Agronegócio
Produtores do Parque Aquícola Sucupira aprendem a diversificar produtos à base de pescados
Agronegócio
O Sistema FAET/Senar promoveu o curso Beneficiamento e Processamento de Pescado para produtores rurais do Parque Aquícola Sucupira; Esses pescadores produzem em média 10 toneladas de peixe ao longo do ciclo de criação produzindo espécies como: sucupira, piauçu, tilápia e tambaqui.
Com o campo promissor para o segmento, os produtores do Parque Aquícola Sucupira viram uma necessidade de agregar valor ao pescado. Enoque Ferreira, considera o curso o primeiro passo para começarem a comercializar produtos à base da proteína do peixe. Ele afirma que é preciso primeiro um planejamento e uma estruturação para avançarem nesse projeto “Aprender a fazer é o primeiro passo, depois vem a estruturação para começar a comercializar produtos prontos para o consumo.”
Produtora rural e feirante, Roseli Maria de Souza, perdia vendas por não saber a técnica para fabricar o filé de tilápia. Ele é o carro chefe no criatório e também um dos produtos mais procurados por seus clientes. Roseli encontrou no curso do Senar a oportunidade de aprender a manusear o produto que é tão almejado por seus clientes. “Eu estava precisando muito desse treinamento, vim aqui aprender a fazer o filé, e agora também sei fazer almôndegas, salgados, tortas, cremes tudo de tilápia”.
Mais que conhecimento, o curso proporcionou valores, é o que comentou Maria Luiza Barbosa, que investe no turismo ecológico do parque, recebendo as pessoas que vão conhecer o local e também a forma de produção “A gente produz o peixe, mas desconhece a importância dele na nossa alimentação. Com esse curso vamos poder diversificar nosso trabalho, nossa alimentação e o mais importante, vamos poder ensinar para nossa comunidade a importância que tem o peixe do nosso criatório”, comenta com orgulho dos benefícios do seu pescado.
O Tocantins está na décima oitava posição no ranking nacional da piscicultura. Em 2021 a produção foi de 16.250 toneladas, dos quais, 250 toneladas só de tilápia.
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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