Política

Presidente Laerte Gomes recebe lideranças evangélicas e membros do Conselho de Ministros e Pastores de Porto Velho

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Ele explicou as ações da Assembleia e disse que irá buscar apoio do Governo para demandas

 

Na última quinta-feira (31), o presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), ao lado dos deputados estaduais Pastor Alex Silva (PRB) e Marcelo Cruz (PTB), se reuniu com lideranças da comunidade evangélica de Porto Velho para ouvir as necessidades indicadas pelas igrejas do Município.

 

A pauta discutida na reunião foi apresentada pelo presidente do Conselho de Ministros e Pastores Evangélicos de Porto Velho (Comep), pastor Val Alves. Segundo ele, individualmente, cada igreja faz seu trabalho, tem seus projetos sociais e possui cada uma, a sua relevância na comunidade, porém, o pastor ressalta que, diante do atual cenário, o trabalho conjunto entre todas as igrejas é de fundamental importância para o desenvolvimento de ações efetivas.

 

E após audiências anteriores, o Comep decidiu esse ano, apresentar uma pauta mais institucional e que pudéssemos trabalhar em conjunto. Entre os assuntos prioritários, queremos abordar o enfretamento contra a violência doméstica, a isenção tributária para as igrejas e falarmos sobre uma maior valorização às comunidades terapêuticas lideradas por instituições religiosas ligadas às igrejas”, destacou Val Alves.

 

De acordo com o pastor, as igrejas não são tributadas de imposto, porém, nas contas de energia elétrica, água e telefone é cobrado o ICMS. Val Alves informou que as igrejas estão fazendo um estudo jurídico para a possibilidade de as entidades pleitearem a isenção dos tributos.

 

Queríamos pedir ao presidente Laerte Gomes, que nos ajudasse a encontrar o melhor caminho para conseguirmos esse benefício para as igrejas que, aliás, é um direito garantido por legislação federal. Nossa dúvida é saber se esse caminho seria político administrativo ou jurídico, e se faríamos isso coletivamente ou individualmente, enfim, de que forma procederíamos”, levantou o presidente do Comep.

 

Outro ponto destacado pelas lideranças religiosas foi à falta de capelania nas instituições militares e carcerárias do Estado. A capelania é uma atividade reconhecida por lei e garante aos ministros capelães o serviço voluntário de atendimento. Nas instituições militares existem as capelanias evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando assistir aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida.

 

A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes das unidades militares, porém, aqui em Rondônia, a manifestação de interesse por parte do Executivo Estadual, até agora, não foi satisfatória”, enfatizou o pastor da Igreja Quadrangular, Carlos Amorim.

 

Representando a Igreja das Nações, o pastor Fábio Ramos, abordou a importância de oferecer assistência a pessoas com dependência química e afirmou que “a maior parceira do Estado nesse processo é a igreja”.

 

Existe a tentativa e iniciativa de algumas secretarias tentarem nos ajudar, mas temos que estar com tudo pronto para ser liberado o recurso, e para isso, precisamos de uma parceria que nos permita construir, desenhar uma maneira do Estado no enxergar como parceiros e viabilizar recurso para as ações das nossas igrejas em prol desse público”, citou Fábio Ramos.

 

Outra preocupação apontada pelas lideranças foi sobre a situação dos imigrantes venezuelanos que chegam a Porto Velho diariamente. De acordo com o pastor fundador da Comunidade Internacional da Paz (CIP), Severino Ramos, “da forma em que os percebemos muito abandonados pela cidade, a gente acaba concluindo que não exista, até então, um programa do Governo do Estado para o acolhimento desses imigrantes”, frisou.

 

Eu não sei até que ponto podemos trazer essa discussão, até que ponto a Assembleia Legislativa pode criar algum programa em relação a essa gente, em situação muito vulnerável e que tanto precisa de ajuda”, argumentou o pastor.

 

Problemas financeiros, a violência contra a mulher dentro das comunidades evangélicas e nas escolas, a depressão, a ansiedade e o suicídio entre o público jovem e na esfera militar foram outros apontamentos comentados durante a reunião.

 

Após ouvir explanações sobre todas as questões, o presidente Laerte Gomes concluiu afirmando que a Assembleia, em muitos aspectos citados, está fazendo a sua parte e buscará, junto ao Governo do Estado, medidas para apoiar as ações da comunidade evangélica de Porto Velho e demais municípios de Rondônia.

 

Nossa gestão tem sido pautada pela economia e com o valor que já economizamos poderemos devolver para o Estado e direcionar o recurso para ajudar instituições como o Hospital do Amor, o Hospital Santa Marcelina, o São Daniel Comboni e também as comunidades terapêuticas ligadas às igrejas evangélicas que trabalham na recuperação de dependentes químicos. Temos também a Escola do Legislativo que oferece cursos de capacitação, algo que podemos estender às comunidades. Sugiro ainda marcarmos uma reunião com o governador Marcos Rocha e o envolvermos para discutirmos e encaminharmos soluções para as necessidades apresentadas aqui”, concluiu o presidente.

Fotos: Diego Queiroz-ALE-RO

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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