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Senadores da região Norte se mostram preocupados com corte de recursos no Sistema S

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Formado por entidades como, por exemplo, Sesc, Sesi e Senai, o Sistema é responsável por diversos programas de educação técnica e serviços de saúde.

Com a proximidade da chegada do novo governo ao Palácio do Planalto, os últimos dias do legislativo em 2018 foram de discussões sobre os rumos da futura gestão de Jair Bolsonaro.

No último dia de trabalho na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, por exemplo, o assunto que tomou conta do debate entre os parlamentares foi a promessa do futuro ministro da economia, Paulo Guedes, de dar uma “facada” nos recursos do Sistema S.

Formado por entidades como, por exemplo, Sesc, Sesi e Senai, o Sistema é responsável por diversos programas de educação técnica e serviços de saúde.

Preocupados com o possível corte de recursos, parlamentares da região Norte se manifestaram em defesa do Sistema S. Representante de Roraima, o senador Romero Jucá (MDB-RR) afirmou que “talvez o ministro [Paulo Guedes] não esteja familiarizado com o que representa o Sistema “S”.

Para o congressista, as “médias e pequenas cidades e nos estados menos desenvolvidos, o Sistema “S” é algo vital para capacitação de empresários, para formação de mão de obra para a indústria, para o comércio, para agricultura.

Outro parlamentar da região que se referiu ao assunto foi o senador Paulo Rocha (PT-PA). Segundo ele, “o Sistema S tem contribuído e muito não só na educação, na formação profissional, mas também nesse processo de tomada de consciência por um Brasil democrático e, desenvolvido”, afirmou.

Para se ter uma ideia, somente no Norte do país, o impacto de uma “facada” de 30% no SESI, como a sugerida por Paulo Guedes, faria com que 67,5 mil vagas em cursos profissionais fossem cortadas por ano. Além disso, 14 escolas de formação profissional seriam fechadas.

Diretor-geral do SENAI e Diretor-Superintendente do SESI, Rafael Lucchesi afirma que o possível corte de recursos para o financiamento das entidades causaria efeitos devastadores à sociedade brasileira. “Se for colocada em prática, nós vamos estar fechando mais de 300 escolas. Mais de um milhão e meio de jovens e trabalhadores deixarão de ser atendidos todos os anos. Mais de 18 mil professores serão demitidos”, explicou.

Responsável pelos programas de saúde e segurança do trabalhador na indústria, o Serviço Social da Indústria (SESI) também tem uma rede de escolas de que beneficia 1,2 milhão de jovens com educação básica, principalmente de famílias de trabalhadores da indústria.

O SESI calcula que os cortes levariam ao fechamento de 155 escolas, com perda de quase meio milhão de vagas para jovens no ensino básico e no reforço educacional de adultos com baixa escolaridade. Na prestação de serviços de saúde a trabalhadores, que inclui desde a oferta gratuita de vacinas e exames de mamografia para trabalhadoras, a previsão é de que 1,2 milhão de pessoas ficariam sem o atendimento, tendo de buscar os serviços na rede público ou custeá-los na rede particular.

João Paulo Machado e Marquezan Araújo / Agência do Rádio Mais
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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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