Saúde
A importância dos cabelos para a autoestima masculina
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O cabelo como símbolo de jovialidade e virilidade faz com que calvície masculina resulte em insatisfação e até angústia em boa parte dos homens.
A calvície afeta aproximadamente 42 milhões de brasileiros, sendo muitos deles homens jovens entre 20 e 25 anos, o que pode afetar diretamente a autoestima desse público.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) metade dos homens deve apresentar queda de cabelo até os 50 anos, sendo que eles representam 90% das pessoas acometidas pela alopecia androgenética.
O que causa a calvície em homens?
A calvície masculina é causada pela alopecia androgenética, condição herdada geneticamente dos progenitores.
Nesse quadro, o paciente apresenta inicialmente uma rarefação da haste capilar chamada miniaturização até que o folículo piloso atrofie completamente e deixe de produzir novos fios.
Esse processo tem a participação do hormônio andrógeno di-hidrotestosterona (DHT), formado a partir da conversão da testosterona pela enzima 5-alfa redutase.
Em pessoas acometidas pela condição, o DHT ataca os folículos pilosos do topo do couro cabeludo, causando atrofia progressiva dessas estruturas.
Nos homens, o padrão de calvície é nas entradas ou têmporas e topo da cabeça, com preservação dos folículos pilosos da nuca e laterais, o que resulta na estética de “coroa” que incomoda tantos pacientes.
Como os cabelos afetam a autoestima masculina?
Apesar da calvície masculina ser mais comum após os 40 anos, alguns pacientes desenvolvem a condição precocemente entre os 20 e 25 anos.
O primeiro indicativo da alopecia androgenética em homens é a mudança da característica dos fios.
É possível notar o afinamento progressivo da haste capilar e o couro cabeludo aparente, a depender do corte e penteado.
Alguns fatores podem antecipar ou agravar a condição em pacientes predispostos, como maus hábitos, incluindo na alimentação, sedentarismo e tabaco, e uso de anabolizantes e outras substâncias com testosterona.
As famosas entradas são um dos aspectos mais incômodos aos homens.
Quando o paciente é jovem, é comum que essa aparência motive o uso frequente de boné, por exemplo, para esconder a aparência calva da região.
Com o avanço progressivo da calvície, outros incômodos surgem, pois a estética capilar é muito associada à virilidade e jovialidade.
Alguns homens começam a tentar todo tipo de tratamento alternativo para mitigar a aparência calva, como cortes que disfarcem mais as falhas no cabelo, próteses e transplante de fios sintéticos.
Nos quadros mais avançados, nos quais a estética da coroa é mais evidente, alguns pacientes optam por raspar totalmente a cabeça para evitar a aparência envelhecida e de meia idade associada a essa aparência.
Para alguns homens, a calvície é fruto de grande angústia e insatisfação com a estética pessoal, afetando diretamente a autoimagem e o sentimento de aceitação pessoal.
Em casos mais graves, a condição pode desencadear desafios de sociabilidade, com o indivíduo evitando alguns locais e situações devido ao desconforto com a própria aparência.
Como é o tratamento da calvície?
A alopecia androgenética tem tratamento, mas quanto mais precocemente a condição é diagnosticada por um especialista, melhores são os resultados.
Quando diagnosticada nos estágios iniciais, a perda de cabelo pode ser controlada com o uso de medicações específica, especialmente os inibidores da enzima 5-alfa redutase, como a Finasterida, para reduzir os níveis de DHT no organismo e assim minimizar o impacto negativo desse hormônio nos folículos pilosos.
Terapias complementares também podem ser indicadas, como o uso de laser para potencializar os efeitos da medicação ou mesmo a aplicação de complexos vitamínicos e remédios específicos para fortalecimento e crescimento capilar.
A alopecia androgenética é uma condição crônica, sem cura, mas com tratamentos que permitem recuperar boa parte dos fios que afinaram.
Por isso, intervenções precoces baseadas no diagnóstico e nível de calvície ajudam a retardar a progressão do quadro e facilitar a sua.
Para casos nos quais a calvície é diagnosticada tardiamente e já houve a atrofia de parte significativa dos folículos pilosos localizados no topo da cabeça a indicação de tratamento pode ser cirúrgica.
Atualmente, métodos modernos e seguros garantem resultados esteticamente mais satisfatórios e de longo prazo, como o transplante capilar, sendo as técnicas mais recomendadas:
● Follicular Unit Transplantation (FUT): opção na qual é feita a remoção de uma faixa de cabelo na região doadora, normalmente a nuca, e os folículos são separados posteriormente para implantação de enxertos menores na região tratada;
● Follicular Unit Extraction (FUE): técnica na qual os folículos pilosos são extraídos um por um da região doadora e implantados na receptora, sendo possível transplantar até 3000 fios em uma única sessão.
A escolha da técnica de transplante capilar vai depender do grau de calvície do paciente.
Portanto, a calvície masculina pode resultar em implicações psicossociais nos pacientes acometidos, afetando a autoimagem e até mesmo as interações sociais, de forma que a assistência especializada e o tratamento são fundamentais para resgatar a autoestima e satisfação pessoal.
Saúde
Casais revelam fetiches mais populares de 2024, de acordo com pesquisa do Bumble
Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo
Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.
O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um “pré-aquecimento”.
A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, “ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível” e sexo no chuveiro.
Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.
POSIÇÕES FAVORITAS
No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).
Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição “missionário” como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X.
Fonte: O Globo
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