AUTO

Propaganda eleitoral em veículos pode inviabilizar cobertura do Seguro Automotivo; Saiba por que e como se proteger

AUTO


O Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste alerta sobre a importância dos proprietários consultarem as regras das suas seguradoras para evitarem problemas futuros

 

A data marcada para o primeiro turno das eleições municipais de 2024 é 6 de outubro. Se houver segundo turno, os eleitores deverão voltar às urnas em 27 de outubro. E com a largada para o período de propaganda eleitoral, os partidários já estão começando a organizar suas campanhas, inclusive com plotagem/adesivação de veículos. No entanto, os proprietários precisam ficar atentos para não terem problemas ao precisarem acionar o Seguro Automóvel.

grupo whatsapp

Curtiu? Siga o OCOMBATENTE no Facebook, no X  e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram

Segundo Leandro Vasco, diretor do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne), é importante que o segurado, antes de colocar qualquer propaganda ou realizar qualquer modificação em seu veículo, informe-se com o seu corretor de seguros sobre a política da sua seguradora, evitando mal-entendidos. “Cada empresa mantém os seus critérios próprios de análise de risco e aceitação com relação às modificações dos veículos, a exemplo da adesivação, muito comum durante a campanha eleitoral, observando principalmente a utilização do carro segurado para fins particulares ou profissionais”, explica.

Mas mesmo com os critérios específicos de cada seguradora, algumas diretrizes são comuns a todas e merecem atenção por parte dos segurados. Uma delas diz respeito à adesivação total do veículo. “Quer seja para divulgação política ou para qualquer outro fim, a plotagem total do carro, impossibilitando a identificação da sua cor original, deve ser reportada não só à seguradora, mas também ao Detran do estado de origem do veículo, para que o CRLV seja regularizado para a cor fantasia”, aponta Vasco, lembrando também que os danos causados aos adesivos, plotagens e envelopamentos, em geral, não têm cobertura por parte das seguradoras.

Além disso, se, para além do uso cotidiano particular, o veículo for utilizado para qualquer atividade relacionada à campanha eleitoral, como transporte de material, acoplagem de caixa de som para divulgação nas ruas, assessoria, entre outros, é preciso que seu uso seja modificado para comercial. “Caso contrário, não haverá aceitação do seguro em caso de sinistro, podendo assim comprometer a indenização”, alerta o diretor do Sindsegnne.

Leandro Vasco lembra, ainda, que não serão cobertos pelas seguradoras os danos causados quando for comprovada a perturbação da ordem pública, atos de hostilidade, tumultos, motins, vandalismo, entre outros. “Indicamos sempre que o corretor do seguro seja avisado antecipadamente de qualquer mudança ou novo tipo de uso do veículo durante o período eleitoral, seja qual for o percentual da adesivação ou plotagem desejada, para que verifique as regras da seguradora e faça os ajustes necessários na apólice”, finaliza.

Os dois são unanimes em diferenciar duas situações: uma é quando o carro é usado para a campanha e outra quando o dono do veículo apenas usa o carro para demonstrar seu apoio ao candidato. Quem vai usar carro na campanha, seja pra levar cabos eleitorais ou materiais, precisa mudar o seguro pois não se trata mais de uso particular. Se houver acidente nesta situação, ele perde a cobertura.

Já quem vai colocar o adesivo apenas para demonstrar apoio, mantendo sua rotina normal de deslocamentos, tem mais liberdade, mas mesmo assim o ideal é consultar um corretor.

Eliseu Marcos Christo atua há 30 anos na área e comenta que se a pessoa se envolver em um acidente durante uma carreata, por exemplo, o seguro não cobre, é risco excluído.

“Já se for colocar o adesivo apenas para demonstrar apoio é permitido. Em caso de sinistro a companhia vai investigar se o carro estava a serviço do partido”.

Leonardo Perin Gonçalves, corretor há cinco anos, defende que mesmo nos casos de adesivar o carro sem usá-lo na campanha cabe atenção. Ele comenta que as posturas estão bastante diferentes entre as seguradoras.

“Tem companhias com bastante cobertura em Cascavel que não tem indenizado nestes casos. Eles entendem que o uso de carro para fins publicitários não tem cobertura e o cliente pode ter complicação em caso de sinistro. O ideal é conversar com o corretor e pedir quais são as condições gerais, em geral o corretor vai saber como determinada companhia age. Eu diria que hoje a maioria tem problema “.

Na dúvida, converse com seu corretor!

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

AUTO

MPRO avança na promoção da sustentabilidade com aquisição de veículos elétricos

Publicados

em

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) reafirma seu compromisso com a preservação ambiental e a gestão pública sustentável ao integrar veículos elétricos à sua frota institucional. A medida privilegia a adoção de tecnologias limpas e reflete a busca contínua da Instituição por práticas alinhadas à sustentabilidade e à redução do impacto ambiental.

Atualmente, o MPRO já adquiriu quatro veículos elétricos, podendo, no médio prazo, incorporar mais oito à frota. Para garantir o uso pleno e eficiente dos veículos, a Instituição avançou na instalação de infraestrutura de recarga em sua sede. Novos pontos de carregamento também estão sendo implementados nas Promotorias de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e na Escola Superior do Ministério Público, localizada em Porto Velho.

Essa iniciativa integra um conjunto mais amplo de ações do MPRO voltadas para a sustentabilidade, reforçando o compromisso da Instituição com a promoção de um ambiente ecologicamente equilibrado, um direito constitucionalmente garantido. Ao adotar veículos elétricos, o Ministério Público não apenas reduz sua pegada de carbono, mas também serve de exemplo na implementação de soluções inovadoras que beneficiam tanto a sociedade quanto o meio ambiente.

Com a ampliação de sua frota sustentável, o MPRO consolida seu papel como protagonista na adoção de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável, contribuindo para uma administração pública mais eficiente e ambientalmente responsável.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA