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#ALERO: Deputado Laerte Gomes comemora credenciamento da Idaron no Sisb

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Parlamentar defendeu inserção de Rondônia no Sistema Brasileiro de Inspeção para driblar crise no setor produtivo

Na última terça-feira (6), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou a portaria que reconhece a equivalência da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisb-POA).

Em resumo, com a liberação do Sisb, o MAPA reconhece que o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) tem equivalência ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), executado pelo Ministério da Agricultura e responsável por assegurar a qualidade de produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis destinados ao mercado interno e externo, bem como de produtos importados.

A notícia foi comemorada pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes (PSDB). O parlamentar foi grande incentivador da iniciativa, apoiado por empresários do setor produtivo, em especial, proprietários de pequenos frigoríficos e laticínios de Rondônia.

Segundo o deputado, a fiscal estadual agropecuária e diretora técnica da agência Idaron, Caroline Araújo Cadamuro, ao lado de sua equipe, também foi peça fundamental na luta pelo novo selo de inspeção que garantirá grandes benefícios para produtores de vários segmentos.

Em junho de 2017, em uma reunião encabeçada por Laerte Gomes, pequenos e médios empresários do segmento expuseram ao então governador Confúcio Moura (MDB), o cenário de crise instalado no comércio de carne bovina em Rondônia. A classe solicitou ao Executivo, como medida de urgência e uma oportunidade de driblar a crise, a implantação do Sisb no Estado.

Após a audiência, por determinação de Confúcio Moura e em atendimento ao pedido do deputado Laerte Gomes, uma força tarefa foi montada para resolver a crise no setor de frigoríficos em Rondônia.

“O ex-governador autorizou que trabalhássemos em um projeto para Rondônia se enquadrar nas especificações do Sisb, fazendo as devidas alterações legislativas. Os projetos foram feitos em tempo recorde e, posteriormente, defendidos por mim na Assembleia Legislativa. Com o apoio dos demais parlamentares, o projeto foi aprovado no mesmo dia”, lembra Laerte Gomes.

O deputado também destaca o apoio do atual governador Daniel Pereira (PSB).

“Assim que o governador Daniel Pereira assumiu o Executivo, ele não mediu esforços para nos apoiar. De lá pra cá trabalhamos juntos, sempre com a força do setor produtivo e o conhecimento técnico da Idaron, lutando para que o Mapa autorizasse a implantação de Rondônia no Sisb. É uma grande vitória”, declara Laerte.

Carol da Idaron, como a diretora técnica da agência é conhecida no meio, explica que com a conquista do selo, o Mapa reconhece que a qualidade da produção de Rondônia “é tão boa quanto à deles”.

Segundo Carol, inicialmente serão inclusos no Sisb apenas dois frigoríficos de Rondônia. Ela garante que esse é apenas um primeiro passo.

“Tem muito Estado que não começa nem com dois, e sim com zero. Nós já começaremos com dois estabelecimentos que poderão comercializar carne com todo o território nacional. Isso quer dizer mais emprego, mais produção e mais geração de renda. A princípio eles começarão a conquistar mercado e com o tempo, grandes novas oportunidades de mercado surgirão”, diz a diretora.

Entre os pontos altos da nova conquista para o Estado, Laerte Gomes ressalta que o Sisb proporcionará aos pequenos frigoríficos, que atualmente só podem comercializar carne dentro de Rondônia, a possibilidade de expandir venda para o Brasil inteiro.

“Ao se adequarem ao Sisb, eles terão a oportunidade de se transformar em frigoríficos de grande e médio porte, gerando mais empregos e proporcionando ao produtor rural mais opção de pesquisa de venda e de abate para os seus produtos. E não estamos falando apenas de carne, os benefícios virão também para laticínios e demais segmentos do setor produtivo rondoniense”, explica Laerte.

O empresário Emílio Cristiano Olsen, proprietário de um dos frigoríficos que será incluso no Sisb conta que há sete anos vem trabalhando no credenciamento do Estado junto ao sistema de inspeção. Ele disse acreditar que, por se tratar de novidade no Brasil, muitos não acreditavam que a equivalência pudesse acontecer.

“Mas eu nunca desisti. E junto comigo, também não posso de deixar de citar o nome do Pedro veterinário da Idaron, que acreditou e viu que isso seria muito benéfico para o Estado. O nome dele tem que constar na lista de pessoas a serem agradecidas pela conquista do Sisb, junto com a diretora Caroline e toda sua equipe da Idaron”, relata Olsen.

O empresário também enalteceu o empenho do deputado Laerte Gomes na conquista do Sisb para o Estado.

“Na parte política, o Sisb começou a andar com mais força depois que o deputado Laerte se envolveu. Ele teve um papel fundamental nessa vitória, os méritos políticos eu acredito serem dele”, declara o empresário.

Emílio Olsen ainda destacou o apoio do ex-governador Confúcio Moura, do presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho (MDB) e do atual governador Daniel Pereira. Segundo ele, todos contribuíram com a conquista que também representa um marco na economia de Rondônia.

“Principalmente para as pequenas empresas, pois sairemos de um comércio de que alcança cerca de 2 milhões de pessoas, para um comércio de 220 milhões de pessoas”, destaca.

Para o deputado Laerte Gomes, a conquista do Sisb é fruto de uma luta conjunta onde todos almejaram o mesmo objetivo, o crescimento e o desenvolvimento do setor produtivo de Rondônia.

“Abracei esse projeto e hoje me sinto muito feliz com essa vitória. Agradeço os deputados que nos ajudaram a proporcionar a geração de mais empregos e um mercado mais amplo para nossos produtores rurais que terão mais opções para venderem seus produtos e assim, aumentar a concorrência e o preço. Todos ganham. Agradeço também a Carol e sua equipe competente da Idaron, o ex-governador Confúcio Moura, o governador Daniel Pereira e todos os empresários que assim como eu, sempre acreditou que fosse possível”, concluiu Laerte Gomes.

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Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança

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O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.

O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.

No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.

Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.

Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.

A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.

Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.

Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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