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Agronegócio

A MAIOR DO NORTE: Shows da EXPOARI são anunciados

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Os shows que prometem agitar o Parque de Exposição de Ariquemes, durante a EXPOARI, foram anunciados na manhã deste sábado. A Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA), responsável pela organização da feira agropecuária, apresentou os seguintes nomes: Jorge e Mateus, Daniel, Gustavo Mioto, Dj Denis, George Henrique e Rodrigo, Israel e Rodolfo.

O anúncio dos shows foi realizado no Parque de Exposição da APA pelo presidente da associação Antônio Henrique Duran. “Anunciamos uma grande de shows com opções para todos os públicos, pois entendemos que a Expoari é um evento que atrai pessoas de todos os municípios de Rondônia e até de outros Estados”, destaca.

Em 2019 a EXPOARI vai ser realizada entre os dias 20 e 28 de julho. Nos próximos meses novas atrações da feira agropecuária vão ser anunciadas.

 EXPOARI 2019

20 a 28 de julho

Dia 20 – Gustavo Mioto + DJ Dennis (duas atrações)

Dia 23 – George Henrique e Rodrigo

Dia 25 – Daniel

Dia 26 – Israel e Rodolfo

Dia 27 – Jorge e Mateus

FONTE: APA – ASSOCIAÇÃO DOS PECUARISTAS DE ARIQUEMES

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Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança

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O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.

O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.

No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.

Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.

Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.

A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.

Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.

Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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