adelino Follador, é contrário a criação de reserva em Jacinópolis

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Projeto de Lei Complementar tramita na Assembleia Legislativa de Rondônia
Presidente da CCJ, deputado Adelino Follador, é contrário a criação de reserva em Jacinópolis
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), deputado Adelino Follador (DEM), disse na terça-feira (13), estar preocupado com a situação dos produtores rurais do distrito de Jacinópolis, município de Nova Mamoré, pois tramita na Assembleia Legislativa de Rondônia, o Projeto de Lei Complementar 80/2020, transformando a área ocupada pelos produtores em reserva ambiental.

O parlamentar declarou que irá pedir todas as análises técnicas possíveis, para que nenhum produtor seja prejudicado, levando em consideração os mais de quinze anos em que as famílias estão assentadas na região, por isso, o projeto passará por uma rigorosa análise e ampla discussão na CCJR. O parlamentar afirmou que, caso passe pela Comissão, seu voto é sempre contrário, pois considera uma “injustiça” aos pequenos agricultores.

Desde o dia 12 de outubro os produtores estão acampados em frente a ALE, pedindo o apoio dos parlamentares pela rejeição ao Projeto.

“Eu já me posicionei em outros momentos, tanto com a Casa Civil quanto com a população, e continuo com a mesma posição, de que não voto a favor de Projetos para criação de novas reservas onde têm famílias assentadas nessas terras, sem que seja feito o devido acordo de indenização. Na verdade já existe a reserva, a justificativa é criar um cinturão de dez quilômetros, e daqui a pouco vão querer criar outro cinturão e onde isso vai parar?”, disse Adelino.

Em 2018 o deputado Adelino Follador foi relator da PEC do Governo do Estado, em que criaria 11 novas reservas no estado, na ocasião, o parlamentar sobrestou o projeto exigindo que a Sedam apresentasse relatório constando todas as famílias que seriam afetadas e, a garantia dos recursos para indenização, fazendo com que o governo retirasse o projeto.

“Muitas pessoas trabalharam a vida toda para comprar um pedaço de terra. Eles possuem a documentação em mãos, e de um dia para o outro, o Estado chega lá e diz que eles não são donos. Essa atitude vai prejudicar a vida de muitas pessoas”, disse.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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