Agronegócio

CNA inaugura escritório em Dubai com foco nas exportações para o Oriente Médio

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Brasília (13/02/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) inaugurou, no domingo (13), um escritório de negócios em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante missão técnica ao país.

O foco da nova estrutura é dar suporte aos produtores e empreendedores rurais em ações de promoção, inteligência comercial e aproximação com parceiros estratégicos da região para ampliar e diversificar a pauta de exportações do agro brasileiro.

Na abertura do evento, o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, afirmou que a inauguração do escritório é uma oportunidade ímpar para o setor, e a escolha de Dubai demonstra a importância do mundo árabe para o agro brasileiro. “Temos a necessidade de continuarmos abrindo mercados, por isso inauguramos esse escritório estrategicamente em Dubai, terceiro bloco importador mais importante do agronegócio brasileiro”.

Gedeão Pereira ressaltou que o escritório em Dubai vai apoiar principalmente os pequenos e médios produtores e empreendedores rurais que buscam novos mercados para seus produtos. “A CNA entende a importância desse processo de auxiliar as exportações, principalmente para aqueles que não têm estrutura para chegar a um mercado como esse. Por isso, todas as entidades aqui representadas são fundamentais e necessárias para ajudar esses produtores a trilharem esse caminho.”

O embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Fernando Igreja, falou que o Brasil é um parceiro confiável e a cooperação de entidades como a CNA será importante para ampliar as exportações para a região.

“O escritório da CNA engrandece a presença do Brasil na região, que é cada vez mais um parceiro importante nas relações comerciais com os Emirados Árabes Unidos. Quando o mundo parou em 2020, o país procurou o Brasil e viu um parceiro confiável porque os produtores brasileiros cumpriram todos os seus compromissos. A vinda da CNA aumenta e reforça esse compromisso”, afirmou.

Comitiva da CNA em Dubai com a presença de empresários do agro brasileiro.

De acordo com o presidente da InvestSP, Gustavo Junqueira, a empresa compartilha dos mesmos objetivos que a CNA e contribuirá com a entidade no apoio às empresas do agro em todo o mundo.

“Trabalhamos todos os dias para que o setor privado brasileiro alcance os melhores negócios, as melhores oportunidades e os melhores mercados mundo a fora. Contem sempre conosco para seguir nessa parceria fundamental que é apoiar o agro e garantir que esse, que é o principal pilar da economia brasileira, continue gerando frutos para todo o Brasil”.

Também participaram da inauguração o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o deputado Sérgio Souza (MDB/PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meireles, o secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Tamer Mansour, o diretor de Negócios da Apex-Brasil, Lucas Fiuza, a coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, Sueme Mori, a coordenadora-geral de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Andressa Beig Jordao, o adido agrícola em Riade, Arábia Saudita, Adriano Perrelli, além de assessores técnicos da CNA, da InvestSP, da Apex-Brasil, e empresários rurais que fazem parte da missão da CNA.

Além da inauguração do escritório, a comitiva participa até o dia 18 de seminários e visitas a empresas, hipermercados, à Gulfood, maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, à Expo Dubai 2022, ao Centro Multi de Commodities de Dubai e ao porto local.

A Confederação tem outros dois escritórios internacionais que foram inaugurados na Ásia em 2021 e estão localizados em Xangai e Singapura.

Veja como foi a inauguração do escritório no link:

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
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Fonte: CNA Brasil

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Apesar das dificuldades, Mapa faz balanço positivo de 2024

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O Ministério da Agricultura (Mapa) fez um balanço de 2024 lembrando que 0 ano foi marcado por uma série de desafios, mas também avanços no agronegócio brasileiro. O Mapa frisou que o governo buscou reforçar políticas agrícolas para apoiar produtores e impulsionar a sustentabilidade do setor.

Um dos destaques de 2024 foi o lançamento do Plano Safra 2024/2025, que representa o maior volume de recursos já destinado ao financiamento agrícola no Brasil. Com um montante total de R$ 508,59 bilhões, o Plano incluiu R$ 400,60 bilhões para custeio, comercialização, investimentos e industrialização. Este aumento de 10% em relação ao ano-safra anterior reflete a confiança e o suporte contínuo ao setor, garantindo que os produtores tenham acesso aos recursos necessários para suas operações.

De acordo com o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, “2024 foi um ano de desafios, mas também um ano de grandes conquistas para o setor. Com o aumento nos recursos do crédito rural e políticas voltadas para o fortalecimento da produção, o Brasil continua a garantir a segurança alimentar e a competitividade global”. Uma das novidades do Plano foi o incentivo à produção sustentável, com taxas de juros mais baixas para sistemas de produção ambientalmente amigáveis.

O Rio Grande do Sul, um dos estados mais produtivos do país, enfrentou severas inundações em abril e maio deste ano, afetando severamente tanto as lavouras quanto a pecuária. O Ministério da Agricultura e Pecuária respondeu com ações de recuperação, incluindo a renegociação de parcelas de crédito rural e a liberação de recursos para mitigar os impactos. “O apoio fornecido é fundamental para ajudar os produtores a retomar suas atividades e garantir a continuidade da produção, especialmente em regiões que foram gravemente afetadas”, destacou o governo federal.

Outro grande passo dado pelo governo foi a sanção da Lei do Combustível do Futuro, que visa expandir o uso de combustíveis sustentáveis, como etanol, biodiesel e biocombustíveis. O programa prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2037 e uma redução estimada de 705 milhões de toneladas de CO2. “O Brasil é líder na produção energética graças à nossa rica base agropecuária. Pequenos, médios e grandes produtores são fundamentais para essa transição, que está conectada diretamente à terra e aos recursos naturais do país”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

O seguro rural também recebeu atenção especial em 2024, com uma significativa ampliação na subvenção ao prêmio do seguro. Até o momento, já foram comprometidos R$ 882 milhões, resultando na contratação de mais de 116 mil apólices que cobrem uma área de 6,3 milhões de hectares. As culturas mais beneficiadas foram soja, milho, café, trigo e pecuária. “Investimos pesado para garantir que o seguro rural esteja disponível e acessível para todos os produtores, oferecendo a segurança necessária para enfrentar os riscos naturais e garantir a estabilidade do setor”, afirmou Campos.

Além disso, o Rio Grande do Sul recebeu um crédito extraordinário de R$ 210 milhões para expandir a cobertura de seguro nas áreas afetadas pelas enchentes, abrangendo cerca de 26 mil produtores em 1,2 milhão de hectares segurados.

2024 foi também um ano de apoio específico para o setor cafeeiro, que recebeu R$ 5,7 bilhões através do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Com grande parte desses recursos já liberados, o setor está em expansão, oferecendo suporte financeiro e melhorando a competitividade no mercado global. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) publicou 400 portarias, abrangendo 33 sistemas de produção, para garantir a segurança e a sustentabilidade das culturas agrícolas no país.

O agronegócio brasileiro continua a ser um pilar vital da economia do país, impulsionado por políticas eficazes e investimentos estratégicos. 2024 mostrou que, apesar dos desafios, o setor está preparado para enfrentar as dificuldades e continuar crescendo, garantindo a segurança alimentar e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Com políticas robustas e o apoio contínuo do governo, o setor agropecuário brasileiro está bem posicionado para se manter como líder global em produção e inovação.

Fonte: Pensar Agro

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