Agronegócio
8ª Rondônia Rural Show Internacional aquece diversos setores da economia de Ji-Paraná
Agronegócio
Por foça de Lei, Ji-Paraná se transforma na capital do Agronegócio de 22 a 25 de maio durante a realização da 8ª Rondônia Rural Show Internacional, que promove o aquecimento econômico em vários outros setores como o comercial e de serviços da cidade. Na rede hoteleira, por exemplo, não há mais vaga para o período.
Diante desse cenário, Ji-Paraná está pronta para sediar o evento que mexe diretamente com a economia regional. “A feira é importante não só para cidade, mas para o estado e para o País. Importante para o nosso município porque estamos com nossas estruturas preparadas para acolher os visitantes”, declarou o prefeito Marcito Pinto.
“A Rondônia Rural Show veio para ficar. A economia de Ji-Paraná fica muito mais forte nos 15 dias que antecedem e nos outros 15 dias pós feira. Toda essa movimentação econômica é reflexo direto da feira do agronegócio”, admite o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná, empresário Hugo Araújo.
O índice de ocupação dos hotéis é de 100%. Em alguns deles as reservas ocorreram no início deste ano, em janeiro. Os leitos estão reservados de terça-feira a sábado. As alternativas para quem ainda não conseguiu reserva é apelar para outras cidades de até mais de cem quilômetros de distância, como Jaru e Cacoal.
Em Presidente Médici e Ouro Preto do Oeste os principais hotéis também estão com as acomodações ocupadas. “O período é muito bom. É de casa cheia. Toda a capacidade do hotel está comprometida. É um evento muito importante e que movimenta não só os hotéis, mas restaurantes, bares, lanchonetes, setor automotivo e comércio no geral”, festeja o gerente de hotel, Marco Aurélio.
Os restaurantes comemoram uma das melhores fases do ano. Em alguns deles houve contratações de mão de obra temporária para reforçar o cardápio a paladares mais exigentes. A expectativa é de alimentar 25% dos visitantes estimados no período.
A economia de Ji-Paraná fica muito mais forte nos 15 dias que antecedem e nos outros 15 dias pós feira.
Agronegócio
Apesar das dificuldades, Mapa faz balanço positivo de 2024
O Ministério da Agricultura (Mapa) fez um balanço de 2024 lembrando que 0 ano foi marcado por uma série de desafios, mas também avanços no agronegócio brasileiro. O Mapa frisou que o governo buscou reforçar políticas agrícolas para apoiar produtores e impulsionar a sustentabilidade do setor.
Um dos destaques de 2024 foi o lançamento do Plano Safra 2024/2025, que representa o maior volume de recursos já destinado ao financiamento agrícola no Brasil. Com um montante total de R$ 508,59 bilhões, o Plano incluiu R$ 400,60 bilhões para custeio, comercialização, investimentos e industrialização. Este aumento de 10% em relação ao ano-safra anterior reflete a confiança e o suporte contínuo ao setor, garantindo que os produtores tenham acesso aos recursos necessários para suas operações.
De acordo com o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, “2024 foi um ano de desafios, mas também um ano de grandes conquistas para o setor. Com o aumento nos recursos do crédito rural e políticas voltadas para o fortalecimento da produção, o Brasil continua a garantir a segurança alimentar e a competitividade global”. Uma das novidades do Plano foi o incentivo à produção sustentável, com taxas de juros mais baixas para sistemas de produção ambientalmente amigáveis.
O Rio Grande do Sul, um dos estados mais produtivos do país, enfrentou severas inundações em abril e maio deste ano, afetando severamente tanto as lavouras quanto a pecuária. O Ministério da Agricultura e Pecuária respondeu com ações de recuperação, incluindo a renegociação de parcelas de crédito rural e a liberação de recursos para mitigar os impactos. “O apoio fornecido é fundamental para ajudar os produtores a retomar suas atividades e garantir a continuidade da produção, especialmente em regiões que foram gravemente afetadas”, destacou o governo federal.
Outro grande passo dado pelo governo foi a sanção da Lei do Combustível do Futuro, que visa expandir o uso de combustíveis sustentáveis, como etanol, biodiesel e biocombustíveis. O programa prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2037 e uma redução estimada de 705 milhões de toneladas de CO2. “O Brasil é líder na produção energética graças à nossa rica base agropecuária. Pequenos, médios e grandes produtores são fundamentais para essa transição, que está conectada diretamente à terra e aos recursos naturais do país”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.
O seguro rural também recebeu atenção especial em 2024, com uma significativa ampliação na subvenção ao prêmio do seguro. Até o momento, já foram comprometidos R$ 882 milhões, resultando na contratação de mais de 116 mil apólices que cobrem uma área de 6,3 milhões de hectares. As culturas mais beneficiadas foram soja, milho, café, trigo e pecuária. “Investimos pesado para garantir que o seguro rural esteja disponível e acessível para todos os produtores, oferecendo a segurança necessária para enfrentar os riscos naturais e garantir a estabilidade do setor”, afirmou Campos.
Além disso, o Rio Grande do Sul recebeu um crédito extraordinário de R$ 210 milhões para expandir a cobertura de seguro nas áreas afetadas pelas enchentes, abrangendo cerca de 26 mil produtores em 1,2 milhão de hectares segurados.
2024 foi também um ano de apoio específico para o setor cafeeiro, que recebeu R$ 5,7 bilhões através do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Com grande parte desses recursos já liberados, o setor está em expansão, oferecendo suporte financeiro e melhorando a competitividade no mercado global. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) publicou 400 portarias, abrangendo 33 sistemas de produção, para garantir a segurança e a sustentabilidade das culturas agrícolas no país.
O agronegócio brasileiro continua a ser um pilar vital da economia do país, impulsionado por políticas eficazes e investimentos estratégicos. 2024 mostrou que, apesar dos desafios, o setor está preparado para enfrentar as dificuldades e continuar crescendo, garantindo a segurança alimentar e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Com políticas robustas e o apoio contínuo do governo, o setor agropecuário brasileiro está bem posicionado para se manter como líder global em produção e inovação.
Fonte: Pensar Agro
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