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Senador de Rondônia se manifesta contra a CPI da COVID-19 no Congresso Nacional; ouça a íntegra do áudio

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O senador de Rondônia Marcos Rogério, líder do DEM, se manifestou no sentido contrário à instalação de eventual Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19 no Congresso Nacional.

As declarações foram feitas à Rádio Senado.

De acordo com informações repassadas pela própria agência Senado Notícias, líderes partidários estão pressionando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também demista, colega de Rogério, a fim de que este promova a devida concretização do instrumento investigatório.

“O líder da Maioria, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o Senado não pode se omitir em meio à crise sanitária e econômica. Já o líder do DEM, Marcos Rogério (RO), argumentou que a Comissão Temporária da Covid-19 já está funcionando, o que torna desnecessária a CPI. O requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi apresentado na quinta-feira (4) com 30 assinaturas”, diz o texto de Hérica Christian, da Agência Senado.

Marcos Rogério alegou o seguinte:

“Acho que uma CPI neste momento ao invés de ajudar, atrapalharia no enfrentamento à COVID-19. Tiraria ministros e equipe do governo [federal], que têm de estar com foco total no enfrentamento à COVID-19, para se preocupar em fazer defesa no ambiente de uma CPI. Seria algo que causaria mais prejuízos do que qualquer benefícios à sociedade brasileira”, alegou o senador eleito por Rondônia.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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