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Botafogo empata com o Goiás e mantém sete pontos de vantagem na liderança

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O líder Botafogo empatou em 1 a 1, nesta segunda-feira (02.10), com o Goiás no Nilton Santos, em mais uma partida decepcionante para o time.

O gol de Lucas Halter aos 27 minutos do primeiro tempo abriu o placar para os visitantes.

Tiquinho Soares, que entrou no segundo tempo, empatou aos seis minutos da etapa final.

O resultado deixou o Botafogo com 52 pontos, mantendo a distância de sete pontos para os concorrentes ao título. O Bragantino assumiu a segunda posição, com 45 pontos.

Com esse empate, o Goiás subiu para a 16ª posição, saindo da zona de rebaixamento.

O Botafogo enfrentará o Fluminense no próximo domingo no Maracanã, enquanto o Goiás receberá o Bahia no sábado.

O técnico Bruno Lage foi vaiado pelos torcedores antes e durante a partida, já que o Botafogo não vence há quatro jogos consecutivos no Brasileirão.

O Goiás começou com força e pressionou o Botafogo nos primeiros minutos, levando perigo em suas investidas.

A equipe da casa tentou reagir, mas não conseguiu evitar o gol adversário. Tiquinho Soares, que entrou no intervalo, mudou a dinâmica do jogo e marcou um belo gol em apenas seis minutos em campo.

O Botafogo tentou virar o placar, mas esbarrou no travessão.

Destacamos as principais jogadas do jogo: Gabriel Pires errou na defesa aos 5 minutos, deixando Allano com uma boa chance, mas o goleiro Perri defendeu.

Aos 10 minutos, Diego Costa aproveitou um erro na saída de bola do Goiás, mas o goleiro Tadeu fez uma boa defesa. Lucas Halter marcou o gol para o Goiás aos 27 minutos do primeiro tempo.

Tiquinho Soares empatou o jogo aos 6 minutos do segundo tempo com um belo chute de fora da área.

O Botafogo teve uma chance perdida aos 18 minutos, quando Diego Costa finalizou de forma desajeitada e facilitou a defesa de Tadeu. O travessão impediu que o Botafogo virasse o placar aos 38 minutos, quando Tchê Tchê acertou a trave.

Fonte: Esportes

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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