Agronegócio

Sistema FAEAC/SENAR – AC promove treinamento para lideranças dos sindicatos rurais com apoio do SEBRAE

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR – AC), em parceria com o SEBRAE, deram início na última segunda-feira (07), em Rio Branco, ao encontro de presidentes dos sindicatos rurais e consultores. Durante toda a semana, encontros diários serão promovidos para trabalhos ligados ao fortalecimento da união sindical e aumento na prestação de serviços aos produtores dos municípios acreanos.

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Treinamento reúne lideranças sindicais em Rio Branco de 07 a 11 de fevereiro. Foto: Ana Souza/SEBRAE – AC

A parceria faz parte do programa do SEBRAE intitulado Protagonismo Empresarial e abordará diversos tópicos, entre eles: os desafios do agronegócio, o papel dos consultores rurais, contribuição sindical, mobilização de cursos, entre outros. No primeiro dia do encontro, também foi realizada a assinatura do Termo de Cooperação Técnica e Financeira entre SENAR e os sindicatos dos municípios de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Xapuri, otimizando a mobilização das ações (gratuitas) do SENAR nos municípios parceiros.

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Assinatura do Termo de Cooperação Técnica visa melhorar a oferta do SENAR – AC nos municípios. Foto: SENAR – AC
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Assuntos ligados ao desenvolvimento sindical marcaram abertura do evento. Foto: SENAR-AC

Assuero Veronez, presidente da FAEAC, realizou a abertura do evento, reafirmando a importância da parceria entre as instituições para o público-alvo das ações, os produtores rurais: “Nosso objetivo principal é garantir uma vida com qualidade e dignidade às comunidades rurais. Este momento é de suma importância para que, além das ofertas do Sistema, eles estejam bem representados e apoiados pelos sindicatos.”

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Assuero Veronez, presidente da FAEAC. Foto: SENAR – AC

“Queremos promover um nivelamento que reforce a importância das representações sindicais, destacando o papel decisivo delas na representação do Sistema FAEAC/SENAR nos municípios. As alianças sindicais estão passando pelo programa Protagonismo Rural, que irá melhorar a prestação de serviço aos associados e garantir uma representação de qualidade. Durante esta semana, além de noções de empreendedorismo e gestão rural, também teremos participação de uma consultora do SENAR Central, em Brasília”, destacou Mauro Marcello Gomes de Oliveira, superintendente do SENAR – AC.

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Mauro Marcello, superintendente do SENAR – AC. Foto: SENAR – AC

Entre os participantes da semana de treinamento, está Maria Audilena Silva Novaes, representando o Sindicato Rural de Xapuri. De acordo com Maria Audilena, a consultoria de qualidade está entre as metas do sindicato: “Queremos fortalecer a união sindical, aumentar a rede de associados, e oferecer consultoria de qualidade. Nosso objetivo é ajudar os homens e mulheres rurais a permanecerem no campo, com renda própria e possibilidades de trabalho. Desta forma, contribuir também para o desenvolvimento do município e para fortalecer a bandeira do agronegócio na região.”

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Maria Audilena Novaes, representante do município de Xapuri, durante assinatura do Termo com presidente da FAEAC. Foto: SENAR – AC

O SEBRAE – AC, um dos principais parceiros do Sistema FAEAC/SENAR, também foi representado pelo Diretor de Administração e Finanças da instituição, Francinei Santos. Com o retorno da Unidade de Agronegócio do SEBRAE, Francinei afirma que o comportamento empreendedor é um fator decisivo para o desenvolvimento do agronegócio acreano. “O Sistema FAEAC/SENAR tem um papel fundamental para desenvolvimento rural do Estado e os sindicatos são este exato ponto de encontro entre os produtores. O empreendedorismo é nosso carro-chefe, ou seja, desenvolver o comportamento empreendedor dos produtores rurais é, para nós, ser um braço forte também para o desenvolvimento da agricultura e pecuária do Acre”, disse.

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Francinei Santos representou o SEBRAE durante o evento. Foto: SENAR – AC

Clovis Consoli, consultor rural, explicou que o trabalho será realizado em ciclos, e que a visão a longo prazo já está delineada para guiar os trabalhos por meio da parceria institucional. “O consultor auxilia na mobilização de associados ao sindicato, apoio nas documentações envolvidas nas gestões comerciais, entre outros serviços importantes. Estamos trabalhando por ciclos, e o atual está focado na prestação de serviços solicitados pelos empresários da área rural. No próximo ciclo (do biênio 2023-2024), o foco é na inovação nos sindicatos. A nível macro, já temos um planejamento traçado até 2025, com a meta de alcançar entre mil – 1.500 empresários rurais ligados à FAEAC”, explicou Consoli.

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Clovis Consoli, consultor rural, palestrou aos participantes sobre importância das consultorias de qualidade. Foto: SENAR – AC
Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração

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O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.

Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.

O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.

Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.

A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.

A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).

Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.

O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.

Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.

O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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