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Remédios de venda livre podem causar problemas cardiovasculares
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Estas adversidades são mais comuns em pacientes idosos ou aqueles que já têm doença no coração
Diferente do que muitas pessoas imaginam, alguns remédios podem fazer mal à saúde, mesmo aqueles de venda livre, que o paciente não precisa de uma prescrição para comprar, sendo o coração o principal órgão atingido pelos remédios, fazendo com que diversos problemas cardiovasculares se desenvolvam na pessoa. Conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 400 mil pessoas morrem por ano no Brasil, em decorrência de doenças do coração.
Medicamentos vendidos sem receita ou fitoterápicos, feitos à base de plantas, podem agravar problemas cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca. Para o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior, pessoas de todas as idades podem sofrer com isso, mas o problema é mais propenso em idosos. “Muitos dos idosos tomam remédios diários, em média sete medicamentos prescritos por dia. Juntando ao fato de que a principal causa de hospitalização de pacientes da terceira idade está relacionada à insuficiência cardíaca, é de extrema importância que estes pacientes tenham um acompanhamento profissional, para que essa grande quantidade de remédios não se torne um problema”, comentou.
Isto acontece porque dois ou mais medicamentos podem reagir entre si, provocando um efeito colateral adverso. Alguns remédios de venda livre podem causar uma desregulação na pressão arterial, fazendo ela subir e até mesmo intervindo na ação de outros medicamentos, anulando o seu benefício. Anti-inflamatórios, como a aspirina, também podem acarretar em problemas cardiovasculares. Por conta disso, a realização de exames de rotina e acompanhamento médico é tão importante, principalmente para pacientes que fazem o uso de dois ou mais remédios.
“Medicamentos que contêm isometepteno, por exemplo, podem aumentar a pressão arterial. Aqueles que contêm ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida, aumentam o risco de eventos cardiovasculares. Já os que contam com cafeína na sua fórmula tem um perigo maior de desenvolver tanto o aumento da pressão arterial quanto de eventos no coração”, explicou Pires. “Isso não quer dizer que todos os pacientes que estão tomando dois ou mais medicamentos irão sofrer de problemas cardiovasculares, mas, sim, que há o jeito certo e errado de fazer o uso de remédios”, completou.
Até mesmo medicamentos considerados mais simples, como os que tratam dor ou azia, podem afetar o metabolismo, pois causam retenção de líquidos. O paciente que tem histórico familiar ou já apresenta doença cardíaca deve sempre informar os profissionais que cuidam da sua saúde, além de contar com uma lista com os remédios que utiliza diariamente, para o especialista analisar e prescrever a melhor opção.
Sobre o Dr. Elcio Pires Junior
É Coordenador da Cirurgia Cardiovascular nos Hospitais da Rede D’Or: São Luiz Osasco, Alphamed e Hospital Central Sul; Coordenador da Cirurgia Cardiovascular e Cardiologia do Hospital Bom Clima de Guarulhos; Cirurgião Cardiovascular do Hospital Hospitalis de Barueri e Cirurgião Cardiovascular do Hospital Blanc de São Paulo. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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