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Casa de areia: MP investiga possível improbidade em doação de 10,6637 hectares à empresa da família do vice-governador

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O vice-governador de Rondônia, Zé Jodan, possui uma fortuna de R$ 46.119.565,00 (quarenta e seis milhões, cento e dezenove mil, quinhentos e sessenta e cinco reais), valor declarado  à Justiça Eleitoral.

A promotora de justiça Daeane Zulian Dorst, do município de Santa Luzia do oeste, instaurou procedimento preparatório para investigar possível prática de ato de improbidade administrativa decorrente da aquisição e doação irregular de um lote de terras naquele município à empresa privada Jodan Nutrição Animal, do grupo empresarial do vice-governador de Rondônia, José Atílio Salazar Martins, o Zé Jodan (PSL).

O lote em questão é o 55, no PIC (Projeto Integrado de Colonização) GY paraná, setor 2, com área de 10,6637 hectares, localizado naquele município. Fundada em 26 de dezembro de 2013, em Santa Luzia, a empresa Jodan tem como atividade principal a fabricação de alimentação para animais.

O quadro societário da empresa é composto por Fernando Gonçalves Martins, Alexandre Caliani Salazar Martins e Renata Gonçalves Salazar Martins, que seriam os atuais administradores da empresa a ser investigada pelo Ministério Público.

O vice-governador de Rondônia, Zé Jodan, possui uma fortuna de R$ 46.119.565,00 (quarenta e seis milhões, cento e dezenove mil, quinhentos e sessenta e cinco reais), valor declarado  à Justiça Eleitoral.

O extrato de portaria sobre a investigação foi publicado nesta terça-feira, 19, no Diário da Justiça.

EXTRATO DA PORTARIA PP 03/2019/PJSLO Feito: 2018001010081056. Data de Instauração: 08/02/2019 Promotoria de Justiça de Santa Luzia d’Oeste Promotor: Daeane Zulian Dorst Envolvidos: A apurar. Assunto: Instaura o Procedimento Preparatório Difusos e Coletivos, por conversão da Notícia de Fato n. 2018001010081056, com o objetivo de apurar possível prática de ato de improbidade administrativa, decorrente da aquisição e doação irregular do Lote 55, PIC Jy-Paraná, Setor 02, com área de 10,6637 hectares, do Município de Santa Luzia d’Oeste/RO à empresa privada JODAN NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA – ME.

TUDORONDONIA

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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