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Rondonienses têm estudado mais

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Dados do segmento Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostram que os rondonienses têm aumentado os anos de estudo. Em 2016, 35,3% tinham doze anos ou mais de estudo, taxa que subiu para 40,9% em 2019. Também houve queda entre as pessoas sem instrução ou com menos de cinco anos de estudo. O índice foi de 21,5% para 16%.

Além disso, é possível observar que tem diminuindo a diferença das taxas das pessoas com mais de 12 anos de estudo quando há a comparação entre as realidades brasileira e rondoniense. Em 2016, a diferença era de 9% e caiu para 7,1% em 2019.

Um outro sinal de melhoria foi em relação ao nível de escolaridade. Houve redução nas taxas das pessoas que não tinham instrução e das pessoas com ensino fundamental completo. Em 2016, as pessoas sem instrução ou fundamental incompleto representavam 45,4% da população com mais de 14 anos, diminuindo a representatividade para 41,7%.
Em consequência, houve aumento das representações das pessoas que concluíram os ensinos médio e superior. Em 2016, as pessoas com ensino médio ou superior incompleto eram 26,4% da população com mais de 14 anos, subindo para 30,2% em 2019, e a participação das pessoas que concluíram o ensino superior subiu de 8,5% para 10,4%.
A pesquisa mostra também que 99,7% das crianças e adolescentes com idades entre seis e 14 anos estavam na escola e 98,1% frequentavam o ensino fundamental. Em relação aos adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, 88,6% estavam na escola e 65,9% cursavam o ensino médio. Enquanto isso, 26,1% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos estavam no ensino superior. Em comparação com realidade brasileira, a maior diferença ocorre na educação infantil: o Brasil possuía 55,6% das crianças com até cinco anos matriculadas em instituições escolares e Rondônia tinha 41%.
Em relação à rede de ensino, nota-se a absoluta predominância da rede pública para a educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Este dado inverte quando se trata de educação superior e pós-graduações (especialização, mestrado e doutorado): 79,2% dos estudantes no ensino superior e 88,2% dos estudantes em pós-graduações estavam em instituições privadas.

A comparação da realidade de Rondônia e do Brasil mostra que no estado há uma discrepância menor no acesso ao ensino superior entre pessoas brancas e pretas ou pardas. Enquanto no país, há uma diferença de 10,1% entre brancos e pretos ou pardos, em Rondônia, a diferença é de 5,3%.

Dos estudantes adolescentes com idades entre 15 e 17 anos em Rondônia, 17,3% tinham alguma ocupação profissional. No país, este índice é de 12,6%. Já em relação aos estudantes rondonienses com mais de 25 anos, 72,1% trabalhavam.
Analisando o nível de instrução de pessoas com mais de 25 anos, observa-se que o maior grupo é o de pessoas com ensino fundamental incompleto: 32,2% no Brasil e 40,2% em Rondônia, seguido por pessoas com ensino médio completo: 27,4% no país e 24,2% no estado. Apesar das melhorias, ainda existe um grande número de pessoas sem instrução: 6,4% no Brasil e 7,2% em Rondônia.

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Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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