Brasil
Bahia e Goiás fazem jogão de 10 gols, pelo Brasileirão
Brasil
No primeiro tempo, o Goiás teve mais posse de bola, porém o Bahia foi mais efetivo no ataque, aproveitando oportunidades de contra-ataque. Essa estratégia foi implementada pelo técnico Rogério Ceni, que priorizou a defesa.
A partida foi bastante disputada, mesmo com o Bahia jogando fora de casa. O time demonstrou precisão no ataque sempre que avançava para o campo adversário. A eficiência do Bahia só ficou evidente para o Goiás após o segundo gol, que foi resultado de um erro do goleiro Tadeu. O primeiro tempo foi emocionante, com seis gols marcados, três para cada time.
A segunda etapa começou com agitação, mas dessa vez o Goiás dominou e marcou primeiro. Porém, o Bahia reassumiu o controle do jogo e marcou duas vezes, ficando na frente do placar.
As substituições feitas pelos técnicos e o cansaço dos jogadores resultaram em um jogo mais defensivo e com menos ritmo. Houve um período de mais de 30 minutos sem gols, e o último foi marcado aos 49 minutos.
Destaque para Everaldo, do Bahia, que marcou três gols na partida, se tornando o primeiro jogador a fazer um hat-trick no Brasileirão de 2023.
Resumo dos gols e momentos importantes da partida:
– 1º gol: Cauly cruzou rasteiro para Everaldo marcar aos 14 minutos.
– 2º gol: Gilberto marcou de longa distância, chutando por cima do goleiro Tadeu.
– 2 x 1: Palácios fez ótimo passe para João Magno, que rolou para Guilherme diminuir o placar.
– 3º gol do Bahia: Cauly encontrou espaço e tocou para Everaldo, que marcou o terceiro do Bahia.
– Gol anulado: Cauly marcou um gol, mas foi anulado por impedimento.
– 3 x 2: Bruno Melo sofreu pênalti aos 45 minutos e Guilherme converteu.
– 3 x 3: Matheus Babi empatou o jogo nos acréscimos, aproveitando um cruzamento.
– 3 x 4: Hugo cruzou para Hugo, que marcou o quarto gol do Bahia.
– 4 x 4: Everaldo aproveitou sobra e fez seu terceiro gol na partida.
– 5 x 4: Bahia marcou no contra-ataque, com Rafael Ratão finalizando.
– 6 x 4: Thaciano lançou para Biel marcar o último gol do jogo.
Fonte: Esportes
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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