Agronegócio
Presidente da CNA se reúne com empresários do Projeto Agro.BR
Agronegócio
Brasília (22/03/2022) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, se reuniu, na terça (22), com diretores da entidade e empresários que participaram da missão do projeto Agro.BR à Dubai, em fevereiro, para avaliar os resultados da viagem ao Oriente Médio.
No encontro, ele afirmou que o agro brasileiro pode diversificar ainda mais sua pauta de exportações com os pequenos e médios produtores rurais. “Essa experiência que tiveram em Dubai é um desafio e uma convicção para nós de que é possível o pequeno e o médio produtor colocarem o que produzem lá fora”.
Em fevereiro, a CNA levou um grupo com 10 empresas de várias cadeias produtivas para uma extensa agenda na cidade, passando pelas principais feiras, como Gulfood e Expo Dubai, redes de varejo e a participação em seminários e fóruns.
Martins falou ainda sobre a abertura dos escritórios internacionais da entidade, em Xangai, Singapura e agora em Dubai, e de outros projetos como a missão do AgroBrazil, que será realizada no final de março e levará representantes de embaixadas estrangeiras no Brasil para conhecer a produção do agro em Mato Grosso.
O vice-presidente de Relações Internacionais da entidade, Gedeão Pereira, acompanhou a missão à Dubai e ressaltou que a partir da convivência com os empresários a “CNA poderá ajustar as ações para atendê-los cada vez mais e melhor”.
Para os empresários, a missão foi muito importante para fazer contatos e fechar negócios. Ivan Klaus, da Amidos Mundo Novo, reforçou que foi uma experiência ímpar para a empresa, que fechou um negócio na Gulfood para exportar 200 toneladas de fécula de mandioca para o Líbano.
“Sem a CNA nos dando suporte, teríamos mais dificuldades em ter esse contato. Na feira concretizamos negócios, fizemos relacionamentos e estamos inclusive negociando 500 toneladas de fécula para a Arábia Saudita”.
“Foi muito importante e construtivo porque me ajudou a ver diferente e a buscar um produto com maior valor agregado para atender o mercado internacional”, afirmou Laura Walter, da Cerealista Miraguaia.
“Foi uma experiência muito bacana e a parceria vai fortalecer nossa intenção de internacionalizar a cooperativa”, destacou Renata Vaz, da Cooabriel, que ressaltou o interesse da empresa é fazer venda direta do café para outros clientes além da Colômbia.
Cesar Cervantes, da Café Brasílico, disse que nunca pensaram em explorar o Oriente Médio e a missão da CNA incentivou a empresa a ter essa experiência.
“O mais importante que aprendemos foi entender como funciona o supply chain (planejamento estratégico de fluxos de bens, serviços, finanças, informações de uma empresa) do café em Dubai e vimos que temos possibilidades e oportunidades dentro dessa cadeia, não estamos limitados.”
Para Rodrigo Parise, sem a missão, teria sido difícil participar da Gulfood e conhecer o funcionamento da cidade de Dubai. Ele é da empresa Fruticultura Irmãos Parise e disse que o apoio da CNA e do projeto Agro.BR é fundamental para expandir a fruticultura brasileira para o Oriente Médio.
“Hoje nosso mercado mais forte é Europa e América do Norte. Mas com a missão foi possível fazer contato direto com os compradores de Dubai. Essa missão veio no melhor momento como uma oportunidade excelente para abrir novos horizontes”.
A empresa Cacau do Cerrado também teve saldo positivo na missão, afirmou Cleiton Miranda Souza.
“Tivemos bons resultados. Duas empresas já nos procuraram interessadas em importar o nosso chocolate, inclusive nos desafiaram a fazer um mix com açaí. Estamos satisfeitos com os resultados, com negociações em andamento, e acreditamos que uma pequena semente foi plantada e em breve iremos vamos colher resultados”.
A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, disse que o objetivo do escritório da Confederação em Dubai é apoiar a ampliação e diversificação da pauta de exportações do agro brasileiro para a região do Oriente Médio.
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Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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