Agronegócio

Belgo Cercas lança nova marca em Rondônia

Agronegócio

A Belgo Cercas, única franquia especializada em cercamentos urbanos do Brasil, está fazendo seu rebranding pelo Brasil e atualizou recentemente a fachada de sua única loja do estado de Rondônia, localizada em Porto Velho.

A decisão visa unir a nova marca à força da Belgo Arames, maior produtora de arames de aço da América Latina e franqueadora do negócio. A identidade visual, desenvolvida pela agência 2 Pontos Comunicação, segue a evolução de marca da Belgo Arames, para refletir seu desenvolvimento estratégico no país. Com o slogan “Uma nova marca, para marcar um novo tempo. Forte como nunca”, a campanha entra no ar em todas as praças onde existem lojas, a partir da revitalização das unidades. Além de Porto Velho, a franquia está presente nas cidades de Vila Velha e Linhares (ES), Cuiabá e Sorriso (MT), Goiânia (GO), Cascavel (PR), Castanhal (PA), Aracaju (SE), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Belo Horizonte e Ipatinga (MG), Recife e Petrolina (PE), Maceió e Arapiraca (AL) e Fortaleza (CE).
Sobre a Belgo Cercas

No mercado desde 2017, a Belgo Cercas é a única franquia especializada em cercamentos urbanos do país. Nas lojas, são vendidos mais de 200 produtos Belgo, como gradis, alambrados, fixadores, telas, portões sob medida, entre outros, para empreendimentos de construção civil e para clientes do varejo, com a garantia da oferta de um atendimento regional especializado. Também são oferecidas consultorias especializadas de avaliação de projetos e indicação de soluções mais adequadas a cada obra.
Sobre a Belgo Arames

A Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes.

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

Ponte desaba e expõe gargalos logísticos para o escoamento da safra

Publicados

em

O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no último domingo (22.12), trouxe à tona os problemas crônicos da infraestrutura logística brasileira. A estrutura, que conectava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desmoronou sobre o rio Tocantins, provocando uma tragédia com uma morte confirmada e pelo menos 14 pessoas desaparecidas. Caminhões que transportavam ácido sulfúrico e herbicidas também caíram no rio, levando as prefeituras a emitirem alertas sobre contaminação da água.

O acidente ocorre em um momento crítico para o agronegócio nacional. O Brasil deve alcançar uma safra recorde de 322,53 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este aumento de 8,2% em relação à safra anterior reflete o crescimento da produção de soja e milho, mas evidencia os desafios logísticos de um setor cada vez mais pressionado por gargalos estruturais.

A ponte Juscelino Kubitschek estava localizada na região do Matopiba, uma das áreas de maior crescimento do agronegócio no Brasil, englobando os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos dez anos, a produção de grãos na região aumentou 92%, saltando de 18 milhões de toneladas em 2013/14 para 35 milhões em 2024.

Essa expansão, no entanto, tem sobrecarregado a infraestrutura local. O intenso tráfego de cargas pesadas, principalmente de fertilizantes e grãos, contribuiu para o desgaste da ponte, que já apresentava rachaduras e denúncias de negligência na manutenção.

Além de afetar a segurança da população, o desabamento representa um entrave significativo ao escoamento da safra. Os portos do Arco Norte, responsáveis por 35,1% das exportações de grãos em outubro de 2024, são fundamentais para o agronegócio brasileiro. A interdição da ponte pode impactar negativamente a logística de transporte para esses portos, aumentando custos e atrasos.

O transporte de fertilizantes também está em alta, com as importações alcançando 4,9 milhões de toneladas em outubro, um crescimento de 5,9% em relação ao mês anterior. Essa demanda reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura para evitar colapsos como o ocorrido no rio Tocantins.

Entidades do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destacam que episódios como este evidenciam a urgência de investimentos em infraestrutura. “O crescimento do agronegócio brasileiro depende diretamente de uma logística eficiente. A tragédia no rio Tocantins é um alerta para a necessidade de modernização das rotas de transporte e manutenção das estruturas existentes”, afirma a CNA em nota.

O Ministério dos Transportes já anunciou a abertura de uma sindicância para investigar o desabamento e prometeu reconstruir a ponte em 2025. Enquanto isso, o setor agropecuário pede soluções imediatas, como rotas alternativas e a implementação de medidas para mitigar os impactos sobre a logística da safra.

Embora críticas à expansão do agronegócio tenham ganhado destaque após o acidente, é crucial equilibrar o debate. O setor é um pilar da economia nacional, responsável por 25% do PIB e por grande parte das exportações brasileiras. Investir em infraestrutura adequada e eficiente não é apenas uma questão de atender às demandas do agronegócio, mas de assegurar que o crescimento econômico venha acompanhado de segurança, sustentabilidade e benefícios para toda a sociedade.

O desafio agora é transformar essa tragédia em um ponto de virada, priorizando investimentos estratégicos que garantam a competitividade do agronegócio no mercado global, sem negligenciar a segurança das comunidades locais e a preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA