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Só elogios: Feijoada do Porto Maria é sucesso de público

Centenas de pessoas foram até o clube da OAB para ver 10 atrações musicais e saborear uma deliciosa feijoada.

Pelo menos 1.200 pessoas, segundo a organização, compareceram à 16ª Feijoada do Bloco Porto Maria, realizada no clube da OAB, zona Leste de Porto Velho, durante o domingo (09).

O evento já se tornou tradicional na Capital e levou 10 atrações musicais que divertiram quem foi até o local. “Estamos muito satisfeitos com a presença maciça do público. Vendemos 800 abadás, mas muita gente veio quando soube que nosso evento estava bombando. Esperamos que seja sempre assim”, afirmou Jarlisson Porto Maria, um dos organizadores da festa.

A fila para a feijoada estava bem longa, mas em nenhum momento, não faltou o delicioso prato para fortalecer o público que estava empolgado. “Estava tudo muito gostoso. As atrações musicais são muito boas, para todas as pessoas. É a primeira vez que vim e gostei demais”, disse a enfermeira Renata Santos.

Teve samba, dance, pagode, MPB e sertanejo com Gabriel Parada, DJ Willames, Gustavo Gusmão, Laís Fernandes, Júnior Magalhães, Samba+, Fala Sério, Grupo Guaporé, As Pastoras e Alan Pop.

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Agronegócio

Alta no preço do frete pressiona custos do agronegócio e afeta escoamento da produção

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O setor de transporte brasileiro enfrenta desafios e mais desafios em 2024, com alta do dólar e oscilações de mercado, intempéries climáticas e agora também com o aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado, que alcançou R$ 6,50 em novembro, maior valor registrado no ano. Os dados são do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), que apontou um crescimento de 1,56% em relação a outubro, quando o preço médio era R$ 6,40.

Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se a alta de 0,65% no preço médio do diesel comum, que fechou novembro a R$ 6,15, e do diesel S-10, com valor médio de R$ 6,21, registrando alta de 0,49%. A composição do índice é baseada em dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, que monitora os preços em todo o território nacional.

Isan Rezende, presidente do IA               Imagem Assessoria

Segundo especialistas, a alta do combustível, somada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento da taxa Selic, elevou os custos operacionais no setor de transporte.

“O aumento no preço do frete reflete uma cadeia de custos que está sendo pressionada por diversos fatores econômicos e operacionais. No caso do agronegócio, que depende fortemente do transporte rodoviário, isso pode comprometer a competitividade dos nossos produtos nos mercados interno e externo”, destacou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

Rezende também pontuou a importância de uma política econômica mais estável e investimentos em infraestrutura para mitigar os impactos sobre o setor. “É fundamental buscar soluções para reduzir o custo logístico, seja por meio da modernização das rodovias ou pelo incentivo a outros modais de transporte. Se o agronegócio não consegue escoar sua produção de forma eficiente, toda a economia sofre as consequências”, lembrou o presidente.

Isan destacou que o aumento no preço do frete tem um impacto direto no agronegócio, principalmente nas atividades de produção e escoamento de grãos. “Com a alta nos custos do transporte, a margem de lucro do produtor rural tende a ser comprimida, o que pode afetar toda a cadeia produtiva. O setor precisa de uma infraestrutura de transporte mais eficiente e custos mais previsíveis para continuar competitivo no mercado global”, explicou Rezende.

O impacto do aumento no frete é sentido em várias cadeias produtivas, especialmente no agronegócio, setor que depende intensamente do transporte rodoviário para escoar sua produção. A alta no preço do diesel, somada à pressão da inflação e aos custos financeiros elevados, desafia transportadoras e produtores, que buscam soluções para minimizar o impacto nos custos finais.

Fonte: Pensar Agro

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