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Primeira Mão

#PRIMEIRAMÃO: NUMA FILA SEM FIM: MILHARES DE RONDONIENSES  ESPERAM  CIRURGIAS OFTALMOLÓGICAS DO SUS

Primeira Mão

Por ano, algo em torno de 7.500 rondonienses precisam, de imediato, de cirurgia nos olhos, para combater principalmente a catarata. Se as cirurgias fossem feitas 30 dias no mês, incluindo sábados, domingos e feriados, pelo menos 21 pessoas deveriam ser atendidas por processos cirúrgicos, alguns até mais simples, para poderem  voltar a enxergar melhor ou, em casos mais graves, evitar a cegueira. Esse é o número de pacientes com problemas oftalmológicos na fila do SUS, que tem apenas um centro cirúrgico para esse fim, no Hospital de Base e que só pode atender, no máximo, quatro cirurgias/dia. Seriam então 20 operações dos olhos por semana; 80 no mês; 960 no ano. Ou seja, a cada dezembro, nos últimos anos, perto de 6.600 pacientes deixam de ser atendidos. Eles vão se somar a outros 7.500 e assim sucessivamente, até se chegar a um número completamente impossível de serem atendidos. E isso que, nos últimos anos, a situação melhorou muito. Estava bem pior. Não há investimentos em estrutura, não há centros cirúrgicos no interior (todas as cirurgias do SUS são na Capital ) e as empresas especializadas  contratadas, como aqueles caminhões pra mutirões de cirurgias, que circulam pelas cidades, são ações que ajudam, mas não resolvem. A esperança de milhares de pessoas é de que mais investimentos sejam feitos, mais centros cirúrgicos sejam construídos, mais profissionais sejam contratados.

A saúde pública no Brasil, sempre ressalvando-se as honrosas exceções, ainda é tratada com paternalismo, irresponsabilidade e falta de visão (com o perdão do trocadilho). Nossos investimentos públicos no setor não passam de 3,8 por cento do PIB, uma média dos últimos anos, enquanto países como o Uruguai (6,1 por cento do PIB), Colômbia (5,4 por cento), Panamá (5,9 por cento) e Paraguai (4 por cento), investem cada vez mais na saúde da sua população.  O poder centralizado permite que  os governantes decidam para onde vão as verbas, quem merece recebê-las e quando serão aplicadas. Um prato cheio para políticos que se eternizam no poder, às custas da tragédia do povão. Recentemente, numa campanha Presidencial, um dos candidatos promoveu a maior campanha de cirurgias oftalmológicas já realizadas no país. Por coincidência, certamente, o fez antes de deixar o cargo para concorrer, era Ministro da Saúde. A ironia é válida, até porque nos anos anteriores à candidatura, os números de cirurgias eram pífios. Em Rondônia, felizmente, os gestores da saúde têm sido sérios, os avanços são concretos e não prevalece a politicagem eleitoreira. Mas, nesse quesito das cirurgias oftalmológicas,  o Estado também está longe de resolver o grave problema.

 

 

TUCANOS OFICIALIZAM EXPEDITO

Expedito está no jogo. Numa convenção presenciada por grande número de rondoniense, o tucano oficializou sua   pré candidatura ao Governo do Estado, num encontro cheio de estrelas, como o presidenciável Geraldo Alkmin e representantes de outras siglas aliadas. A pré convenção da coligação PSDB-DEM- confirmou também o deputado federal Marcos Rogério para a disputa ao Senado e deixou  como aberta a questão do nome do pastor Edesio Fernandes, do PRB, para a segunda vaga.  Um dos destaques do encontro, foi, claro, a presença do ex governador e senador Ivo Cassol, que fez um discurso homenageando Expedito. Ele chegou a dizer que, se a dupla não estiver junta nessa caminhada, é porque ele, Cassol, terá sido voto vencido dentro da sua coligação. Expedito parte agora em busca de outros apoios, porque havia possibilidade de reunir até onze siglas em torno do seu nome, mas, com as mudanças ocorridas nos últimos dias, o projeto diminuiu bastante. Até agora, quem conseguiu impor suas decisões foi Marcos Rogério, que sai ao Senado, mas não traz a turma de Cassol até porque já avisou que não faria campanha para Carlos Magno.  O jogo está sendo jogado, ainda e a história pode ter reviravoltas. Numa eleição como essa que está chegando, nada pode ser considerado definitivo.

TRÉGUA ENTRE CASSOL E ACIR

Como antecipou essa coluna, se comentou que ninguém deveria se surpreender, caso inimigos formais passassem a ser aliados na eleição de  outubro. É que durante toda a quinta e também na sexta, prosseguiram conversações para colocar no mesmo palanque as turmas de Ivo Cassol e Acir Gurgacz. Isso mesmo! Os dois viveram às rusgas e agressões verbais durante anos, com ataques mútuos e duríssimos, pela mídia, até recentemente. Se detestam. Agora, haverá uma trégua, ao menos até a eleição. Acir topou receber a candidatura de Carlos Magno, do grupo de Cassol, para uma das duas vagas ao Senado em sua coligação, de olho, também, numa forte  nominata de deputados federais. A outra vaga  ao Senado já estava garantida para Jesualdo Pires. A semana foi uma sucessão de surpresas. Primeiro, a exigência de Cassol, avisando que só negociaria com quem abrisse espaço para Magno.houve  Depois, outra ação inesperada: o grupo de Cassol, caiu fora do Frentão que estava sendo preparado para apoiar Expedito Júnior ao Governo. Por fim, a bomba: embora os dois continuem sendo inimigos políticos, representantes dos dois – Cassol e Acir – conversaram e se acertaram, para uma parceria nas urnas, em outubro. O que mais falta acontecer nessa fase de pré campanha? Quem acha que está tudo já fechado e acertado, certamente está cometendo grande erro. Há ainda algumas bombas sendo fabricadas…

 

UM NOVO ALKMIN?

Geraldo Alkmin foi um sucesso em Rondônia! Circulou no meio do tucanato e aliados com desenvoltura, foi  homenageado com um jantar com 100 convidados especiais na Fimca, em Porto Velho e em seus discursos, incluindo no que fez neste sábado, na pré convenção que oficializou Expedito como o nome do PSDB ao Governo, em Ji-Paraná, falou tudo o que a plateia queria ouvir. O presidenciável do Centrão, que continua mal nas pesquisas, mas que pode surpreender, até porque terá o maior tempo de TV e Rádio, na propaganda eleitoral gratuita, disse que quer ser o Presidente de Rondônia. Que quer duplicar a BR 364. Que vai dar uma atenção muito especial ao crescente agronegócio do Estado.  Que quer acabar com os conflitos de terra e com as invasões a fazendas. Que chegou a hora de Expedito Júnior governar o Estado. Em suas palavras, também rasgou elogios à deputada Mariana Carvalho; ao candidato ao Senado, Marcos Rogério e a outros personagens importantes entre os tucanos rondonienses.  Enfim, Alkmin, por aqui, ficou muito longe daquele político que sempre parece ser frio e sem emoções. Nessa sua visita ao Estado, o presidenciável tucano não só causou emoção, como também a demonstrou.  Será que veremos, na campanha, um novo Alkmin?

 

TRÊS DA MESMA REGIÃO

Com três candidatos ao Senado da mesma região, um tirando voto do outro, quem ganha nessa aliança? Jesualdo Pires é ex prefeito de Ji-Paraná e político que fez sua vida pública a partir daquela cidade, de onde saiu, consagrado como um prefeito com alta avaliação, para entrar na briga pelo Senado. Estava sozinho, até há pouco, porque seus principais adversários eram apenas os emedebistas Valdir Raupp e Confúcio Moura. Ele, Jesualdo, teria grandes chances, sendo a opção do segundo voto, buscando-os  como uma alternativa muito viável, fora do MDB. Em poucas semanas, tudo mudou. Primeiro, com a decisão de Marcos Rogério, que abre mão de uma reeleição praticamente garantida à Câmara Federal, para também entrar na guerra senatorial. Marcos é da mesma Ji-Paraná de Jesualdo. Foi lançado na política pelas mãos de Acir Gurgacz, de quem acabou se afastando e tendo brilho próprio. Poucos dias depois, o grupo de Ivo Cassol avisou que não abriria mão de ter seu próprio candidato. E lançou Carlos Magno, mais um da região central, onde foi prefeito de Ouro Preto, depois deputado estadual e deputado federal. E agora? Será que a divisão dos votos pode tirar a chance da região mais importante do Estado ter seu representante eleito ou, ao contrário, o segundo voto pode ajudar especialmente ao menos um deles? Esperemos para ver…

OS ÔNIBUS E O AMADORISMO

Enquanto a questão do transporte coletivo em Porto Velho for tratada com amadorismo e desrespeito aos contratos, não haverá chance de melhora. Em São Paulo, por exemplo, do custo de 7,9 milhões de reais do sistema de transporte por ônibus, há subsídios que ultrapassam os 2,9 milhões de reais, com dinheiro público. Isso permite que a Prefeitura paulista controle o sistema, faça exigências, cobre qualidade e puna as empresas que não cumprirem corretamente seu trabalho e os serviços que preste ao usuário. Em Porto Velho, é uma baderna. O próprio município dá o exemplo. Não subsidia nada; enche as empresas de responsabilidades e benesses (passagens gratuitas e meias passagens para várias categorias, ou seja, a tarifa encarece, porque o usuário que paga sua passagem, paga também pelos outros) e faz de conta que não é com ela o grave problema que chega, no final,  a um serviço ruim ao usuário. Só um exemplo: contrato entre Prefeitura e empresas, obriga o município a asfaltar todas as ruas e avenidas por onde trafegam as linhas urbanas. A Prefeitura, alguma vez na história, cumpriu  sequer essa parte no acordo? Claro que não. Cobra, então, com que moral?

 

UM TRISTE E TRÁGICO EXEMPLO

O que está havendo com essa cidade, onde uma menina, pouco mais que uma criança, de menos de 15 anos é assassinada cruelmente, com tiros à queima roupa, na cabeça, como aconteceu nesta sexta à  noite, no meio da rua, no bairro Escola de Polícia? A brutalidade, que  envolve toda a sociedade brasileira e que causou pelo menos 60 mil assassinatos em 2017 (em Rondônia, foram 508 no ano passado e mais de 70, apenas nos dois primeiros meses deste ano), se acentua entre os jovens. São eles que mais matam e são eles que mais morrem. Números oficiais apontam que oassassinato de jovens do sexo masculino entre 15 e 29 anos corresponde a quase 48 por cento do total de óbitos registrados no período estudado, nos últimos dois anos. Assusta ainda o percentual de jovens mulheres brutalmente mortas. Estamos perdendo uma geração inteira para o crime, para as drogas, para a violência. Nada de prático está sendo feito para mudar essa situação. Até porque o assunto mais importante neste país é sempre a próxima eleição, nunca a próxima geração. Um terror!

PERGUNTINHA

Acir Gurgacz, Maurão de Carvalho, Expedito Júnior, Vinicius Miguel, Jackson Chediak: se a eleição fosse hoje, em qual deles você votaria para ser o novo Governador de Rondônia?

 

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Colunistas

NÃO SEJA ENGANADO! NÃO HÁ DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA. EM RONDÔNIA, 83 POR CENTO SÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

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A minoria barulhenta, sempre com meias verdades e sob seu viés ideológico, claro que que não aceita a nova lei rondoniense, que garantiu terra para quem trabalha, modificando um pequeno pedaço de uma área de conservação, mas, ao mesmo tempo, compensando a perda com outras áreas. Fossem honestos os que alardeiam que estamos querendo destruir a Amazônia, contariam a verdade. Uma delas: Porto Velho, nossa maior cidade, que tem um total de 34 mil quilômetros quadrados, destina mais de 76 por cento de toda sua área para nada menos do que 12 Unidades de Conservação, áreas de proteção ambiental, florestas e parques nacionais. Uma delas, o Parque Nacional Mapinguari, parte em Rondônia e parte já em território do Amazonas, ocupa a metade do território da Capital: 17.229 km². Outras áreas de proteção: Parque Natural de Porto Velho, 39 km²; Área de Proteção Ambiental do Rio Madeira,  67 km²; Estação Ecológica de Cuniã, 1.853 km²; Estação Ecológica Serra dos Três Irmão, 879 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado do Rio Madeira “B”, 526,1469 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Rio Vermelho (C), 44 km²; Floresta Nacional de Bom Futuro, 974 km²; Floresta Nacional de Jacundá (Abrange Cujubim e Itapuã) 2.212 km²; Reserva Extrativista Jaci-Paraná (abrange também áreas de Buritis e Nova Mamoré) 2.003 km²; Reserva Extrativista Lago do Cuniã, 506 km²; Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Assunção, sem número exato. No total, são mais de 26 mil km² intocados, afora, ainda, áreas indígenas, que no Estado inteiro, representam mais de 6.300 km². Na Rondônia inteira, de toda a área que temos (237.576 Km²), mais de 83 por cento fazem parte da preservação ambiental. Mas se você for ouvir só um lado, aquele que conta as coisas sob apenas seu viés ideológico, concluirá que estamos destruindo tudo o que temos, em termos ambientais.

Há crimes ambientais? Claro que os há. Não só aqui em Rondônia, mas em toda a Amazônia. Invasões ilegais, desmatamento, retirada e venda ilegal de madeira (infelizmente, as destruições causadas por grupos de sem-terra e principalmente de falsos sem-terra não são criminalizadas, como os são crimes dos demais agressores do meio ambiente), são ataques que precisam ser combatidos. E têm sido, dentro do possível, apesar das reações exageradas, inclusive contra os interesses do país, de uma minoria, até porque muitas dessas pessoas perderam a “boquinha” de dinheiro público, que usavam através das centenas e centenas de ONGs, que abundam na região e que torcem para que os interesses nacionais voltem a prevalecer. As pessoas bem intencionadas de Rondônia, dos estados Amazônidas e de todo o Brasil, precisam começar a pesquisar por conta própria, sobre o que realmente aconteceu na nossa região. Ouvir, ler, assistir, apenas o lado da minoria desesperada para que volte a demagogia e a roubalheira dos governos de esquerda, é ficar com uma visão distorcida da realidade.

MUDANÇA DE ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BENEFICIA CENTENAS DE PRODUTORES

O assunto da proteção ambiental vem ao caso, pela decisão do governador Marcos Rocha ter sancionado o Projeto de Lei Complementar 080, aprovado com cinco emendas da Assembleia Legislativa. A matéria trata de alteração em áreas de reservas, com a criação de novos espaços de preservação e o ajuste nos limites de outras áreas, assegurando a atividade produtiva em áreas já consolidadas. A nova lei altera os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim; cria o Parque Estadual Ilha das Flores, o Parque Estadual Abaitará, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Bom Jardim, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Limoeiro, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Machado e a Reserva de Fauna Pau D’Óleo, entre outras medidas. A decisão de Rocha foi comemorada pelo presidente da ALE, Alex Redano; pelo deputado Jair Montes, autor de uma das cinco emendas; por vários outros parlamentares e por lideranças políticas e econômicas, além, é claro, de todos os pequenos produtores beneficiados pela nova lei e que tiveram suas terras preservadas. O bom senso e a pacificação do campo prevaleceram.

MARCOS ROGÉRIO: VÍDEOS DESMASCARAM A CPI DO CIRCO NO SENADO

É uma vergonha o que está acontecendo na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia! Absurdamente tendenciosa, no seu comando, mas, mas muito mais pelo relator Renan Calheiros, figura desprezível que se mantém há décadas na política nacional, a Comissão ignora os depoimentos que pode defender o Governo Bolsonaro, mas aceita todas, mesmo ilações sem qualquer prova, que possam ser contrárias ao Presidente. É uma vergonha. Seria apenas cômico, não fosse trágico, porque mobiliza o país e se perdem horas e horas, inclusive para diminuir autoridades e tentar desmoralizá-las, apenas para atender um ódio político de um pequeno grupo, que, com poder suficiente, conseguiu criar essa excrescência vergonhosa. Nesta semana, a farsa acabou sendo desmontada pelo senador rondoniense Marcos Rogério. Ele apresentou vídeos de governadores, incluindo o filho de Renan, de Alagoas, não só orientando pelo uso da cloroquina, como ainda comprando e distribuindo em seu Estado, como fez, também o filho de Jader Barbalho, o hoje governador Hélder Barbalho. Os depoimentos não foram levados em consideração, porque só o são os contrários ao governo. Mas Marcos Rogério, outra vez, ajudou muito a mostrar à opinião pública, mais uma vez, o espetáculo circense montado.

 

DAS MAIS DE 560 MIL VACINAS QUE CHEGARAM, ONDE ESTÃO 121 MIL DELAS?

 

No combate ao vírus, estamos na rabeira nacional da vacinação. Somos o Estado que, proporcionalmente à sua população, o que menos vacinou até agora. Pouco mais de 12,5 por cento. De quem é a culpa? Num primeiro momento, do Ministério da Saúde, que até há bem pouco tratou Rondônia como pária, enviando-nos muito menos vacinas do que necessitávamos, enquanto, por exemplo, mandou para o Acre, com uma população muito menor, muito mais doses de imunizantes. Rondônia só passou a receber mais vacinas nas últimas duas semanas. Já chegaram aqui, no total, mais de 560 mil doses. E aí vem o segundo problemão: a forma lenta, arrastada, slow motion, com que muitas Prefeituras estão vacinando a população. Do total de doses que já chegaram, foram utilizadas até a sexta-feira 219.542 na primeira dose e 120.591 para a segunda. Guardadas as 98.951 vacinas para a segunda dosagem ainda necessária, teríamos um total de 439.083 vacinas. Se o número real de doses dentro de casa for mesmo de 560 mil (se não for, está muito perto disso, porque se está usando apenas dados oficiais da Sesau), onde estão as 121.784 doses que faltam para fechar essa conta? Não é possível que as chamadas autoridades responsáveis não possam responder a essa pergunta simples com a maior brevidade. É inacreditável que de um pacote superior a meio milhão de vacinas, 21,7 por cento delas não tenham sido aplicadas até agora. Uma vergonha!

 

SEMANA DE “LIMPEZA” DA BANDIDAGEM NO ORGULHO DO MADEIRA

Ações fortes da polícia, apoiadas pelo Ministério Público Federal e Judiciário, obviamente, foram realizadas nessa semana na nossa Cidade de Deus, aquele conglomerado de pequenos apartamentos e prédios dominados por bandidos (traficantes e milicianos) no Rio de Janeiro. Nossa Cidade de Deus é o conjunto habitacional Orgulho do Madeira. Ali, centenas de famílias de gente pobre, trabalhadora, que só quer uma vida um pouco menos indigna do que viviam, muitas delas em casebres, vibraram quanto conquistaram a casa própria no Orgulho. Mal sabiam que, pelo abandono, pela falta de segurança, pela ausência do Estado como um todo, iriam se tornar reféns de facções criminosas, comandadas de dentro dos presídios. Quem manda ali são os bandidos. Eles julgam, eles executam. Eles mandam famílias inteiras saírem de apartamentos que recém ganharam. Dominam. Matam-se entre si e matam os outros, principalmente de forma covarde, como agem, sempre, tais celerados. Nesta semana, a polícia fez uma “limpa” entre a bandidagem e o MPF denunciou pelo menos sete facínoras por assassinatos ali praticados. Lamenta-se que, em breve, senão todos, pelo menos a maioria estará solta de novo, graças às leis que nossa classe política produziu, no Congresso, para proteger bandidos. Mas isso já é outra história. Ao menos estamos assistindo a alguma reação…

COVID: AS MORTES DIMINUEM, MAS CONTÁGIO CONTINUA EM ALTA NO ESTADO

 

Em seis dias desta semana que termina (do domingo passado até esta última sexta-feira), números ainda assustadores resumem a situação da Covid 19 em Rondônia. Para se ter ideia de que, mesmo com uma queda pequena no número de mortes dê alguma esperança, embora não muita, o de novos casos é extremamente preocupante. Vamos aos números, segundo dados oficiais dos boletins divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau. Até o domingo, dia 16, por exemplo, registraram-se 5.488 óbitos em Rondônia, dos quais 2.312 em Porto Velho. Já na sexta, tínhamos 5.589 óbitos, dos quais 2.333 na Capital. Ou seja, em apenas meia dúzia de dias, mesmo com a pandemia diminuindo um pouco, ainda perdemos nada menos do que 101 rondonienses, uma média ainda muito alta de quase 17 vidas perdidas a cada 24 horas. Só em Porto Velho, registraram-se 21 mortos.  A vacinação tem ajudado a diminuir o ritmo de internações em leitos comuns e UTIs, mas não tem impedido o contágio, graças à irresponsabilidade que grassa em vários grupos. Para se ter ideia, só neste curto período (do boletim do domingo, dia 16 até o boletim da sexta, dia 21), tivemos nada menos do que 3.338 novos casos em todo o Estado. Eram 221.387 contaminados até o domingo e já na sexta este número saltou para 224.725.  os boletins eventualmente trazem um ou outra informação confusa, mas no geral dão um quadro bem próximo da realidade. Ainda estamos longe de vencer o vírus. Portanto, continuemos com todos os cuidados de quase um ano e meio, desde que a doença chegou entre nós.

POLÍCIA NOS LIVRA DE UM ASSASSINO QUE PODE TER MATADO PMS

 

Na área policial, outra boa notícia: um criminoso de alta periculosidade, com mais de 140 anos de condenações, com vários assassinatos em sua longa ficha criminal, foi cercado pela polícia, no interior de Nova Mutum, em Jacy Paraná. Ou invés de se entregar, o facínora e alguns comparsas atiraram contra os homens da lei, usando até uma submetralhadora. Foi alvejado e morto. Felizmente, nenhum policial foi atingido. O bandido, Alonso da Conceição, de apenas 23 anos, é um dos suspeitos de terem assassinado dois PMs em Mutum Paraná, em outubro do ano passado, numa emboscada. Foram mortos um tenente da reserva e um sargento da ativa. Desde lá, a polícia tem feito intensas investigações. Na sexta-feira, já havia prendido um homem de nome Leonardo, também suspeito de ter atirado nos PMs assassinados. A partir daí, cresceu o cerco sobre Conceição, um bandido frio e que matara várias pessoas inclusive uma garota de apenas 15 anos, em Ariquemes, de forma covarde. Na troca de tiros, ele levou a pior. E Rondônia se livrou de um dos mais temidos bandidos que agiam na zona rural, tanto em Porto Velho como em outras regiões do Estado. A polícia ainda investiga se os bandidos presos e o morto, tinham ligação com falsos sem terra que estão invadindo fazendas na região.

 

2022, UM ANO QUE COMEÇOU SETE MESES ANTES DO CALENDÁRIO

 

Não há mais qualquer dúvida: já estamos em 2022, embora o calendário ainda aponte que faltam nada menos do que sete meses para que alcancemos o novo ano. A disputa pela Presidência da República antecipou o ano. Bolsonaro esnoba popularidade e chama adversários para a briga. Não consegue sobreviver na política, sem esse tipo de confronto. Tem a seu lado multidões que o recebem onde vá, em qualquer lugar do Brasil, inclusive estados governados por ferrenhos adversários políticos. A esquerda ainda sonha com Lula, acusado de ser líder da maior organização criminosa já criada neste país e liberado, como se totalmente inocente fosse, por seus amigos, a quem ele indicou para o STF. Ciro Gomes quer ser o antiLula, para se postar como única alternativa viável conta Bolsonaro. A esquerda berra, tenta de tudo – inclusive criando uma CPI circense, aliando-se a personagens trágicos da nossa política – para tentar derrubar o Presidente, porque, pelas urnas, tudo indica que ele pode se tornar imbatível. A cada ataque, Bolsonaro responde com ofensas e pataços em seus adversários. O país chega a 2022 mais rachado do que nunca. De um lado, a minoria que quer ganhar no grito. No outro, as multidões que vão às ruas vociferando contra quem não concorda com o Presidente. O ano começou, sete anos antes.

PERGUNTINHA

Você é um dos que toma algum medicamento antivômito antes de assistir Renan Calheiros falar na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia ou não é tão sensível a esse tipo de político?

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