Brasil
#ALERTA: Após decolar em Porto Velho com destino a Rio Branco, aeronave da #Gol é atingida por ave e passageiros passam por tensão
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Os passageiros do voo G3-1794, da Gol Linhas Aéreas, que decolou ao meio-dia deste domingo (15) de Porto Velho com destino a Rio Branco, passaram por momentos de tensão instantes após a aeronave deixar o solo. Passados alguns minutos desde a decolagem, uma das turbinas do Boeing foi atingida por uma ave, obrigando o comandante a retornar de forma imediata para o aeroporto.
Segundo relatos do sargento Cosme Serra, da Polícia Militar do Acre que estava no voo, tão logo houve o choque um forte odor foi sentido dentro do avião, além do início de uma turbulência de intensidade média, o que causou certa tensão entre os passageiros. Cosme é genro do jornalista Altino Machado.
Ele estava acompanhado da mulher, Iara Jaccoud Machado; eles tinham ido para Porto Velho participar de um casamento. O comandante do voo passou as informações sobre o problema e comunicou a volta para o solo. Segundo Cosme, da decolagem até o pouso passaram-se 20 minutos. Apesar do susto e da tensão, os passageiros tentaram manter a tranquilidade.
Durante o susto, Iara Machado usou as mãos de Cosme para descarregar toda a sua tensão. “Minha esposa quase quebra minha mão de tanto apertar, mas graças a Deus nada grave aconteceu”, desabafa ele.
Eles foram instruídos pela tripulação para permanecerem sentados com o cinto de segurança afivelado e os encostos na posição vertical. Após estabilizar a aeronave, o comandante começou o procedimento de pouso normal. Com a aterrisagem bem-sucedida, os passageiros comemoraram aplaudindo, de forma eufórica, a tripulação.
Em terra não havia equipes de emergência para recepcionar a aeronave. “O cenário estava como quando um pouso normal ocorre”, afirma Cosme Serra. O problema maior, afirma, foi para remarcar as passagens. Alguns passageiros foram transferidos para o voo desta segunda-feira (16) e outros para terça (17). Em seguida, a Gol disponibilizou transporte, alimentação e hotel.
Procurada por ac24horas, a assessoria de imprensa da companhia aérea disse que não teria condições de comentar sobre o assunto ainda na noite deste domingo. A posição oficial deverá ser emitida até as 11h (horário de Brasília) desta segunda.
AC 24 HORAS
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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