JANELA PARTIDÁRIA
VEJA A LISTA DE PARLAMENTARES QUE TROCARAM DE PARTIDO DURANTE A JANELA
eleições
Os políticos têm até esta sexta-feira (1) para trocar de partido a tempo de se candidatar às eleições de outubro. A chamada janela partidária, iniciada em 3 de março, está provocando uma grande dança das cadeiras, modificando significativamente a composição da Câmara. No Senado, as mudanças são mais tímidas, até esta manhã, apenas quatro dos 81 senadores haviam oficializado a mudança de legenda. Todos de olho na disputa ao governo estadual. Como no caso dos deputados o mandato pertence à legenda, a janela se abre como oportunidade para integrantes da Câmara buscarem nova sigla sem correr o risco de perder a vaga por infidelidade partidária.
Até a noite de quarta-feira (30), ao menos 60 dos 513 deputados federais haviam confirmado a troca de partido, segundo levantamento do Congresso em Foco. O PL, do presidente Jair Bolsonaro, foi o maior beneficiado. Já é, de longe, a maior bancada da Câmara. Balanço parcial consolidado na manhã desta quinta (31) mostra que o partido de Bolsonaro soma 69 deputados, com mais de 20 novos integrantes. No início da atual legislatura, no começo de 2019, o PL ocupava 33 assentos e era apenas a sexta maior bancada da Casa. Ou seja, de lá para cá, mais que dobrou sua representação na Câmara.
Já o União Brasil, resultado da recente fusão entre PSL e DEM, é a legenda que mais acumula perdas. A ala bolsonarista do PSL acompanhou em peso o caminho partidário do chefe do Executivo. O União nasceu com 81 deputados. Hoje, conta com 52 e é a terceira maior bancada.
Enquanto isso o PT , partido do ex-presidente Lula, permanece na segunda posição, com 53 deputados. Para o levantamento, foram considerados registros oficiais da Câmara e listas encaminhadas pelos partidos e gabinetes. O resultado final da janela só conheceremos nas próximas horas, as últimas da janela partidária.
Confira o balanço parcial das mudanças de sigla durante o período de 3 a 30 de março na Câmara:
Confira o balanço parcial das mudanças de sigla durante o período de 3 a 30 de março no Senado:
eleições
Léo enfrenta “máquinas” de Mariana Carvalho no 2º turno em Porto Velho
Candidata apoiada pelo atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil), ainda tem respaldo do governador Marcos Rocha (UB) e do presidente da Alero, Marcelo Cruz (PRTB)
Passados poucos dias do 1º turno das eleições municipais, recomeça a busca pelos votos em outros candidatos e aqueles que seguem indecisos para definir quem vai comandar Porto Velho nos próximos anos, a partir de 01 de janeiro de 2025.
As diferenças entre as candidaturas são gigantescas: o candidato do Podemos, Léo Moraes, está em um partido sem apoio de ninguém contra Mariana Carvalho (do União Brasil, que tem uma coligação com 12 partidos e o apoio do atual prefeito Hildon Chaves, do mesmo partido).
A reboque, Mariana ainda tem respaldo do governador do Estado, Marcos Rocha (UB) e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB). Ou seja: um exército de milhares de servidores comissionados e seus familiares, prontos para votarem em quem seus “comandantes” determinarem.
Porém, essa turma toda não contava com um “grupão” imenso que Léo está e segue coligado: o povo. Este deu quase 65 mil votos para Léo, além dos outros candidatos, que somaram 55% dos votos válidos contra os quase 45% de Mariana Carvalho. O sinal foi dado: a população quer mudança já!
Ainda mais que o lado da situação achava que a “parada” seria resolvida logo no primeiro turno, contando com os votos do exército de comissionados em vários níveis de poder.
Diferenças
Suposta seguidora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mariana Carvalho, 37, era apontada pelas pesquisas como favorita no pleito da capital rondoniense, em chapa com o pastor Valcemir (PL).
Ela é irmã do deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil). Com o poderio político de seu grupo na cidade, Mariana tinha mais de cinco minutos de propaganda em rádio e televisão, enquanto “sobravam” 29 segundos para Léo.
“O lado da situação, com apoio gigantesco de máquinas públicas, tinha quase seis minutos de TV, quase 50 inserções nos intervalos comerciais, mais de 300 candidatos a vereadoras e vereadores. Os concorrentes de oposição, incluindo eu, fizeram mais de 200 mil votos, enquanto ela fez pouco mais de 110 mil votos. O recado da mudança já foi dado”, comentou Léo.
Para ele, a luta continua: “Mais de 55% da população optou por outros candidatos que não a apoiada pelo atual prefeito, Governo do Estado e Assembleia Legislativa. Agora, é trazer esses votos para nosso lado, para no dia 27 de outubro, confirmar a mudança que os porto-velhenses querem para ontem. Chega de maquiagem! Com mais trabalho, planejamento e competência, vamos fazer mais, melhor e em menos tempo!”, encerrou ele.
Texto: Assessoria de Comunicação do candidato Léo Moraes (Podemos).
Fotos: Robert Alves
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