Colunistas

VIADUTOS NÃO TERÃO INAUGURAÇÃO OFICIAL E SÓ ABREM PARA O TRÂNSITO A PARTIR DA PRÓXIMA QUARTA

Colunistas

O palanque estava montado. Pelo menos meia dúzia dez discursos de pré candidatos em outubro faziam parte da agenda. Tudo certinho. Mas o Ministério Público Eleitoral  entrou na jogada e exigiu que não houvesse solenidade de inauguração dos viadutos sobre a BR 364, na altura da Campos Sales, numa das travessias mais difíceis e num ponto extremamente perigoso do trânsito da maior cidade de Rondônia. São dois viadutos, que ficaram paralisados, quais esqueletos abandonados, durante vários anos. Deveriam ter sido inaugurados há oito anos. Enfim, estão concluídos, praticamente. Faltam ainda alguns detalhes. Seriam inaugurados, ainda sem todo o pacote concluído, para discursos, apertos de mãos e troca de elogios entre autoridades e políticos,  nessa segunda-feira, dia 2. Não vai acontecer mais. E a abertura ao trânsito vai demorar mais dois dias. Será apenas na quarta, dia 4. Que não se diga, contudo, que os políticos não ajudaram na conclusão das obras. Ajudaram e  muito. Entre eles os senadores Ivo Cassol e Valdir Raupp, com participações também de Acir Gurgacz. Da bancada federal, destacou-se o trabalho diuturno do deputado Luiz Cláudio, que trabalhou arduamente para liberação de verbas. Vários outros parlamentares também atuaram, cada uma do seu jeito, ajudando para que não faltassem os recursos para a reta final dos trabalhos. Das empresas que conseguiram, enfim, entregar uma obra decente, de qualidade, para a população, há que se elogiar a rondoniense Madecon, que fez parte de um grupo que teve atuação séria, eficiente e sem aquelas mazelas todas que se conhece muito bem, nas muitas obras públicas neste país, usando apenas mão de obra local.

Claro que sempre haverá críticos, não importa que tipo de serviço tenha sido feito. Mas é importante destacar que no Brasil das obras paradas, Rondônia teve uma representação política eficiente, ao menos na constante liberação de recursos federais, para que por aqui as coisas andem. Não só nos viadutos da Campos Sales, como na ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã; em investimentos de recuperação de trechos da BR 364, desde a fronteira com o Mato Grosso e, em breve, a iluminação da ponte do bairro da Balsa. Claro que ainda falta muito, mas é sempre bom comparar nossa situação com a de outros Estados, onde há obras paralisadas há décadas, sem qualquer perspectiva de conclusão. Há que se fazer justiça a quem tem batalhado para que, nesse quesito, estejamos melhores que muitas outras regiões do país. E tem que se destacar também o grande trabalho do Dnit e toda a sua equipe. Um dos nomes mais dedicados e com participação fundamental para que a obra fosse concluída, é o do engenheiro Emanuel Nery. Claro que não fez nada sozinho, mas sua batalha pessoal simboliza o esforços de todos os seus companheiros do Dnit para que, enfim, Porto Velho visse concluídos seu conjunto de viadutos.

O CRIME E A BOMBA DA DELEGADA

O vídeo viralizou na internet em poucos minutos. Foram milhares e milhares de acessos. O caso ferveu. As declarações da delegada Keity Mota, responsável pelo inquérito  do assassinato de Chico Pernambuco, em 19 de março do ano passado, dadas em juízo, dizendo que o crime foi apenas de cunho político e que tem certeza da participação, no caso, do atual prefeito, Luiz Ikenoguchi, explodiram como uma bomba. Ela fez o comentário durante depoimento, como testemunha, no júri de três dos envolvidos diretamente no crime, que, ao final do julgamento, foram todos condenados. A delegada afirmou que tem depoimentos de pessoas que confirmam suas suspeitas, destacando que todas estão tendo seus nomes não revelados publicamente, porque temem por suas vidas. O caso explodiu no blog do jornalista Alan Alex (Painel Político), foi reproduzido em vários outros sites e, na noite de quinta-feira, foi divulgado num dos programas jornalísticos de maior audiência do Estado, o SIC News (SICTV/Record, de segunda sexta, 18h50). A partir daí, o caso tornou-se o principal assunto nos meios policiais e políticos, tanto de Candeias como de Porto Velho e, ainda, teve enorme repercussão em todo o Estado. Até o final deste sábado, o prefeito de Candeias não comentou nada sobre o assunto e nem emitiu nota com qualquer declaração.

 

PRESOS TERÃO QUE PAGAR PELA COMIDA?

Vai dar rolo! Os defensores dos direitos humanos dos criminosos vão soltar o verbo, arguir inconstitucionalidade, chorar lágrimas de dor e tristeza, quando souberem de detalhes de projeto aprovado esta semana na Assembleia Legislativa. Oriundo do Executivo, o projeto determina que os presos que usam tornozeleiras eletrônicas paguem pelo equipamento. Assinada pelo governador Daniel Pereira, a petição afirma que “o uso de tornozeleiras eletrônicas no Estado, busca desafogar o sistema prisional”, mas, ao mesmo tempo, “em virtude do comedimento dos recursos públicos”, pede que os deputados aprovem que “os próprios detentos que usem o equipamento, paguem por essa despesa”. Um preso na cadeia, bancado pelo Estado, custa mais de 1.820 reais/mês. O detento que usam a tornozeleira, custa mais ou menos 220 reais. É esse preço que o projeto quer que o usuário do equipamento pague. Só isso já vai dar um rolo danado! Mas uma emenda do deputado Jesuino Boabaid, também aprovado no contexto do projeto, que passou com aprovação unânime dos 20 parlamentares presentes à sessão, ainda vai dar muito pano pra manga. O texto determina que o presidiário, a partir de agora, pague pelo alimento que consome. E aí, pessoal dos direitos humanos? Vão deixar por isso?

 

SÃO 300 MILHÕES EM ROYALTIES

A hidrelétrica de Santo Antônio tem pago verdadeiras fortunas em royalties, tanto para o Estado quanto para Porto Velho e, ainda, em percentual menor, para os cofres da União.  Em apenas seis anos de funcionamento (de março de 2012 até agora), a Santo Antônio já pagou nada menos do que 300 milhões de reais, uma média de 50 milhões anuais. Os benefícios foram maiores para Porto Velho, porque a nova lei que regulamenta os royalties, os destina em 65 por cento para os cofres municipais. O Estado recebe 25 por cento e os demais 10 por cento são para a União. Na média, dos quase 4 milhões e 200 mil reais distribuídos mensalmente, nada menos do que dois milhões e 700 mil entram nos cofres municipais. No ano, esse valor pode chegar a mais de 32 milhões de reais, apenas para a Capital. No caso da Hidrelétrica Santo Antônio, os royalties serão pagos durante todo o período de concessão da usina, ou seja, até 2043, prorrogáveis por mais 35 anos (até 2078) com a renovação da concessão.

 

CADEIA NOS COLARINHOS BRANCOS!

Todos os dias a mídia anuncia novas prisões, novas denuncias, novas ações contra os criminosos que avançam sobre os cofres públicos. Imaginava-se que, com essa mudança de atitude, já que em tempos idos era raro os ricos e poderosos irem para a cadeia, os malandros corruptos fossem se assustar (já que agora isso se tornou comum) e diminuir suas ações tenebrosas de desvios do nosso dinheirinho. Nada disso. Pelo contrário, mesmo com tudo o que está ocorrendo, basta levantar um pouquinho só a ponta do tapete, onde querem que se investigue, que se descobre  crimes, roubalheiras, desvios, ações de quadrilheiros, todos querendo ganhar dinheiro fácil. Nessa semana, mais uma operação da Polícia Federal em Ariquemes, comprovou isso. Um golpe contra o INSS, que já tinha chegado a muita gente graúda, na primeira fase da operação, em março do ano passado (incluindo aí advogados), agora tratou de jogar a rede da lei sobre quem se faturou muito em um esquema fraudulento de aposentadorias e benefícios. Não são só os bandidos, fortemente armados e protegidos por lei espúrias, que não temem mais as autoridades e ignoram punições. Gente do colarinho branco também continua se arriscando, para ganhar uns tostões a mais. Cadeia neles!

OS MALANDROS E OS NECESSSITADOS

Não é a primeira vez que acontece e não será a última. Mutuários recém beneficiados com moradia própria em conjuntos habitacionais da Capital, correm para as redes sociais, oferecendo suas casas ou apartamentos, que receberam há bem pouco tempo, para venda ou aluguel. O último caso foi denunciado pela vereadora Ada Boabaid, indignada com a cara de pau de alguns mutuários que esperam longos anos para terem seus imóveis e, quando os ganham, querem fazer dinheiro. Segundo ela, alguns que recém receberam  seus imóveis no conjunto Cristal da Calama, estão  publicando fotos deles e os oferecendo para compra ou locação. “Algumas unidades são oferecidas a preços extremamente convidativos, muito abaixo dos valores do mercado, embora seja totalmente irregular qualquer negócio com a habitação recebida num prazo de dez anos”, denunciou a vereadora. Enquanto alguns malandros conseguem burlar os órgãos que selecionam os beneficiários, milhares de outros, realmente necessitados, ficam fora dos programas habitacionais. Nesta semana, aliás, num conjunto da Prefeitura, mais de 200 famílias foram desalojadas, depois de terem invadido as mais de 250 casas, que estão semiconcluídas há anos e que, abandonadas, são antro de vagabundos e do tráfico. E é neste mundo de injustiças que o setor habitacional rondoniense (e brasileiros, porque ocorre em todo o país!), vai sendo gerido!

A DROGA RONDA A ESCOLA

Moradores da região, alunos, pais de alunos e professores estão apavorados, sem saber mais a quem recorrer.  O caso está se registrando no entorno da Escola Flora  Calheiros, no bairro Esperança da Comunidade. Os estudantes do EJA, que vão as aulas noturnas, são assediados por um bando de traficantes, oferecendo a eles vários tipos de drogas. É como se fosse um comércio ambulante, daqueles que se vê no entorno das escolas, para venda de lanches, sucos e refrigerantes. A diferença é que os traficantes vendem algo que destrói vidas e acaba com sonhos, não só dos jovens, como de suas famílias. Inúmeras denúncias já foram feitas. Várias vezes foi pedida a ação da Patrulha Escolar (ué, ainda existe?), mas nada foi feito até agora para coibir a ação tranquila e impune dos vendedores de drogas próximo à escola. Vizinhos da Flora Calheiros confirmam todas as denúncias e dizem que alguns dos marginais já foram presos, mas poucos dias depois voltam ao mesmo ponto, tentando empurrar drogas para os estudantes. Denúncias foram repetidas na mídia, incluindo o programa Rota Policial, da Rádio Rondônia (no ar de segunda a sexta, das 7h às 8h30 da manhã), onde moradores, pais e estudantes desabafam, pedindo socorro.

PERGUNTINHA

O almoço de segunda-feira será festivo e alegre, com a vitória da nossa Seleção contra os Mexicanos ou teremos que amargar mais uma decepção numa Copa do Mundo, voltando mais cedo para casa?

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Colunistas

Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

Publicados

em

Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA