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Rondônia

Ao registrar mil casos positivos de covid-19, Vilhena apresenta dados que geram alerta e mostram importância da prevenção

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​​​​​​​Gráficos gerados pela Semcom a partir de dados da Semus traçam panorama da pandemia no município

VILHENENSES DE 20 A 49 ANOS representam 70% dos contaminados com covid-19 na cidade

Na última quarta-feira, 22 de julho, Vilhena registrou seu milésimo caso confirmado de covid-19 desde o início da pandemia no município. O número foi atingido 110 dias depois do primeiro resultado positivo de vilhenense. Neste período, muitos dados foram coletados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e organizados pela Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) para subsidiar as decisões do Comitê Gestor Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus em Vilhena. Nos próximos dias, uma série de reportagens da Prefeitura vai analisar os principais números do novo coronavírus em Vilhena desde março para revelar aquilo que ainda é motivo de alerta e as informações que mostram os resultados do combate de todos à doença.

A primeira análise, neste texto, considera a incidência de contaminados em cada faixa etária nos vilhenenses com os dados disponíveis até a última quinta-feira, 23 de julho. Os 1.042 casos confirmados estão distribuídos em forma de “pirâmide”, que tem seu pico na faixa etária de 30 a 39 anos, responsável por quase 30% de todos os contaminados na cidade (veja gráfico em anexo). De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa faixa etária representa apenas 16,4% da população total, ou seja, é uma faixa etária super-representada na pandemia, com uma incidência de contaminados 73,3% maior do que seria caso a distribuição de contaminados fosse igual à demografia da cidade.

De fato, as faixas etárias que concentram a população economicamente ativa do município são as que mais apresentam casos positivos. Somente aqueles que têm entre 20 e 49 anos representam 69,5% dos casos positivos, mas na cidade essa faixa etária é somente 49,3% da população. Mais expostos à contaminação, por circularem mais na cidade devido às atividades comerciais e recreativas, bem como terem mais mobilidade e capacidade de circulação, este público soma 724 casos confirmados.

Crianças e adolescentes são os que menos sofrem na pandemia em Vilhena, o que mostra a eficácia das medidas de isolamento, suspensão de aulas, atuação do Conselho Tutelar e controle dos pais na circulação de seus filhos. Há apenas 83 pessoas contaminadas que têm entre 0 e 19 anos de idade. No município esse público representa 35,8% da população, mas é apenas 8% do total de contaminados.

Por outro lado, nos idosos, com 60 anos ou mais, essa diferença não é tão nítida. Eles são 7,1% da população vilhenense e somam 9,2% dos contaminados, sendo, até o momento, 96 pessoas que já se contaminaram com a covid-19 nessa faixa etária.

A idade média dos contaminados permanece quase imutável desde o início da pandemia em Vilhena, registrando 38,5 anos atualmente. Para analisar a evolução da idade média, o dado foi consolidado a cada centena de contaminados no município. Os últimos dois períodos da sequência podem indicar redução na idade média dos positivados em Vilhena. Isso porque desde o caso 1 até o 900, a variação da idade média de cada centena ficou entre 40,7 e 38,5 anos. Porém, a centena de confirmados que envolve os casos 901 a 1000 registrou média de 36,2 anos e os 42 casos seguintes média de 34,2 anos.

ÓBITOS – A análise da faixa etária dos 16 óbitos ocorridos entre vilhenenses também demonstra a agressividade da doença entre aqueles que têm mais idade. Entre os pacientes que têm entre 0 e 19 anos, não foi registrado nenhum óbito. Houve ainda um único falecimento na faixa etária de 20 a 29 anos e nenhum entre os contaminados com 30 a 39 anos. Assim, as três faixas etárias seguintes concentram 93,8% dos óbitos, sendo que os pacientes com 40 a 49 representam 18,8% das mortes, os que tinham entre 50 e 59 anos representam 25% e os com 60 anos ou mais são 50% dos óbitos.

Por essa distribuição desigual nos óbitos, pesando na “balança” para quem faz parte da terceira idade, chegamos a diferentes taxas de letalidade para as faixas etárias em Vilhena: 0% de 0 a 19 anos, 0,5% de 20 a 29 anos, 0% de 30 a 39 anos, 1,4% de 40 a 49 anos, 2,9% de 50 a 59 anos e 8,3% com 60 anos ou mais.

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Governo de RO inaugura Centro Integrado de Operações em Ji-Paraná

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Centro Integrado de Operações II (Ciop-II) está localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná

O governo de Rondônia entregou, oficialmente, o Centro Integrado de Operações II (Ciop-II), localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná. A cerimônia aconteceu na sexta-feira (20). A iniciativa, da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), tem como objetivo centralizar os atendimentos de emergência e urgência realizados pelos números 190 e 193, otimizando os serviços de segurança pública em diversos municípios da região Central e Cone Sul do estado.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a nova unidade é mais um avanço no fortalecimento da segurança pública no estado. “Estamos investindo em tecnologia, capacitação de pessoal e integração das forças de segurança, a fim de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente às comunidades”, salientou.

ESTRUTURA E OPERAÇÃO

O Ciop-II conta com modernas instalações, que incluem uma sala de coordenação, datacenter, uma central de atendimento com capacidade para quatro atendentes por turno e um supervisor, além de uma sala destinada ao videomonitoramento e despacho integrado de equipes da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) e Corpo de Bombeiros  Militar de Rondônia (CBMRO). Os atendimentos compreendem o uso de sistemas tecnológicos como o Sistema Interact  e o Sistema Integrado de Segurança (Siseg), ferramentas essenciais para coordenar as ações de emergência na região.

IMPACTOS 

Sala destinada ao videomonitoramento no CIOP II

Desde o início das operações, em setembro, o Centro Integrado de Operações-II já registrou números expressivos. Entre 2 de setembro e 16 de dezembro foram atendidas 12.988 ligações, criados 3.299 protocolos no Siseg, e realizadas 2.951 ações de despacho de equipes. Além disso, as forças de segurança apreenderam 15 armas de fogo e recapturaram 30 foragidos.

O secretário de Segurança, Felipe Bernardo Vital, ressaltou os benefícios do novo Ciop para as forças de segurança e sociedade. “Com o Ciop-II, estamos avançando na modernização e integração das nossas operações. Esse Centro é mais do que uma estrutura física, é um símbolo do comprometimento do governo com a segurança pública e a eficiência do atendimento à população.”

INVESTIMENTOS E RESULTADOS

O projeto do Centro Integrado de Operações-II recebeu um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, que abrangeu reformas, aquisição de equipamentos tecnológicos, como telas côncavas e sistemas de videomonitoramento, e a contratação de novos prestadores de serviço voluntário. Os esforços buscam replicar o modelo de sucesso já implementado no Ciop de Porto Velho, promovendo um atendimento mais humano e ágil.

Com a inauguração do CIOP-II, Ji-Paraná e municípios vizinhos passam a contar com uma estrutura de segurança pública robusta e eficiente, fortalecendo a ordem pública e a defesa social na região.

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Fonte: Governo RO

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