Agronegócio
Sistema FAET/SENAR realiza curso de Drone pela primeira vez em Ponte Alta do Bom Jesus
Agronegócio
Filho de produtor rural, Gutierres Cirqueira, quer trabalhar com monitoramento e mapeamento de áreas agrícolas com uso drone. Ele pretende investir no equipamento e atender tanto a fazenda da família quanto prestar serviços em outras propriedades. Segundo ele, o drone ajuda até mesmo na aplicação de herbicidas, por exemplo. “Isso é importante porque quando chove, o trator não pode circular. Além disso, reduz desperdícios e nós operadores podemos controlar a distância de forma segura”, explicou.
O treinamento que o jovem produtor participou foi realizado em Ponte Alta do Bom Jesus e reuniu 12 participantes. Ministrado pelo instrutor Richard Mesquita, o curso destaca as diversas possibilidades de uso do drone na agricultura e pecuária. Para ele, “o produtor consegue fazer medição de área, curva de nível, captura de imagens, localização de focos de incêndio, mapeamento da propriedade, aplicação de insumos ou adubação, cruzamento com análise de solo, verificação da sanidade e do vigor da vegetação, entre outras questões”.
A iniciativa deu tão certo que o sindicato rural já recebeu inscrições para turmas futuras. Para o presidente do sindicato, Arnóbio Queiroz, foi uma grande alegria para a cidade receber o curso. “Não poderíamos deixar de oferecer capacitação aos nossos produtores para que possam aproveitar os benefícios do drone e conquistar melhores resultados no processo produtivo”, finalizou.
Atento às novidades tecnológicas do campo, o Sistema FAET/SENAR, disponibiliza, desde o início de 2019, o curso “Operação, Monitoramento e Mapeamento de áreas agrícolas com uso de Drone”, que tem como objetivo apresentar e colocar à disposição dos produtores do estado todas as potencialidades, que não são poucas, deste equipamento na atividade do campo.
Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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