Agronegócio

Primeiras 20 toneladas de tambaqui de Rondônia chegam aos Estados Unidos em abril

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Na 2ª edição do Festival do Tambaqui, o Governo de Rondônia o tornou conhecido no País; agora é a vez dos EUA

Até o mês de abril, as primeiras 20 toneladas de peixe tambaqui e pirarucu criados em tanques e congelados em Rondônia chegarão ao mercado consumidor norte-americano, consolidando a primeira exportação estadual na área de piscicultura rumo aos Estados Unidos.

Serão costelinhas de pirarucu e dois tamanhos de tambaqui, pequeno e grande sem espinha embarcados em contêiner de 40 pés por uma empresa de pescados, de Ariquemes, a 200 quilômetros de Porto Velho. De 13 a 15 de março, essa empresa foi uma dos 11 grupos brasileiros participantes da Seafood Market Place for North America, em Boston (EUA), considerada a maior feira de pescados da América do Norte.

A abertura das exportações rumo àquele mercado coincide com a retomada da assistência técnica da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) aos piscicultores do estado, visando ao melhoramento da qualidade e da assistência técnica.

Em 2020 eles somavam 2.657, ocupando área de 8,6 mil hectares, e totalizando 51,6 mil toneladas (t). O bruto da produção alcançava naquele ano R$ 334,4 milhões, aponta o Agrodados, setor que concentra as estatísticas da secretaria.

Para a América do Sul, o Estado já têm negócios com a Bolívia e o Peru. De janeiro a dezembro de 2021, Rondônia movimentou US$ 1,36 milhão (preço FOB, posto no porto) de peixes diversos ao Peru, totalizando 545,8 toneladas; o tambaqui somou 205, no valor de US$ 505,5 mil.

EUA COMPRAM MUITO PEIXE

São ótimas as chances para Rondônia, acredita o presidente da Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia,  Francisco Hidalgo Farini.

No ano passado, Edézio Rufino, parceiro da empresa de Ariquemes nos EUA previa a expansão do consumo de peixes naquele país. “A procura tem sido muito boa e nosso objetivo será, cada vez mais, popularizar o pescado para o americano.”

No Festival Nacional do Tambaqui em 2021, todas as capitais do País participaram

Os EUA é o maior importador do mundo e o mais dinâmico para pescados brasileiros, avalia a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). A feira americana reuniu compradores, fornecedores e profissionais de aquicultura em todo o mundo.

Segundo a Apex Brasil, em 2021, os EUA adquiriram 59,5% do total das exportações brasileiras, o equivalente a US$ 218,9 milhões. O valor das exportações de produtos brasileiros foi de US$ 367,7 milhões. No evento, a empresa de Ariquemes divulgou sua linha de produtos: tambaqui, pintado, pirarucu e tambatinga.

QUALIFICAÇÃO É ESSENCIAL

“Os laboratórios móveis do programa ‘Peixe Saudável’ têm alta importância na qualificação de produtores”, informou coordenador de Desenvolvimento Agropecuário (Cdap) na Seagri, Janderson Dalazen.

Eles dispõem dessa infraestrutura para obter análises da qualidade de águas e da presença de ictioparasitas. Segundo Dalazen, na próxima semana uma equipe viajará para a Região Central do Estado, para levantar as condições sanitárias do tambaqui. “O tour da Seagri pelos municípios resultará em diagnóstico técnico”, disse.

O encarecimento dos insumos adquiridos fora de Rondônia, e a agregação de valores estão em pauta na Seagri. O fortalecimento do principal programa do setor ocorrerá a partir da 3ª edição do Festival do Tambaqui, que desta vez será nacional e internacional.

No ano passado, a parceria da Seagri, Acripar e outros órgãos enviou carregamentos de peixe para todas as capitais brasileiras, Distrito Federal e mais de 30 cidades rondonienses. “Essa é a forma que encontramos para promover o produto até na região sudeste do País, onde ainda é pouco conhecido”, finalizou o secretário da Seagri, Evandro Padovani.

Fonte: Governo RO

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Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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