Brasil
Atlético vence o Palmeiras no Allianz Parque pelo Brasileirão
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Em uma atuação segura, o Galo venceu o Palmeiras por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (19), no Allianz Parque, em São Paulo, pela 27ª rodada do Brasileiro. Hulk, no primeiro tempo, e Paulinho no segundo, fizeram os gols da vitória. É a quarta vitória Atleticana nos útimos cinco jogos no torneio.
Com o resultado, o Atlético chegou a 43 pontos na tabela de classificação e está a um ponto do G6. Na próxima rodada, domingo (22), recebe o Cruzeiro, na Arena MRV.
JOGO
O início do Galo foi fulminante. Com menos de dois minutos, Hulk, em uma de suas especialidades, soltou a bomba de fora da área e abriu o placar. Golaço.
Depois, em cinco minutos o Galo teve três chances. Na primeira, aos onze minutos, contra-ataque com Zaracho que cruzou para Paulinho. O camisa 10 desviou de primeira.
Em seguida, Hulk mandou outra bomba de fora, desta vez em cobrança de falta que o goleiro espalmou.
E na última, Alan Franco pegou de primeira um lindo chute que explodiu no travessão.
Everson trabalhou uma única vez no primeiro tempo quando defendeu chute de Piquerez
2ºT
No segundo tempo o time comando por Luiz Felipe Scolari foi um inteligente e continuou firme na marcação, e numa interceptação de passe de Saravia, o lateral deu um lindo passe para Paulinho que saiu do campo de defesa e em velocidade tocou na saída do goleiro para fazer um golaço. O 22º dele no Galo, na sua quinquagésima partida pelo Clube
No final da partida ainda teve tempo para Everson fazer uma defesa espetacular na finalização de Lopez.. E, por fim, Hulk quase fez o terceiro de falta no último minuto de jogo.
Fonte: Esportes
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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